sexta-feira, 22 de maio de 2015

CRISTÃO OU RELIGIOSO?




Para muita gente as palavras acima descritas são sinônimas, mas, se forem analisadas a fundo, verão que são apenas parecidas:

1º O religioso segue e obedece cegamente a um líder terreno, enquanto o Cristão mesmo compreendendo e acatando os princípios de autoridade eclesiástica, tem como sua referência maior a Cristo, procurando imitá-lo em tudo;

2º O religioso é ritualista, só está preocupado em seguir os dogmas impostos pela comunidade eclesiástica, já o Cristão é sensível a voz do seu Mestre e entende que o obedecer à Cristo é melhor que fazer sacrifícios de tolo, como afirmam as escrituras (1Sm 15.22);

3º O religioso estará sempre preocupado com a sua reputação diante dos homens. Jesus os chama de sepulcros caiados, muito bonitos por fora, mas do seu interior exala mau cheiro (Mt 23.27). O Cristão está preocupado em ter um coração puro e testemunhar de Cristo a todo tempo;

4º O religioso procura saber tudo acerca da lei e ensinar aos outros, mas o Cristão busca tê-la no coração e ensiná-la com o seu exemplo de vida (Sl 119.11);

5º O religioso pratica boas obras para poder entrar no céu, enquanto o Cristão as pratica porque aprendeu com o Mestre que deve amar ao seu próximo como a si mesmo e as boas obras serão um reflexo da sua atitude de fé em Cristo, tendo como “conseqüência” a salvação de sua alma (Ef 2.8-10);

6º O religioso impressiona aos homens pelo seu comportamento exteriorizado, mas o Cristão tocará o coração do Pai por expressões que brotam da alma, muitas vezes invisíveis aos olhos humanos (1Sm 16.7); e

7º O religioso pensa estar num patamar mais alto em relação àqueles que não cumprem os seus rituais, sentindo-se merecedor das bênçãos de Deus (Lc 18.10-14). O Cristão entende que foi alcançado pela misericórdia do Senhor e dela depende a cada momento de sua vida.

Os religiosos da época foram severamente advertidos por Jesus pelo seu comportamento e atitudes e Ele chegou a dizer que se a nossa justiça não excedesse “em muito” a dos escribas e fariseus, de maneira nenhuma entraríamos no Reino dos céus. Portanto a quem queremos imitar? O proceder daqueles religiosos ou seguirmos o exemplo de Cristo.

Soli Deo Glória.

Juvenal M. de Oliveira Netto




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