Existem venenos com ação
imediata e os que matam lentamente. Apesar de ambos levarem a morte, estes
podem ser ainda mais perigosos, pelo fato de não apresentarem sintomas
imediatos, ou seja, quando a pessoa percebe, já é tarde demais. Assim acontece
quando banalizamos progressivamente algo considerado vital para a nossa sobrevivência.
Não há sombra de dúvidas
sobre Jesus, o filho de José e Maria, nascido em Belém da Judéia, ser o homem
com maior supremacia na história da humanidade. Proporcionalmente a sua fama,
há o perigo eminente de torná-lo comum. Algumas religiões já fazem isso ao
considerá-lo como um grande profeta, apenas. Já se passaram mais de 2.000 anos
desde o seu nascimento e podemos chegar ao dobro desse tempo, ainda assim, ele
continuará a exercer sua essencialidade, se as pessoas atentarem para o fato de
possuir duas naturezas, a humana e a divina.
Todos os homens, em algum
espaço de tempo, passarão por situações embaraçosas. Até mesmo os mais ricos e
influentes terão que lidar com as suas limitações e necessitarão de alguém para
ajudá-los a solucionar os seus problemas. Se fizéssemos uma escala de zero a
dez, sobre a capacidade individual em resolver estes infortúnios, onde o zero
significasse a total impossibilidade diante deles e o dez, o inverso, qual o
nível máximo que um ser humano conseguiria alcançar?
Jesus, sendo Deus, saiu do
seu trono de glória e se vestiu de homem para compreender a fundo as estruturas
mais profundas da sua obra-prima (Jo 1.1-3). Por isso, além de possuir plenos
poderes no céu e na terra para fazer o que quiser, ele entende as nossas dores,
angústias, ansiedades e demais sentimentos e emoções, as quais muitas vezes nos
furtam a alegria e a esperança (Mt 28.18). Somente ele pode curar todas as enfermidades.
Até a natureza, com todas as suas complexidades, lhe está sujeita por inteiro,
pois é capaz de fazer o vento e o mar se aquietarem (Mt 8.27). Se pode fazer
tudo isso, não pode também mudar quaisquer circunstâncias que venham nos
sobrevir?
Sobretudo, quando
afirmamos que Jesus é a solução, nossa visão deve ir muito além da sua capacidade
em resolver situações difíceis dos indivíduos enquanto estiverem aqui na terra,
mesmo aquelas consideradas um milagre. O pior dos sofrimentos terrenos não pode
ser comparado com uma eternidade longe de Deus, o que a Bíblia chama de segunda
morte e inferno (Ap 2.11, 20.14). A morte é o maior inimigo dos homens e todos
terão que encará-la em algum momento. A boa notícia é que existe, sim, solução
para ela. O apóstolo João tem uma revelação sobre os últimos dias na terra e no
primeiro capítulo do livro de Apocalipse ele faz a seguinte narrativa sobre
Jesus:
“E
eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra,
dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último; E o que vivo e fui morto,
mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e
do inferno.” (Ap 1.17,18).
Diante do exposto acima,
concluímos existirem verdades que jamais poderão ser banalizadas. Assim como
todos pecaram e a morte adentrou no mundo, somente através do sangue de Jesus
conseguiremos o perdão do Pai e, assim, vencermos esse terrível inimigo (Jo
3.16-18, 14.6; At 4.12; Rm 3.23, 6.23, 10.9; I Jo 1.7). Jesus Cristo é a única
solução!
Juvenal Netto