Não é nada recente a maneira irresponsável como o homem lida com o fato de ter que assumir responsabilidades. Lá no Jardim do Éden, Eva lançou a culpa na serpente e Adão, no que lhe concerne, na sua esposa pela decisão errada que tomaram de forma consciente e inconsequente, a qual trouxe danos e sofrimentos irreparáveis para toda a humanidade.
Hoje,
nada mudou, estamos sempre terceirizando as responsabilidades. O acerto é devido
a nossa inteligência e esforços empregados, enquanto os dissabores e derrotas
sempre serão atribuídos aos outros. Culpamos a Deus, o diabo, o governo, a
família, mas, nunca reconhecemos que muitas coisas que nos sobrevém são
oriundos de nossas escolhas inadequadas. Importante ressaltar que não decidir
também é uma escolha, ou seja, ficar em cima do muro não nos isenta das
responsabilidades e de suas possíveis consequências.
Não
tenho dúvidas em afirmar que estamos há nove dias da eleição presidencial mais
importante dos últimos cinquenta anos. Se engana quem foca apenas nos aspectos pessoais
de cada candidato ou lhe confere uma importância exacerbada. Por mais que nos
esforcemos, quem conseguirá agradar todos a sua volta? O exemplo clássico dessa
realidade é o que fizeram com Jesus Cristo, único homem sem pecado e foi
sentenciado a morte no lugar de um ladrão chamado Barrabás. A grande questão é
o que esses dois candidatos representam e quais as resultâncias advindas de
suas gestões futuras.
Do
lado esquerdo está um que foi responsável pelo maior esquema de corrupção da
história da humanidade. Um dos líderes do chamado Foro de São Paulo cujo propósito
era implementar o comunismo em toda a América Latina. Comunismo esse que nunca
deu certo em lugar nenhum do planeta. Por onde ele passa deixa um rastro de
morte, miséria e caos. O comunismo somente no século passado matou mais de cem
milhões de pessoas, mais do que a soma entre as duas grandes guerras mundiais e
o holocausto sofrido pelos judeus. Temos exemplos atuais do que essa ideologia
é capaz, basta olharmos para os nossos vizinhos argentinos. A Venezuela, um dos
maiores produtores de petróleo que possuía uma economia estável, está com a
maioria da sua população vivendo abaixo da linha da pobreza depois que esse
regime dominou o país. Diariamente centenas deles entram em nosso território em
busca de sobrevivência. Apelo aqui para todos os cidadãos de bem que acredito
ser a maioria de nossa população. Que moral teremos para ensinar as futuras
gerações que roubar é errado se decidirmos apoiar um candidato condenado. Isso
mesmo, ele não é investigado ou está com processo em curso. Ele foi condenado
em três instâncias por mais de sete juízes e chegou a cumprir mais de um ano de
prisão em regime fechado. Só está solto e concorrendo as eleições graças aos
seus amigos indicados por ele e seu partido para ocupar uma cadeira na Suprema
Corte, os quais cancelaram todo o processo alegando que o CEP estaria
errado. Uma manobra que faz do nosso
país ser motivo de chacota em todo o mundo. Além de torná-lo elegível, todos os
seus crimes pelos quais fora condenado prescreverão, isto é, não ficará nem
mais um dia preso apesar de tudo que fez. Esse candidato se tornou mestre na
arte de mentir. A ideologia de seu Partido defende temas polêmicos, como, por
exemplo: o aborto; a liberação das drogas; a ideologia de gênero; a erotização
de crianças; a doutrinação nas escolas; o controle dos meios de comunicação; a perseguição
aos cristãos, como acontece hoje na Nicarágua; o crime organizado, que destrói
milhares de famílias, seja pela dependência química gerada pelo consumo das
drogas ou pela violência, fruto da luta por territórios e confrontos diários
com a polícia; a invasão da propriedade alheia e o cerceamento das liberdades
individuais. Esqueçam a figura de 2002 do “Lulinha paz e amor” que o tornou Presidente.
Nessa época eles estavam iniciando seu projeto de poder, atrapalhado alguns
anos depois pela operação Lava a Jato. Agora é outra realidade e ele está com
sangue na boca, basta acompanhar suas falas. Por que será que ele tem o apoio
dos banqueiros se afirma ser o candidato dos pobres? Outra mentira, pois é
comprovado que esses banqueiros enriqueceram muito mais durante o período em
que o seu Partido governava (2003-2016).
Do
lado direito temos um candidato que defende princípios antagônicos ao anterior.
Nosso país viveu mais de vinte anos sendo enganado por um mesmo grupo que tinha
como alvo se revezarem no poder. Entretanto, sentavam todos a mesma mesa, como
muito bem abordado pela Brasil Paralelo no episódio “Teatro das Tesouras” que tem
sido alvo de censura pelo STF. Simplesmente não existia oposição. A única
diferença é que alguns eram mais radicais que outros, entretanto, todos com
pensamentos marxistas. Este candidato
defende princípios pelos quais considero fundamentais para que uma sociedade possa
viver de forma saudável e próspera que são: a defesa da família, célula “mater”
da sociedade; o patriotismo, nos trazendo belas memórias do nosso fabuloso piloto
de fórmula 1, Airton Sena; o respeito a fé cristã; a desburocratização e
redução de impostos; o estímulo a competitividade entre as empresas privadas
gerando mais empregos e riquezas; a defesa de nossa soberania territorial e
riquezas minerais, principalmente na Amazônia. Nesses quase quatro anos de administração
fez muita coisa pelo país através de Ministros técnicos e competentes, sem indicações
partidárias como era antes. Só não fez muito mais devido à forte oposição enfrentada
principalmente por parte da grande mídia que o perseguia diariamente e só enxergava
pontos negativos. O STF, agindo não como guardiões da Constituição, mas como um
braço de pequenos Partidos vencidos no Parlamento, agravado pela omissão do
Senado em não por freios nas inúmeras decisões arbitrárias e
anticonstitucionais. Outra resistência partiu de algumas Instituições Públicas de
grande influência, como, por exemplo, o Ministério da Educação, resultado da doutrinação
e aparelhamento que receberam da esquerda nas últimas décadas.
Isso
posto, qual será a nossa decisão diante de caminhos tão opostos a serem
trilhados? Faço um apelo aqueles que votaram no “descondenado” no primeiro
turno. Reavaliem se vale a pena mesmo deixá-lo retornar a cena do crime, como
disse seu próprio vice, Geraldo Alckmin, num passado recente. Aqueles que não
votaram ou anularam seu voto, reflitam. Ao tomarem essa postura, estarão
consequentemente favorecendo o sistema corrupto que vem jogando sujo para
retornar as velhas práticas. O Brasil só não quebrou durante o
mensalão/petrolão, devido as suas inúmeras fontes de riquezas. Depois, não
adianta colocarmos a culpa pelo fracasso em Deus ou em quem quer que seja por
uma decisão errada. Lembre-se que estamos dentro desse gigantesco navio, chamado
Brasil, se afundar, todos morreremos. A responsabilidade pelo futuro de nossa
nação é minha e sua. Pense nisso!
Juvenal Netto