Em que lugar do planeta um preso condenado em um
processo e aguardando julgamento de inúmeros outros seria útil como garoto
propaganda ou cabo eleitoral? Eu acredito que todos já têm a resposta.
Exatamente, o que você está imaginando! Somente no Brasil isto é possível. Em
qualquer outro lugar do planeta, ninguém, em sã consciência, iria querer
vincular a sua imagem a de alguém nesta situação, principalmente, se a sua causa
fosse conquistar a simpatia e a confiabilidade do povo para ser eleito a um
cargo político.
O Partido dos Trabalhadores (PT) e seus aliados
e simpatizantes vem travando uma batalha ferrenha com a justiça, desembolsando
altas quantias na contratação de um verdadeiro exército de advogados, a fim de
poderem utilizar a pessoa do ex-presidente Lula na campanha do seu candidato ao
Planalto Central, o FERNANDO HADDAD. Esta semana, a Polícia Militar mineira
apreendeu uma grande quantidade de material de campanha eleitoral deste Partido,
justamente por estarem descumprindo uma determinação do TSE, ao utilizarem a
imagem do Lula como se ele fosse o candidato a presidente, ou seja, apesar de
todos os fatos negativos amplamente divulgados pela mídia, a avaliação deles é
que o Lula ainda consegue atrair muitos votos para os seus candidatos
(Presidente, Governador, Senador e Deputados).
Daí surge a seguinte pergunta: O que leva um considerável grupo de
pessoas a continuarem apoiando um homem com o perfil do Sr. Luiz Inácio Lula da
Silva?
A primeira hipótese seria a ingenuidade. O
simples operário e líder sindicalista do ABC paulista nos idos dos anos noventa
surgia como a grade esperança para a nação. As suas ideias e motivações eram,
aparentemente, entusiasmadoras, pois ele fazia o grande discurso da política
limpa e voltada para os mais pobres. Pregava a igualdade social a todo custo.
Naquela época, muitos se encantaram com as suas propostas, inclusive, eu.
Quando foi eleito, a priori, não decepcionou, pelo contrário, ele superou as
expectativas. O país crescia e começava a se destacar até mesmo diante de
outras economias mais consistentes. Só havia um porém, ninguém imaginava a que
custo tudo isto estava acontecendo. Na verdade ele estava gastando
irresponsavelmente o dinheiro público na compra dos “votos de cabresto”,
através dos programas sociais; facilitando o crédito para que as pessoas
tivessem uma falsa sensação de aumento do seu poder aquisitivo, comprando tudo,
desde imóveis até eletrodomésticos. Como aquela pessoa que utiliza todo o
limite do seu cartão de crédito sem se preocupar com a fatura que no futuro
virá. A consequência foi o aumento da dívida pública que, aliada a crise
econômica global na época, atingiu em cheio a nossa economia gerando uma enorme
recessão. Para alguns ingênuos, se ele voltar ao planalto hoje, tudo será como
na época em que esteve à frente do país. Só que não! Há um pequeno detalhe, a
fonte secou. Isto sem levar em consideração as questões relacionadas a
corrupção que será tratado mais a frente. Ainda falando sobre a ingenuidade, há
aqueles que acreditam demasiadamente em histórias de conspiração. Para estes o
pobre coitado do Lula é um perseguido político e tudo revelado a seu respeito
não passam de calúnias. Juízes, procuradores, Ministério Público, Polícia
Federal, todos eles são um bando de conspiradores burgueses que querem cortar o
barato do povão. Sinceramente, acredito que apenas uma pequeníssima parcela dos
apoiadores do PT e CIA, poderiam ser consideradas como ingênuas, diante da
quantidade de matérias divulgadas em todos os meios de comunicação de forma
maçante.
A segunda hipótese seria o analfabetismo, no
sentido mais amplo da palavra. Pessoas não alfabetizadas; que não possuem a
mínima instrução; pessoas totalmente alienadas do mundo real; pessoas
desprovidas de qualquer senso crítico. Com todas estas características, ainda
tenho dificuldade em acreditar que esta incapacidade seja suficiente para
mantê-los sobre a prisão desta ideologia diabólica implantada no país em doses
homeopáticas, a partir do chamado “Foro de São Paulo”. Meu pai era um homem que
mal conseguia assinar o próprio nome, no entanto, caso ele ainda estivesse
vivo, duvido que continuasse apoiando um sujeito como o Lula e seus discípulos.
Ele era de uma época em que um fio do seu bigode possuía mais valor que um
documento registrado em cartório.
Traduzindo, ele prezava pela sua palavra, pela verdade, pela
honestidade, enfim, por princípios e pelos bons costumes, mesmo sendo um homem
com baixíssima “cultura”. Por isto, tenho dificuldade em aceitar que o motivo
de alguém permanecer cego pelo PT, seja este.
A terceira e última hipótese aqui apresentada
seria uma questão de mau-caratismo mesmo, que acredito ser o maior motivo pelo
apoio incondicional ao líder latino-americano da Esquerda. Mau-caráter é um
adjetivo que qualifica o indivíduo que apresenta um caráter negativo,
duvidoso, capaz de praticar atos desleais, maldosos e traiçoeiros. Uma pessoa
mau-caráter não é considerada confiável e honesta. A cultura brasileira formada
no decorrer dos séculos, desde a chegada dos portugueses, contribuiu muito para
formar o perfil do típico “cidadão brasileiro”. Aquele que quer sempre dar um
jeitinho nas coisas; pegar um atalho; burlar as leis; subornar o guarda;
fazer um “gato” na rede de água, de energia elétrica e internet; não pagar
ingresso ou cambiá-lo; sonegar impostos, apesar do incentivo dado pelos
governantes através dos valores abusivos; e muitos outros comportamentos
reprováveis. Muitos que criticam os políticos corruptos, não têm moral para
fazê-lo, pois, agem da mesma maneira, daí, torna-se comum ouvirmos frases do
tipo “ele rouba, mais faz”. Frases como esta precisam ser extirpadas do nosso
vocabulário se queremos progredir e vencermos este câncer chamado corrupção. O
sábio dos sábios, Jesus de Nazaré contou uma parábola, onde ele usa a seguinte
expressão: “Disse-lhe o senhor: Muito bem servo bom e fiel; foste fiel no
pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mt 25.23). Ele
queria dizer que o grande teste para a fidelidade não são nas grandes coisas,
pelo contrário, quem é fiel nas mínimas, tem uma grande probabilidade de ser
também nas grandiosas.
Desta forma, me desculpem a franqueza, a razão
pela qual uma pessoa apoia um candidato para presidir a nossa nação, mesmo
sabendo que ele é envolvido em esquemas de corrupção é, na maioria das vezes,
por possuir um caráter duvidoso. Se quisermos vencer as crises, progredirmos e
avançarmos, precisamos passar uma borracha no passado e darmos um basta na
corrupção que é hoje o nosso maior problema, agindo como um câncer agressivo
que levará o paciente a morte em pouco tempo. Bolsonaro é o único candidato em condições de vencer que nunca se
envolveu em esquemas de corrupção. Prova disto é que fez questão de permanecer
sozinho e correr o risco de perder a eleição a ter que fazer acordos com partidos
e políticos inescrupulosos para chegar ao poder. Bolsonaro representa a “ORDEM
E O PROGRESSO”, frase que está estampada em nossa bandeira que é verde e
amarela e jamais será vermelha. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos!!!!
Juvenal Oliveira