sexta-feira, 15 de julho de 2022

O ESTABLISHMENT E O SI$TEMA ELEITOR@L BRASILEIRO

 


Sociedades muito mais antigas que a nossa já compreendiam o poder que exerce a informação num contexto geopolítico, seja ele global ou regional. Com o advento do avanço tecnológico, principalmente, a internet, um sistema que evolui a velocidades que superam a da luz, a informação passou a exercer um papel ainda mais expressivo e preeminente.

Desde a sua invenção no início do século passado, a televisão sempre foi um poderoso instrumento de informação. Lógico que suas finalidades eram muito amplas e atingiam inúmeros objetivos. Entretanto, o establishment percebeu rapidamente que ela poderia ajudá-lo a conquistar com mais rapidez as suas metas sempre muito ambiciosas. Ela começou a ser utilizada como um grande poder não apenas para o entretenimento ou a informação, mas, principalmente para a manipulação das grandes massas. Filmes, telenovelas, comerciais e demais atividades começaram a influenciar no modo de pensar e agir das comunidades. Como um boiadeiro que conduz sua manada na direção desejada e o coloca preso num enorme curral pelo tempo que julgar necessário; com um detalhe, sem machucar nenhum deles, ou seja, transmite confiança a ponto de não esboçarem nenhuma reação contrária.

No final do século passado a internet começou a evoluir rapidamente e mudou o cenário global. A televisão perdeu o seu reinado e as informações começaram a circular mais independentes. Essa realidade se torna muito nítida quando comparamos pessoas que recebem informações exclusiva ou predominantemente dos canais televisivos, daquelas que, além destes meios, acessam as redes sociais e acompanham jornalistas independentes, como, por exemplo, Alexandre Garcia, um dos profissionais da área mais inteligentes que conheço.

A grande mídia hoje é patrocinada não apenas pelos seus anunciantes, mas, por bilionários, isto é, perdeu sua personalidade, autenticidade e passou a ser um instrumento extremamente manipulador e sem limites. Transformam fatos em fake, distorcem, enfim, mentem descaradamente sem constrangimento algum. Em relação à confiabilidade das urnas eletrônicas brasileiras, ela está em sintonia com o que é dito pela nossa Suprema Corte. Ministros que tem agido como políticos, profissionais da área de saúde, etc., menos como guardiões da nossa Constituição. Comportamentos que nos levam a acreditar que também foram recrutados pelo establishment, talvez, a peso de toneladas de ouro.  Por que não querem aperfeiçoar o Sistema Eleitoral e torná-lo mais eficiente, transparente e confiável? Todo equipamento eletrônico precisa ser atualizado e aperfeiçoado constantemente. Os Bancos gastam bilhões em segurança por ano para mitigar os riscos de invasões e diminuir perdas. Se a versão de nossas urnas é tão evoluída, por que apenas mais dois países, Bangladesh e Butão, além do Brasil a utilizam no mundo inteiro? Por que fogem dos debates e ainda mentem, tentando manipular a população ao fazerem crer que a ideia seria abandonar as urnas eletrônicas e voltarmos as cédulas em papel? A proposta não é esta e sim aperfeiçoar as existentes de modo a torná-las auditáveis, algo que é impossível nas atuais. Por que querem esconder o fato de um ‘hacker’ ter acessado os computadores do TSE e lá permanecido por meses durante um período de eleições? São perguntas cruciais que até agora nenhum Ministro palestrante tentou responder convincentemente à população brasileira. Esse comportamento acaba deixando o povo ainda mais desconfiado com o que estaria por trás de tudo isso. Seria apenas expor um erro cometido e abalar suas reputações e tocar em seus superegos? Ou há algo de mais grave e podre por detrás de tudo isso?

Manipular as urnas em relação à eleição presidencial seria pouco provável. O homem é um fenômeno nas ruas. Retirá-lo do jogo dessa maneira, poderia incendiar o país. Onde ele chega é ovacionado pelas multidões de norte a sul contradizendo a maioria das pesquisas, enquanto seu maior oponente, um “descondenado”, não consegue nem descer para almoçar no restaurante dos hotéis em que se hospeda. Essas pesquisas fraudulentas são mais um presságio de que algo muito errado pode estar prestes a acontecer. A única forma do sistema impedir sua reeleição seria o impedindo de concorrer, algo que não é tão difícil assim de acontecer, tendo em vista, o poder que esses caras têm. Depois que os vimos colocarem o “Bidê” no trono, não podemos subestimá-los jamais.  O povo brasileiro precisa estar muito atento e não se deixar manipular ou ser conduzido como manada. Olhemos para a triste realidade em que vivem nossos “hermanos” argentinos e venezuelanos. Será que foram enganados? Nossa liberdade há muito tempo não era tão ameaçada como nesse momento. Na verdade, infelizmente, não podemos afirmar que vivemos numa democracia.

Outra hipótese que não pode ser descartada seria a intenção de alterar os resultados não em relação à eleição presidencial, mas, referentes a dos Senadores e Deputados Federais. Os “iluministros” tem consciência da rejeição que sofrem nas ruas e do quanto foram longe demais ao descumprirem a Constituição. Estão convictos que o único remédio Constitucional a ser aplicado para serem retirados de lá sem desestabilizar o país só poderá vir por iniciativa do Senado. Entretanto, um candidato a presidência com tamanha influência e popularidade pode eleger muitos Senadores e Deputados, mudando a configuração do Congresso Nacional. Um novo colegiado de Senadores Fichas Limpas, ou seja, livres das ameaças dos togados e alinhados com o futuro Presidente colocaria um fim a essa ditadura imposta por alguns Ministros do STF. Mais do que isto, poderia ainda os destituir dos seus cargos e colocá-los nos seus devidos lugares que é uma Instituição Penitenciária, adequado para todos aqueles que cometeram crimes. O dono do Brasil é Deus que outorgou seus cuidados ao seu povo e não a um determinado grupo por mais influente e poderoso que possa ser.

“O preço da liberdade é a eterna vigilância.” (Thomas Jefferson)

Juvenal Netto

quarta-feira, 6 de julho de 2022

ISENÇÃO É MESMO A SOLUÇÃO?

 


Um dos mecanismos de defesa do nosso organismo contra a possibilidade de entrarmos em lutas que poderão nos trazer desgastes físicos e emocionais é a de adotarmos a estratégia da fuga ou de uma suposta neutralidade. Primeiramente, a ideia aqui não é julgar as pessoas que adotam essa conduta, seja frequente ou ocasionalmente, tendo em vista o pressuposto de que cada um conhece os seus limites, bem como as circunstâncias do momento em que está passando. Entretanto, quando nos deparamos com perigos iminentes, é aconselhável avaliar suas consequências, a curto, médio e longo prazos e, ainda, quais os seus alvos em potencial. Uma avaliação displicente pode levar o indivíduo a subestimar o perigo e acreditar que ele não será objeto desse arqui-inimigo, muitas vezes por realizar uma análise considerando apenas o tempo presente.

Nossa geração está passando por um período crítico de mudanças comportamentais que, dependendo da postura a ser adotada por cada cidadão, o resultado pode ser catastrófico. Em qualquer guerra o tempo de reação deve andar junto as estratégias a serem empregadas. Uma tática excelente utilizada de forma precipitada ou tardia pode torná-la ineficiente. O que se percebe é que as pessoas não conseguem distinguir com clareza o básico de um conflito: quem são seus verdadeiros inimigos? Isto é extremamente estratégico para ambos os lados. Quando eles não se mostram claramente, induzem as pessoas a lutarem entre si, ou seja, o bem lutando contra ele mesmo. Um exemplo claro dessa realidade é o que acontece entre os cristãos. O embate vai muito além da política e de seus representantes e não está restrito a religião. Não se trata apenas de uma ideologia ou posicionamento seja ele classificado como de “direita” ou de “esquerda”. Também não é exclusividade da sociologia ainda que ela ocupe um papel preponderante nesse assunto. Tratá-lo como um comportamento conservador ou progressista é mascarar a questão.  

É notório que as civilizações experimentam constantes evoluções em abrangentes áreas e não há nada de errado nisto, entretanto, alguns critérios, conceitos, padrões comportamentais, etc., evoluíram ao longo dos séculos e após erros e acertos, chegou-se a definições muito claras, principalmente quanto ao conceito do que é “certo” e “errado” em se tratando da vida em comunidade. As mudanças que querem nos impor a força, a princípio, não parece nada aperfeiçoador, evolutivo, muito pelo contrário, é retrogrado, diria, imbecil. Só pelo fato de ser forçado já seria o suficiente para ficarmos muito atentos.

Não podemos cair na armadilha de tratar o ser humano como uma espécie de subclasse, dividindo-os em hetero e ‘homo’, quanto a sexualidade; brancos e negros, quanto a raça; pobres e ricos, quanto a sua condição socioeconômica; homens e mulheres, quanto ao seu gênero, etc. As leis e regras que regem uma sociedade deve utilizar como pilar o princípio básico, lógico e imutável que é o valor de uma vida, independentemente de qualquer outro aspecto que tentem classificá-la para, posteriormente, inseri-la num determinado grupo. Não existe esse conceito equivocado de lutas pelas minorias. Numa sociedade civilizada e evoluída as minorias sempre serão respeitadas, não obstante, onde houver divergências, o que prevalecerá será a vontade da maioria, ponto. Não se pode atender determinadas reivindicações dessas minorias em detrimento do prejuízo das maiorias, como, por exemplo, obrigar crianças e adultos de sexos distintos a utilizarem os mesmos banheiros públicos. Exceto se houvesse um consenso onde a maioria concordasse voluntariamente com tal postura. Outro fator polêmico, dentre muitos outros, é a tentativa de banalizar o valor da vida, tentando de todas as formas legalizarem o aborto, enquanto supervalorizam aqueles que cometeram crimes e causaram enormes prejuízos à população com o discurso hipócrita de que são vítimas da sociedade, por isso não podem ser penalizados, ou seja, dois pesos e duas medidas. Em todas essas polêmicas, por trás há sempre a tentativa de transformar o certo em errado e vice-versa.

Isto posto, pelos desdobramentos que acarretarão prejuízos incalculáveis a vida de todos nós se esse sistema pernicioso prevalecer, acredito que a isenção ou a neutralidade não é uma atitude inteligente e saudável a ser tomada por nenhum de nós. No entanto, existem várias formas de lutarmos contra ele e você não precisa obrigatoriamente ter de ocupar a linha de frente. O que eu posso fazer, talvez você me questione após ler este texto? Procure estar bem informado. Infelizmente, hoje isto não é possível apenas acompanhando a grande mídia. Procure ler bons livros. Acompanhe as notícias pelas redes sociais. Não acredite de imediato em tudo que vê, ouve e lê. Aprenda a avaliar os fatos e as fontes e compartilhe com seus amigos. Não negocie princípios e valores éticos e morais. Valorize mais o seu voto, principalmente em relação à eleição de Senadores e Deputados Federais, lembrando ser do Congresso Nacional o local de onde saem todas as leis que regem nossa nação.

Que Deus abençoe todas as famílias desta amada Pátria verde e amarela!

Juvenal Netto