Você sabe quem disse recentemente que o Brasil é
a terra da promessa? Deve estar pensando que isto é coisa de algum pastorzinho
neopentecostal, não é mesmo? Mas, apesar dos cristãos brasileiros usarem muito esta expressão,
desta vez, quem afirmou isto foi alguém de fora dos nossos arraiais religiosos. Nada
mais nada menos que o premiê israelense Benyamin Netanyahu, de acordo com o site
da “folha.uol.com.br”, em matéria sobre a sua visita ao Brasil para a posse do
presidente eleito, Jair Messias Bolsonaro.
Netanyahu é simplesmente o Primeiro-Ministro de
um país territorialmente minúsculo; que possuía num passado recente a maior
parte de suas terras improdutivas, formadas por grandes desertos. Um povo que
até o século passado nem sequer era reconhecido como nação. Só fazendo um
parêntese, diga-se de passagem, que um brasileiro teve um papel decisivo para que
isto se tornasse realidade, pois foi Osvaldo Aranha que presidiu a II Sessão da
Assembleia Geral da ONU que reconheceria Israel como Estado, em 1947. Uma nação
que passara por várias guerras e perseguições, sendo o holocausto a mais
conhecida de todas, onde milhares e milhares de judeus foram mortos pelos
nazistas alemães. Venceram em apenas seis dias de guerra os países árabes
circunvizinhos. Hoje, este homem é líder de uma nação respeitadíssima em todo o
mundo, apesar de toda a escassez de meios. País forte na economia, na área tecnológica
e que faz parte do seleto grupo que detém armas nucleares. Na verdade a sua
frase foi ainda mais abrangente, pois antes de afirmar que nós somos a terra da
promessa (se referindo ao futuro), ele disse que Israel é a terra prometida,
fazendo menção a narrativas bíblicas.
O que levaria um homem com tamanha experiência,
conhecimento e autoridade fazer tal declaração? Será que ele está apenas
querendo fazer a política da boa vizinhança, tendo em vista, que os nossos governos
antecessores se distanciaram de seu país? Será que ele quer conquistar algum
tipo de vantagem ao se aproximar de nós? Tudo isto é possível, mas, acredito piamente
que ele só estava fazendo uma comparação lógica sobre as realidades que envolvem
os dois países. Se o seu com todos os obstáculos, perseguições milenares e
pouquíssimos recursos naturais conseguiu chegar aonde chegou, imaginem o nosso.
Somos um país-continente, com a quinta maior
área territorial do planeta; de toda esta área, a maior parte é composta por
terras produtivas, inclusive, somos o maior produtor de café, açúcar e outros; o
segundo maior produtor de soja, carne bovina e de frango do mundo, só perdendo
para os Estados Unidos. Temos a maior reserva de nióbio da terra, um tipo de
metal leve e mais forte que o aço, caríssimo utilizado na fabricação de
foguetes aeroespaciais e muitas outras coisas. Estamos entre os dez países do
mundo com a maior reserva de água doce. Temos a quinta maior reserva de minério
de ferro. Estamos entre os quinze países com a maior reserva de petróleo.
Possuímos um clima abençoado por Deus, com uma imensa biodiversidade. Não sabemos
o que é um furacão. Raríssimos abalos sísmicos registrados até o presente. Uma
baixíssima probabilidade de sofrermos ataques terroristas.
Por isto, e muito, muito mais, chegamos ao
reconhecimento internacional de que somos uma grande promessa para o futuro. O
que nos compete agora é tornarmos estas estimativas em realidade através do
investimento maciço em educação, na infraestrutura dos portos, a fim de
facilitar as exportações; adotar medidas que venham a proteger as nossas riquezas,
tais como o investimento em tecnologia, o fortalecimento das nossas Forças
Armadas e a adoção de políticas externas protecionistas. E, finalmente, nos
aliarmos a países que tenham o que nos oferecer, como é o caso de Israel. Uma
parceria que tem tudo para dar certo, pois, a maioria dos brasileiros reconhece
e adora o mesmo Deus que tem abençoado sobremaneira a Israel no decorrer da
história.
Juvenal Oliveira
Deus está no controle!
ResponderExcluirCom certeza, existe uma multidão de fiéis que clamam diuturnamente para o seu agir neste país.
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