Para nós brasileiros 2018 tem tudo para entrar
para a história como sendo o ano do encerramento de um ciclo, que começou muito
bem, inclusive, agradando a cerca de oitenta por cento da nossa população. A
inflação estava controlada; a economia crescendo, disseram até que a nossa
dívida externa, que era um assunto que nos assombrava há décadas, estava
liquidada. Uma facilidade enorme de crédito, facilitando a compra desde a casa
própria até os eletrodomésticos, tudo sendo pago em suaves prestações e
endividando a muitos. Vários programas de assistência social, do FIES ao
Auxílio-reclusão, tudo pago por uma parcela da sociedade ao custo de altíssimos
impostos. Na área do entretenimento tivemos nada mais nada menos que uma copa
do mundo, com a construção de vários estádios e a reforma de outros, todos com
obras superfaturadas e que se tornariam grandes elefantes brancos. Tivemos
ainda as olimpíadas, que também não deixou legado algum. Para completar a farra
com o dinheiro público suado de muitos, foram criados incentivos culturais
através da lei Rouanet, onde artistas famosos fizeram a festa da galera com
shows a preço de ouro, tudo para trazer alegria e satisfazer os brasileiros mais
sedentos por diversão. Era tudo muito bom para ser verdade, não é mesmo? Mas,
dentre tantos erros cometidos pelo grupo que estava no poder, aliados a crise
econômica global, um deles foi a bancarrota, a instalação de um sistema de corrupção
sistêmica, encerrando este ciclo com uma grava crise. Paulinho Gogó, no programa A Praça é Nossa, do SBT, faz uma
colocação genial sobre a corrupção no Brasil. Ele diz que lhe perguntaram se os
ladrões no Brasil roubavam desde “GAROTINHO”. Ele respondeu que não, mas, desde
“CABRAL”. Perguntaram ainda se estes ladrões tinham mão grande. Ao que
respondeu, não, mas, “PEZÃO”. Fazendo uma alusão aos ex-governadores do Rio de
Janeiro envolvidos em escândalos de corrupção sucessivamente e que este comportamento desonesto começou muito cedo no Brasil. O Ministério
Público e a Polícia Federal nunca antes tiveram tamanho protagonismo, sendo
citados frequentemente nos telejornais com reportagens sobre prisões de pessoas
relevantes envolvidas em escândalos e mais escândalos de corrupção. Mas, vamos
virar esta página definitivamente e, finalmente, a prisão do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, chefe desta quadrilha, veio para nos dar esta esperança.
Este ano tivemos eleições e o resultado das
urnas mostrou o tamanho da insatisfação do povo com os políticos e a maneira
suja como eles tem se comportado; o último presidente militar, João Figueiredo,
antes de deixar o governo, já previa esta triste realidade que estaria por vir.
Muitos caciques foram alijados da vida pública e o grupo que estava no poder há
décadas, representado por inúmeros partidos, foi finalmente derrotado. Uma
eleição conquistada a preço de sangue, pois o candidato vencedor saiu com uma
cicatriz gigantesca na barriga devido a uma tentativa de homicídio realizada
por um militante “isolado”, segundo o Ministro da Segurança Pública, Raul
Jungmann, acreditem se quiser.
As eleições terminaram e agora já não importa
mais quem venceu ou perdeu, mas, o que os eleitos farão em prol de nosso povo.
Por isto, devemos dar as mãos e pedir a Deus que dê sabedoria aos novos integrantes
do Executivo e Legislativo. Pensemos no Brasil como um grande barco onde todos
nós fazemos parte desta tripulação, se porventura ele vier a naufragar, afundaremos
todos. Isto precisa ficar bem latente em nosso raciocínio.
Talvez uma das mudanças precise acontecer não
apenas no topo da pirâmide, representada por aqueles que exercem algum tipo de
autoridade sobre as multidões, mas, sobre cada um de nós, cidadãos comuns;
mudança esta que nos leve a parar de querermos viver a custa do Estado e, pior,
sem muito esforço e levando vantagem em tudo. Que passemos a nos predispor para
que sejam viabilizadas e implementadas as mudanças necessárias para o bem
comum. Compreendermos a importância que temos ao fazermos parte da engrenagem
desta imensa máquina, chamada Brasil.
As famílias devem voltar a ter o seu lugar de
destaque, pois elas são o embrião da sociedade. Precisamos admitir que o
divórcio é extremamente danoso, por isto, devemos lutar com afinco para
salvarmos os casamentos, principalmente, quando há filhos menores envolvidos. Em relação à educação dos filhos, na prática, está
provado que esta forma de ensina-los sem limites e fazendo-lhes todas as suas
vontades não está dando certo. Com a maioria das mulheres hoje trabalhando e
disputando com os homens o seu espaço no mercado de trabalho, é preciso que se
discutam meios de amenizar os danos causados as crianças de até seis anos de
idade pela ausência dos seus pais. Outro problema extremamente grave e
diretamente ligado a desestrutura familiar é o consumo de drogas que alimenta o
tráfico, gerando violência e morte. Precisamos dar as mãos e lutarmos contra
ela antes que nos mate a todos. Mais de setenta por cento dos homicídios estão ligados
direta ou indiretamente ao consumo de drogas. Alguém pode pensar que este
problema é apenas do vizinho, até que ele adentre ao seu lar, detalhe, sem
pedir licença. As drogas não selecionam suas vítimas, prova desta triste realidade
são as inúmeras famílias, de variadas classes sociais, que lutam desesperadas com
esta situação. Por isto, devemos unir as nossas forças para combatê-la, ou pelo
menos reduzir os seus danos através da adoção de políticas públicas adequadas.
É preciso que haja um choque de racionalidade
para compreendermos que as coisas não vão melhorar em curto prazo, independente
de quem esteja governando. O estrago causado pelo Partido dos Trabalhadores
(PT) e companhia foi grande demais e atingiu nossos alicerces. Temos um rombo
no orçamento e medidas antipopulares talvez tenham que ser implementadas. Mas,
temos potencial para superarmos todos estes desafios. O nosso país é riquíssimo,
só nos falta uma boa gestão, honestidade, altruísmo e muita vontade de trabalhar.
Entremos então em 2019 com fé e confiança em
dias melhores e de muitas mudanças. O passado deve nos servir apenas como
corretivo para não cometermos mais os mesmos erros. Compre uma agenda nova e ao
olhar para ela, lembre-se que ela estará em branco e que caberá a mim e a você
preenche-la com projetos, sonhos, metas, e, acima de tudo, disposição para
realizar coisas novas que façam valer a pena cada dia a ser vivido neste novo
ano que ora se inicia. Vamos, com a ajuda de Deus, escrever uma nova
história.
Um feliz 2019 para todos os nossos amigos!!!
Juvenal Oliveira e família
Um excelente 2019.
ResponderExcluirMuita esperança e fé.
Com certeza, como afirmam as escrituras: Sem fé é impossível agradar a Deus, pois se faz necessário que aquele que se aproximam de Deus creia que ele existe e que é galardoador de todos que o buscam.
ExcluirCreio que você Juvenal, sintetizou muito bem as caracteristicas e as perspectivas para um novo VIVER... estamos livres da velha estrutura e precisamos caminhar para uma nova estrutura de VIVER... Precisamos fazer dever a pena e ajudar ... eu escolho "VIVER XV"... UM GRANDE ABRAÇO !
ResponderExcluir* "valer a pena e ajudar"
ExcluirBoa escolha Pastor, que o Senhor faça prosperar a sua obra naquele lugar e que muitas vidas sejam salvas, restauradas e edificadas pela sua instrumentalidade. Soli Deo Glória!!
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