sábado, 26 de setembro de 2020

ENCONTROS NOTÁVEIS – SÉRIE V

 


Na mesma proporção que a população mundial cresce, tal fenômeno acontece com relação ao esfriamento relacional entre os seus habitantes. Tem sido usual se levantarem grupos extremamente preocupados com o trato dos animais, não que essa atitude seja errada, mas, é paradoxal quando esse sentimento sobrepuja a importância a ser dada aos próprios humanos. Convido vocês a conhecerem melhor a história de um centurião, o qual se sensibiliza profundamente com o estado de saúde de um de seus criados (Mt 8.5-10; Lc 7.1-10).

Os evangelhos de Mateus e Lucas descrevem o encontro de um oficial romano, intitulado por centurião, pois, comandava uma centena de soldados, com Jesus. A Bíblia não fornece mais informações a seu respeito, nem sequer menciona o seu nome. Tudo o que os evangelistas afirmam é que dentre os seus inúmeros servos, um estava terrivelmente enfermo. Ele ouviu que Jesus estava entrando em Cafarnaum. Nessa época, toda a Palestina se encontrava alvoroçada pelos grandes sinais e prodígios realizados pelo Messias. Pense comigo, será que aquele cidadão não tinha outros problemas mais desafiadores a serem resolvidos? Dilemas envolvendo a sua própria vida, de parentes ou até mesmo de pessoas “mais importantes”, atinentes ao seu seleto ciclo de amizades, tendo em vista que exercia um cargo de destaque na cidade? Ter a oportunidade de um encontro com alguém, o qual possui plenos poderes não é algo que acontece todo dia, não é mesmo? Você “queimaria um cartucho” desses para interceder por um serviçal? O Dr. Lucas é mais acurado e conta que o centurião manda uma comitiva composta por anciãos judeus, de modo a suplicar a Jesus pela cura do seu servo. Quando o Mestre está se aproximando do seu endereço, chega outro grupo de amigos seus, com mais uma mensagem. Agora ele manda dizer que não era digno de recebê-lo em sua casa, mas, que bastaria uma palavra sua e o seu servo seria imediatamente curado. O que levou Jesus a atender o pedido daquele comandante romano? Veremos a seguir algumas virtudes, as quais impressionaram sobremaneira a Cristo, de modo a impulsioná-lo a atender aquela petição.

Um grupo de anciãos insiste com Jesus para ajudar o centurião, lhe dizendo que ele era amigo dos judeus, inclusive, teria ajudado a construir uma sinagoga. Jesus observou que ele possuía uma boa reputação, a qual não se caracteriza por aquilo que afirmamos ser e sim pelo que os outros testificam a nosso respeito. Melhor ainda do que ter uma boa reputação diante dos homens é obtê-la diante de Deus. Só para refletirmos, como anda a minha e a sua?

Mesmo sendo um alto representante do imperador romano, colocou-se como indigno de receber a Jesus em sua casa. Tinha autoridade, inclusive, para determinar o seu comparecimento, não obstante, se posicionou humildemente. Todo aquele que se humilhar, será exaltado! (Mt 23.12)

Foi capaz de sentir a dor do seu criado, algo que o Mestre conhece muito bem, pois, a compaixão é inerente a sua natureza. Como o mundo está carente de pessoas cheias de compaixão! Gente que sinta a dor do vizinho. (Mt 9.36; Lc 7.13; Mc 1.41)

Como comandante militar, afirmou que os seus soldados o obedeciam fielmente, sem questioná-lo, como um dos princípios intrínsecos a sua profissão que é o exercício da autoridade. Acreditou fielmente que Jesus também a possui diante de quaisquer circunstâncias, em especial daquela enfermidade que atingia o seu criado. — Basta uma palavra sua e ele será curado. Que fé era aquela minha gente! (Is 43.13; Mt 8.27)

Para o centurião, o seu criado não era apenas um executor de tarefas, mas, um ser humano digno de ser cuidado adequadamente. Jesus se identificou com ele, pois, sabe melhor do que ninguém o que significa amar o próximo, chegando ao ponto de dar a sua vida por ele. (1Jo 3.16)

A sua atitude altruísta deslumbrou o Senhor, tendo em vista que o centurião poderia ter agido de forma individualista, no entanto, priorizou a necessidade alheia. Deus se alegra quando nos importamos com o sofrimento dos outros, muito mais ainda quando nos mobilizamos para ajuda-los. (Lc 10.30-37)

Logo, o exemplo de vida daquele centurião ecoa pelos séculos e deve servir como inspiração para todos nós, principalmente, nos momentos em que estivermos passando por algum vendaval e necessitarmos do agir de Jesus.

 

Juvenal Netto

domingo, 20 de setembro de 2020

ENCONTROS NOTÁVEIS – SÉRIE IV

 


Grande parte dos problemas que nos afligem estão ligados não as nossas próprias vidas, mas, a de alguém bem próximo a nós. Para algumas pessoas a dor de um familiar chega a ser mais intensa e desconfortante do que se ocorresse nela. Quem nunca ouviu o pronunciar da seguinte frase: — Como eu gostaria que este problema estivesse acontecendo comigo e não com ele (a). Os evangelhos de Mateus e Marcos narram a história de uma mulher, a qual se encontrava desesperada pelo estado crítico em que se encontrava a sua filha (Mt 15.21-28; Mc 7.24-30).

Marcos, sem mencionar o seu nome, a chama de a mulher siro-fenícia, provavelmente se referindo a região onde ela habitava. O evangelista narra que ela ouviu falar a respeito de Jesus, se aproxima dEle e, se prostrando aos seus pés, lhe suplica que expulsasse um espírito imundo, o qual assolava a sua pequenina. Mateus nos oferece mais detalhes, afirmando que os seus discípulos chegaram a sugerir ao Mestre que a despedisse, pois, estaria se tornando inconveniente. Ela não desiste e vence a primeira obstrução, daqueles que deveriam incentivá-la a continuar buscando, mas, que ao invés disso, a desencorajavam. Talvez você também tenha que ultrapassar alguma barreira como essa, como, por exemplo, a de algum religioso que se acha muito íntimo de Jesus, lhe dizendo o mesmo: — Desista, suporte a sua dor. Você já fez tudo que podia. Se Ele não interviu até o momento é porque não é da sua vontade. Mateus diz que Jesus rompeu o silêncio e confrontou a cananéia, deixando bem claro que a sua missão seria buscar as ovelhas perdidas de Israel, ou seja, ela não tinha prioridade nesta grande lista de aflitos. Ninguém sabe ao certo o motivo pelo qual o Senhor teria agido de forma tão dura com aquela mulher, talvez, houvesse nEle a intenção de testar a sua fé. Diante de sua insistência, Ele foi ainda mais austero: “— Não é certo tirar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos". Ela continua insistindo: “— Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos". Diante de uma manifestação tão grande de fé, Jesus atendeu a sua petição. Imediatamente, a sua filha ficou livre daquele tormento. O que temos a aprender com o encontro dessa incansável mãe?

Mesmo que todas as circunstâncias sejam desfavoráveis, é preciso crer que Deus pode ser auspicioso. Se ela desistisse diante do primeiro revés, o resultado seria voltar pra casa e continuar sofrendo com a filha.  Tem muita gente almejando obter o favor divino, no entanto, não admitem ser confrontadas, questionadas. Se alguém pôr o dedo em suas feridas, fogem de imediato, mesmo que essa atitude seja no intuito de promover a cura.  Apesar do sofrimento ainda continuam com o nariz em pé, com dura serviz. Com a sua atitude aquela estrangeira deixou claro para Jesus que “as suas migalhas” eram muito mais valiosas do que qualquer banquete oferecido pelo homem mais rico desta terra, isto é, ela tocou no mais profundo do seu ser. Demonstrou-lhe o quanto era dependente da sua graça e misericórdia. O seu gesto humilde, determinado, mas, ao mesmo tempo, com um espírito demasiadamente adorador, o qual foi capaz de mover o coração de Jesus. Quem sabe você, assim como esta mulher, não se sinta como um estrangeiro diante de Deus, no sentido de não ter intimidade alguma com Ele? Não sabe sequer como fazer uma oração, entretanto, gostaria de lhe afirmar que você pode sim reproduzir integralmente o seu gesto e atrair do mesmo modo a atenção e a benevolência do Pai.

 Juvenal Netto

domingo, 13 de setembro de 2020

ENCONTROS NOTÁVEIS – SÉRIE III

 



Apesar de ser extraordinário ver um paralítico andar ou um cego enxergar, existe um milagre ainda mais surpreendente que esses, cujo poder para realiza-lo somente o Eterno possui. A transformação que acontece não de fora para dentro, mas, no sentido inverso. Vamos relembrar aqui a história de um homem chamado Zaqueu que foi uma testemunha ocular desse milagre (Lc 19.1-10).

A cultura brasileira chama a atenção do mundo inteiro, principalmente, pela habilidade que possuímos no futebol e pela alegria contagiante de um povo muito carismático. Todavia, nem tudo são flores, pois também somos conhecidos globalmente pelo jeito irresponsável, malandro e burlador de ser, comportamentos que parecem estar entranhados em nosso DNA. O chamado “jeitinho brasileiro”, onde se procura levar vantagem em tudo sempre. Muitos já se perguntaram, incomodados com essa imagem tão negativa: será que existe solução para esse desvio de caráter? Uma população que reclama exaustivamente de seus governantes pelos constantes envolvimentos com a corrupção, mas, que age da mesma forma. São fraudes na conta de água e luz (gato), invasão de terras, descumprimento de leis no trânsito, sonegação de impostos, licenças médicas por doenças simuladas e outras dezenas de irregularidades previstas em lei. O pior de tudo isso é que essas pessoas acham tudo isso muito normal. As suas consciências já estão cauterizadas.

Zaqueu, assim como muitos brasileiros, possuía um caráter bastante duvidoso, a começar pela sua profissão. Ele exercia um cargo de liderança sobre os cobradores de impostos, os quais tinham uma péssima reputação pela maneira corrupta de proceder com a maioria da população judaica que vivia sobre o jugo opressor do Império Romano, o qual dominava toda aquela região. Este homem possuía um perfil que o tornava um daqueles que as pessoas faziam o seguinte comentário a seu respeito:  — Este nem Deus muda! Tudo indica que Zaqueu apesar de ser rico, o seu dinheiro não foi capaz de torna-lo feliz e realizado. A popularidade de Jesus chama a atenção daquele homem, afinal de contas quem é este que tem mudado a vida de tanta gente! O Mestre estava entrando na cidade de Jericó e uma grande multidão o acompanhava, por isso Zaqueu resolveu subir numa árvore de modo a conseguir atrair a sua atenção. Deu certo, o seu comportamento decidido e convicto atraiu o Nazareno que ordena para que descesse depressa, pois iria adentrar a sua casa. A resposta de Zaqueu foi convincente, pois além de receber a Jesus com alegria, ele tomou a iniciativa de confessar-lhe os seus pecados, afirmando que daria metade dos seus bens aos pobres e restituiria até quatro vezes mais a todos aqueles a quem ele tivesse defraudado. Jesus, como consegue penetrar as entranhas da alma, logo testificou que as palavras deste publicano estavam sendo sinceras, por isso, fez questão de afirmar diante daquelas inúmeras testemunhas que a salvação acabara de chegar naquele lar. Nascia ali um novo homem, totalmente restaurado. O que aprendemos com esse encontro de Zaqueu?

Tem muita gente iludida quanto a relevância do dinheiro. Alguns passam a vida inteira obcecados por adquirir mais e mais bens, na expectativa de que serão mais felizes e realizados, pura ilusão! Apesar de ele ser indispensável para a sobrevivência humana, jamais podemos atribuir-lhe tamanha importância. Zaqueu, assim como outras milhares de testemunhas são capazes de comprovar isso. O segundo aprendizado que absorvemos com esse episódio é que a maior evidência de quem teve um encontro com Jesus, não é tão somente frequentar assiduamente algum templo ou religião (IICo 5.17; Gl 6.15). Infelizmente, vemos muitas pessoas dentro das igrejas dando um péssimo testemunho de vida. O maior indicador daquele que se rendeu a Jesus, assim como Zaqueu, é o seu novo nascimento, ou seja, ele passa a ser uma nova pessoa, com um caráter transformado por inteiro.  Em terceiro lugar, Deus conhece o profundo do nosso coração. Diante dos homens, Zaqueu era somente um pecador asqueroso e abominável, mas, aos olhos de Jesus era alguém que estava disposto a abandonar o pecado e a recomeçar a sua vida. Diante de casas com pessoas muito melhores que Zaqueu, O Mestre decidiu justamente adentrar a sua, pois entendia a urgência em resgatar um perdido. Quem sabe ele também não decida entrar em sua casa hoje? “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” (Lc 19.10)

 

Juvenal Netto

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

ENCONTROS NOTÁVEIS – SÉRIE II

Nem toda enfermidade física é oriunda em consequência direta de pecados, entretanto, eles podem vir a causar alguma delas ocasionalmente. A própria ciência já admite que determinados sentimentos, como a ira, a mágoa e o ódio, por exemplo, são capazes de produzir um câncer, dentre outros males. Será retratado, nesta segunda série de encontros, a história de alguém que se encontrava muito enfermo, aparentemente, como fruto de uma vida de desobediência voluntária a Deus.

O apóstolo João narra a história de um paralítico, o qual permanecia desse modo havia trinta e oito anos (Jo 5.1-15). Ele ficava diariamente junto ao pórtico de um tanque, chamado betesda, na expectativa de que um anjo pudesse vir e curá-lo. Havia na época uma crença de que de tempos em tempos um ser celestial desceria naquele local e curava o primeiro enfermo que fosse lançado nas águas agitadas por ele (Jo 5.4). Por esse motivo o lugar se transformou num encontro de dezenas de enfermos. Não se sabe se esse fato é verídico ou apenas uma crendice pagã, tendo em vista que o versículo que fala estritamente sobre esse acontecimento não se encontra nas cópias mais antigas do Novo Testamento, todavia, ele é irrelevante. O mais importante nessa história é que Jesus foi ao tanque e curou uma pessoa paraplégica, devolvendo-lhe não apenas a sua mobilidade, mas, a sua alegria, autoestima e prazer de viver. 

Alguns dias depois Jesus encontrou o homem que fora liberto no templo e lhe diz o seguinte: “Eis que já estás são; não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior.” (Jo 5.14). Essa afirmativa do Mestre pode indicar que a sua enfermidade estava relacionada ao pecado. Que lições podemos tirar e aplicar as nossas vidas a partir desse encontro tão marcante?

Um dos efeitos do pecado sobre os seres humanos é torna-los escravos, dependentes, aprisionados, doentes, como era o caso daquele inválido. Entretanto, a Bíblia diz que se o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres (Jo 8.36). Quantas pessoas, assim como aquele homem, não estão buscando a cura no lugar e pessoa errados? Gente com muita fé e confiança, não obstante, depositadas num deus limitado, ilusório, fantasioso, impostor. Quando Jesus chega diante do paralítico, ele faz uma pergunta, a qual parece redundante: “queres ficar são?” Isto significa que Deus não força as pessoas a tomarem qualquer que seja a decisão, ou seja, ele quer uma obediência voluntária e não simplesmente imposta, seja por um dogma, uma religião ou por qualquer outro motivo. Quase quatro décadas foi o tempo do seu cativeiro, entretanto, aprendemos duas lições aqui. Não existe tempo longo demais, pelo qual Jesus seja impedido de intervir. Segundo, a sua graça pode alcançar até mesmo os mais terríveis pecadores, assim como eu e você.

À vista disso, gostaria de incitá-lo a decidir, ainda hoje, se arrepender de seus pecados e entregar o leme da sua vida a Cristo Jesus. Depois que foi curado da paralisia aquele indivíduo correu em direção ao templo para adorar a Deus. Esse proceder tem um simbolismo tremendo, pois ele demonstrou que a sua cura foi além da fisiológica, alcançou a sua alma. Ele fora totalmente transformado e agora serviria ao Senhor, tendo como resultância dessa conduta voluntária, a oportunidade de passar a eternidade ao seu lado. Que encontro libertador!

Juvenal Netto

terça-feira, 1 de setembro de 2020

ENCONTROS NOTÁVEIS - SÉRIE I

 


Daremos início a narrativa de uma série de testemunhos sobre pessoas, as quais num dado momento foram impactadas a partir de um encontro reparador. Essas experiências individuais servirão para comprovar que sempre há esperança para os diversificados desafios, os quais a humanidade precisa enfrentar no seu cotidiano, ainda que pareçam intransponíveis. 

Todos nós somos agraciados com o dom da fé, mas, assim como um músculo que precisa ser exercitado para poder se fortalecer e crescer, assim, também acontece com ela. Neste caso, para a estimularmos, será necessário ouvir os relatos, repetidas vezes até que a Palavra rompa as barreiras do intelecto e atinja as profundezas da nossa alma (Rm 10.17).

Os evangelhos sinóticos narram a história de uma mulher que estava acometida por uma enfermidade havia doze anos (Mt 9.20-22; Mc 5.24-34; Lc 8.43-47). Ela gastou todas as suas economias buscando o auxílio de médicos, nos quais pudessem resolver o seu dilema, contudo, sem obter nenhum êxito. Permanecia da mesma forma e para piorar a sua situação, agora além de doente, estava falida. Uma hemorragia incessante, desconfortável que a obrigava a viver isoladamente. Ela não perdeu apenas a sua saúde, mas, a esperança, a dignidade e a sua autoestima. O que lhe restou foi apenas a sua fé. Quem sabe você não esteja atravessando uma fase parecida?

Um belo dia Jesus visitou a sua cidade e ela decidiu ir ao seu encontro, entretanto, havia um tremendo entrave a ser vencido. Uma multidão cercava o Nazareno e formava uma verdadeira muralha humana, a qual a impedia de se aproximar dele. Ela conseguiu furar aquele bloqueio, toca nas suas vestes e é curada instantaneamente.  

A experiência vivida por essa mulher tem muito a nos ensinar. A resposta para o seu dilema estava em Jesus e ela reconheceu que precisava tomar a iniciativa. Sair de sua zona de conforto, que, nesse caso, seria a sua própria casa, talvez a sua cama. Assim como ela, nós também, na hora da aflição, precisamos muitas vezes ir ao encontro do Senhor. Buscar a sua face. O poder está nEle, totalmente disponível ao alcance de todos. Em alguns momentos, decidir busca-lo não será o bastante. Ela se levantou e foi para a rua, mas, ainda havia um obstáculo entre ela e o seu objetivo, a multidão. Mais do que buscar, para quem deseja ser impactado pelo poder de Deus, precisa perseverar e não deixar que as “multidões” o façam desistir. Em meio a dezenas de pessoas, naquele momento, apenas ela foi curada, mesmo chegando depois. Não existe fila de espera para aquele que decide buscar a Deus de todo o seu coração (Jr 29.13).

Portanto, quero encorajá-lo a imitar a atitude nobre dessa mulher. Você não precisa de fórmulas mágicas ou de recursos relevantes, mas, apenas colocar a sua fé em ação. Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente, por isto, lhe afirmo, categoricamente, que há poder nEle para transformar a sua vida. Disse Jesus: “Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz” (Lc 8.48).


Juvenal Netto