Uma frase atribuída ao
Advogado capixaba, chamado Luiz Maria Borges dos Reis, expressa perfeitamente o
assunto a ser abordado nesta terceira série sobre a autenticidade dos seguidores
de Cristo. Ela diz assim: “Ser honesto não é qualidade e sim obrigação”.
Em uma cultura evoluída, característica peculiar dos países desenvolvidos, essa
afirmativa será certamente vista como algo lógico e coerente. Isso pode
sinalizar que existem questões, as quais transcendem ao âmbito da religião.
O comportamento desonesto,
apesar de ser repelido veementemente por Deus, descritos em inúmeras passagens
bíblicas, tornou-se parte da natureza do homem a partir de sua queda no Jardim
do Éden. Quando olhamos atentamente pelo retrovisor da história, facilmente nos
depararemos com narrativas de vários indivíduos agindo sem nenhum pudor. O modo
corrupto de proceder não escolhe raça, sexo, classe social ou profissão. É
possível encontrar desde pessoas simples e anônimas, até autoridades renomadas
envolvidas em atos ilícitos, inclusive, aqueles que deveriam ser exemplo para a
população, como os juízes e demais integrantes de órgãos ligados ao Poder Judiciário.
Mesmo reconhecendo que a
igreja é composta por seres imperfeitos, o que a sociedade espera dessas
pessoas é que suas atitudes sejam alicerçadas na ética, além de possuírem uma
conduta ilibada e exemplar. Todos ficam na expectativa de que a igreja será a
última barreira a ser vencida no que tange a preservar princípios basilares,
como honestidade, justiça e lealdade, dentre muitos outros. No entanto, há um
percentual considerado que vem denegrindo a imagem do evangelho pelo mal
testemunho. Pessoas desonestas, trapaceiras e caloteiras, as quais ao denominar-se
como cristãs, causam repúdio aqueles que estão a sua volta. Esse é um dos
maiores motivos de rejeição a qualquer espécie de religião, como se ela fosse a
responsável por esse procedimento reprovável. Jesus faz um alerta sobre o
perigo que estes correm:
“E
disse aos discípulos: É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele
por quem vierem! Melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona,
e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequenos.” (Lc
17.1,2).
O Testemunho de Zaqueu,
serve como base para validar a realidade de uma pessoa que teve um encontro com
Cristo. Ele era um homem que havia enriquecido por meio de práticas
desvirtuosas, tendo em vista que exercia a função de cobrador de impostos. Uma
profissão repudiada pelos judeus na época, exatamente pela prática de extorsão
que a maioria deles cometia. Zaqueu, ao encontrar-se com Jesus, voluntariamente,
se predispôs a restituir tudo aquilo que havia roubado, dando sinais de uma
autêntica conversão (Lc 19.1-10).
Assim, mesmo admitindo que
a virtude da honestidade ultrapassa o campo da religião, como abordado
inicialmente, a luz da Bíblia, chegamos à conclusão de que todo aquele que
passou por uma experiência real com Cristo foi transformado por inteiro, como
aconteceu com Zaqueu e outros milhares de pessoas (II Co 5.17; Ef 4.28). Então,
se afirmo ser cristão, consequentemente, ou sou íntegro, ou não passo de um
impostor.
Juvenal Netto
Excelente contexto na atual conjuntura em que o nosso país se encontra a situação e os acontecimentos é lamentável mas não devemos jamais pensar que na circunstância das dificuldades que a vida nos impõe usar a desonestidade para justificar os meios e independente de classe social templos religiosos ou de raça devemos acreditar que todos os seres humanos têm defeitos mas também virtudes e creio que o bom senso quem seja que for não é ser melhor mas fazer de tudo para não ser pior como Seria maravilhoso seguir o exemplo de Zaqueu que se arrependeu da sua desonestidade e devolveu três ou cinco vezes mais o que foi desviado injustamente e é lícito afirmar que se tornou um verdadeiro cidadão e cristão
ResponderExcluirNão há dúvidas de que jamais conseguiremos atingir o padrão de Deus em justiça, entretanto, podemos nos esforçar para não sermos piores do que os ímpios. Obrigado pela participação, expondo sua opinião sobre o assunto. Deus abençoe.
Excluir👏🏻👏🏻👏🏻
ResponderExcluir