Segundo alguns estudiosos o grande responsável
pela popularização do costume de rezar pelos mortos foi o monge católico
beneditino Odilo de Cluny, no ano de 998. Nascida na França, a tradição acabou
se propagando por toda a Europa, até que o Dia de Finados
foi oficializado durante o século XI, por meio dos papas Silvestre
II, João XVIII e Leão IX. Já a data (dia 2 de novembro) foi estabelecida mais
tarde, no século XIII.
No Brasil, esta data é celebrada pelos cristãos
católicos que aproveitam para visitar os túmulos de seus entes queridos. Com
raras exceções, este dia costuma ser de muita melancolia para este grupo de
fiéis.
Os cristãos reformados não tem por hábito
comemorar este dia, apesar de ser um feriado nacional. Mas, a ideia aqui não é
entrar no mérito da questão quanto ao ponto de vista teológico que dividem
católicos e evangélicos. Deixaremos este assunto para outro momento mais
oportuno. Fato é que todo o país para durante este dia por termos uma rotina
diferenciada, e, mesmo aqueles que não concordam, seja por incredulidade ou por
divergências doutrinárias, são obrigados a refletir sobre o tema “morte” e isto
acaba sendo bom. O grande sábio Salomão afirmou que é melhor ir a casa onde há
luto do que ir numa onde há banquete (Ec 7.2). Por que será que Ele disse isto?
Ninguém gosta de falar sobre este assunto, no
entanto, ela é uma das verdades mais absolutas na existência humana. A grande
questão não é morrer, mas, se estamos preparados ou não para recebê-la quando
vier bater a nossa porta. O Apóstolo João, na ilha de Patmos, prestes a morrer,
tem uma visão e ele faz a seguinte narrativa quando vê a Cristo:
“E eu, quando o vi, caí
a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas;
Eu sou o primeiro e o último; E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo
para todo o sempre. Amém. E tenho as
chaves da morte e do inferno.” (Ap 1.17-18).
Jesus Cristo é o único que possui a chave; o
único que tem o antídoto para este terrível veneno. Ele veio ao mundo com um
propósito muito bem definido, libertar e salvar todo aquele que havia se
perdido, desde Adão, o primeiro homem (Lc 19.10; Rm 5.19-21; I Co 15.22).
Sendo assim, certamente, nós também um dia
estaremos do outro lado por ocasião do Dia de Finados, isto é, se Jesus ainda
não tiver retornado, e qual será o sentimento daqueles que estiverem ainda
vivos em relação a nós? Se partirmos tendo professado a nossa fé genuína em
Cristo, certamente deixaremos muita saudade, sim, não obstante, o sentimento
jamais será de tristeza, mas, de alegria pela certeza de que a morte não fora
capaz de nos deter. A certeza dos que também creem no evangelho e por isto, lá
então, terão a convicção de que estamos mais vivos do que nunca em um lugar
extraordinário que a Bíblia vai chamar de céu.
“Porque Deus enviou o
seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse
salvo por ele. Quem crê nele
não é condenado; mas quem não crê já está condenado,
porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (Jo 3.17-18).
Juvenal Oliveira
Ótima matéria,Deus continue abençoando esta obra, abraço!
ResponderExcluirObrigado meu amigo. Deus tem me concedido esta grande oportunidade de propagar a sua palavra através das redes sociais. A Ele seja dada toda glória, honra e louvor!!!!
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