Louvamos a Deus pela existência da Convenção
Batista Brasileira (CBB) junto com todas as suas 8.753 igrejas filiadas,
situadas por todo este imenso país-continente, há mais de um século pregando
incansavelmente a Palavra de Deus. Recentemente, como de costume, tivemos no
mês de setembro, a campanha de Missões Nacionais onde cada igreja foi desafiada
a incentivar os seus membros a se engajarem nesta obra de expansão do Reino de
Deus em nossa amada pátria. Que coisa linda as igrejas que amam e fazem
missões!!!
Já avançamos muito, mas ainda há muito que
fazer. Existem muitas comunidades sem a presença de uma igreja Batista. Quando
entramos nas campanhas anuais, logo pensamos em implantar uma nova igreja;
começar um novo ponto de pregação ou PGM; enviarmos mais missionários. Nos
últimos anos, além dos mencionados anteriormente, surgiu mais um desafio para
os batistas brasileiros, prestar o devido apoio as igrejas já formadas e que
estão passando por dificuldades gravíssimas, algumas correndo o risco de
fecharem as portas, inclusive. Os problemas são variados, desde a crise
financeira que afetou a todos, inclusive, a igreja, até o desvirtuamento de
obreiros que acabam causando rachas, divisões e, até mesmo, a dispersão das ovelhas.
Mas, isto não vem ao caso no momento e sim a gravidade de termos a
possibilidade de vermos uma agência do Reino de Deus fechar as suas portas por
falta de socorro.
O apóstolo Paulo tem muito a nos ensinar, quando
lemos as suas cartas, conseguimos ver nitidamente a sua preocupação com a
continuidade do trabalho evangelístico desenvolvido por ele e demais apóstolos,
cidades que ele havia visitado e igrejas que haviam sido formadas. Naquele
momento em que escreve, ele está distante, mas preocupado com a saúde
espiritual daquelas pessoas (Ef 1.16; Fl 1.4; 1Ts 1.2). Algumas destas igrejas
passando por problemas parecidos com os enfrentados nos dias atuais, como o
caso da introdução de falsos obreiros e a tentativa de desvirtuar todo o
aprendizado outrora recebido por ele mesmo (At 20.29; 2 Co 11.13; Fl 3.2; 2 Pe
2.1; 1 Jo 4.1). Ele tinha motivos suficientes para acreditar que a sua missão
já havia se cumprido naquelas regiões e que deveria se preocupar agora com as
cidades que ainda não haviam sido, até então, evangelizadas. Mas, não é isto o que
vemos, pelo contrário, das cartas escritas e direcionadas as igrejas, apenas a
de Roma ele não tinha estado ainda pessoalmente antes. Ele nos dá uma grande
lição. Não basta querermos avançar e criarmos novos pontos de propagação do
evangelho; temos que olhar para trás e também prestarmos socorro aqueles irmãos
que estão em apuros. Um bom soldado jamais avançará em direção ao seu objetivo,
sem antes ter a certeza de que o seu companheiro ferido no campo de batalha,
está em segurança.
Existem lugares onde temos uma propriedade, com
instalações razoáveis e um templo construído, não obstante, não há mais pessoas
ali, ou seja, não existe mais “igreja”. É preciso recomeçar. A ajuda a ser
oferecida abrange basicamente o envio de recursos financeiros e de novos
obreiros, além de tudo isto, as incansáveis orações intercessoras de todo o
povo de Deus, seguindo o mesmo exemplo do apóstolo Paulo que fazia isto de
forma contumaz.
Portanto, nas próximas campanhas de missões
nacionais temos que incluir em nossos alvos de oração, de arrecadação e de
despertamento para o envio de novos obreiros a prestação do devido apoio a
estas igrejas que clamam por socorro. Não podemos deixar ninguém para trás.
Juvenal Oliveira
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