segunda-feira, 25 de maio de 2015

A QUEM DEVEMOS ADORAR

           

A primeira coisa a ser observada é o significado da palavra “adoração”. Muitos têm sua própria ideia sobre o que ela significa, mas precisamos definir seu conceito corretamente.

O termo "adoração" geralmente se refere a atos específicos de religiosos direcionados a um ser sobrenatural, podendo ser uma divindade ou até mesmo algo material, como o dinheiro.

No hebraico, a palavra “adoração” significa servir, prostrar-se. Para distinguir o "servir" como ato de adoração do "servir" como um serviço secular comum, notemos o seguinte: o "servir" em adoração envolve dedicação exclusiva, como "servir de corpo e alma", ou seja, a pessoa se devota completamente à sua deidade. Não se trata de um serviço rotineiro, mas sim de uma obediência incondicional.

O brasileiro tem como característica ser místico, religioso por natureza, ou seja, tende a acreditar em tudo. Ele se entrega de corpo e alma à divindade em que crê como a solucionadora de todos os seus problemas. Para expressar bem essa realidade, há um dito popular que fala sobre aqueles que acendem uma vela para “Deus” e outra para o “Diabo”.

O grande dilema não é o fato de o homem adorar, se prostrar ou servir a uma divindade, mas sim se está fazendo isso à pessoa certa, ao Deus verdadeiro.

Por volta do ano 1520 a.C., nasceu um homem chamado Moisés, com uma missão: libertar o povo de Israel, que estava cativo no Egito. Moisés questiona a Deus e pergunta:

“Eis que, quando eu vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós outros; e eles me perguntarem: Qual é o seu nome? O que lhes direi? Disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: assim dirás aos filhos de Israel: ‘EU SOU’ me enviou a vós outros.” (Êxodo 3:13-14)

O “EU SOU” (YAHWEH), o autoexistente, o Eterno, o único Deus Criador dos céus e da terra, este sim deve ser adorado e servido de corpo e alma.

Esse Deus amou o mundo de tal maneira que deu, doou o seu único Filho, Jesus Cristo, para que todo aquele que nele crer não morra (a segunda morte, a morte eterna), mas tenha a vida eterna (Jo 3:16).

Perceba que em nenhum momento me referi ao termo “religião”, pois isso é secundário. Não tem a maior importância se não crermos na Bíblia como a Palavra inerrante de Deus, o manual do Criador, a bússola que nos norteará pelos caminhos mais profundos e eternos.

E por que devemos “adorar” somente a Jesus? Porque Ele exige exclusividade (Is 42:8; Tg 4:4-6; Jo 3:18, 8:32-36, 14:6; Lc 16:13), e a Bíblia diz que Ele é o único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2:5). Além disso, Ele é o único que pode nos garantir a vitória sobre o nosso maior inimigo: a morte.

A Bíblia declara que, assim como Ele ressuscitou e venceu a morte, todos os que crerem nele também ressuscitarão. Essa é a nossa maior recompensa. Por isso, vale a pena adorá-lo exclusivamente com todo o nosso ser. (1Co 15)

Soli Deo Glória 
Juvenal M. de Oliveira Netto

2 comentários:

  1. Um feriado criado com a intenção de "homenagear" "São Jorge". Quando se chega ao ponto de paralisar todo um Estado, se isto não for considerado idolatria, o que mais será? O grande Apóstolo Pedro, referência da Igreja Católica Romana, quando Cornélio quis se prostrar diante dele, a sua reação foi adverti-lo, dizendo que ele era homem, como ele, ou seja, ele estava dizendo que o único que deveria ser adorado era Deus (Atos 10.24-26). Jesus foi severo com alguns religiosos de sua época, dizendo-lhes o seguinte: "Errais por não conhecerem as Escrituras nem o poder de Deus" (Mt 22.29. Atentem, não são palavras minhas, mas, da Bíblia. Se quiserem contestar, não contestem a mim, pois estou apenas, citando o que nela está escrito. A Deus seja dada toda a Glória!!!!

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