Levando-se em consideração
esse momento atípico em que vivemos onde uma pandemia tem ceifado inúmeras
vidas e derrubado a economia no mundo inteiro, com danos futuros ainda
incalculáveis, o que o nosso Mestre nos diria? Deixando bem claro que não tenho
a presunção de acrescentar nada do que já está revelado nas Escrituras Sagradas
e que apenas estarei reforçando e aplicando algumas falas de Jesus descritas
nos evangelhos que são propícias para a atual conjectura.
Acredito que o teor da
mensagem a ser transmitida por Cristo não seria a mesma para todos. Seria
razoável acreditar que Ele teria uma mensagem específica para a sua Igreja e
outra para as demais pessoas, independente de sexo, raça, idade ou condição
socioeconômica. Em relação à igreja a primeira coisa que Ele diria, em especial
para aqueles cristãos que estão em desespero diante de tamanha tempestade,
seria o seguinte: “Então perguntou aos seus discípulos: por que vocês estão com
tanto medo? Ainda não têm fé?” (Mc 4.40). Não se esqueçam que Jesus se dirige
especificamente aos seus discípulos os quais estavam em pânico por uma
tempestade que assolava o barco sem considerarem que Ele também estava junto
deles. Jesus está em nosso barco, amados e queridos irmãos. Aleluia, glória a
Deus!!!
Em meio a uma multidão
apavorada e desnorteada, talvez outra verdade Ele insistisse em reafirmar a sua
noiva: – A vossa comida deve consistir primeiramente em fazer a vontade daquele
que os chamou e realizar a sua obra, pois os campos estão brancos, prontos para
a grande colheita. Eu vos enviei com este sublime propósito. Nunca se esqueçam
disso! (Jo 4.34-38). Jesus depois de proferir o seu sermão profético narrado
por Mateus (Cap. 24), onde fala dos sinais que precederiam a sua volta, Ele
conta duas parábolas as quais possuem um significado todo especial para a
igreja e, acredito que esta possa ser mais uma mensagem pertinente. A parábola
das dez virgens é um alerta para o cristão andar sempre com a sua lamparina
cheia de azeite, ou seja, uma vida abundante do Espírito Santo. A segunda
parábola é uma complementação a primeira porque fala sobre os talentos e como
cada um terá que prestar contas sobre o que fez com eles ao seu Senhor. Só
conseguirá multiplicá-lo aquele que estiver com a sua vida totalmente submissa
ao Senhor e transbordante do Espírito. (Ef 5.18)
Quero me dirigir agora
especificamente a todos aqueles que nunca tiveram uma experiência real com
Cristo ou ainda, aqueles que se distanciaram dEle por algum motivo. O que Ele
diria para vocês nestes dias tão difíceis? Certamente, Ele diria o seguinte:
“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei
descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e
humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois, o
meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mt 11.28-30).
Isto posto, quero lhes
afirmar que pior do que qualquer pandemia e suas consequências são não confiar
na soberania de Deus. Negligenciar o chamado específico que Ele mesmo tem para
cada um de nós, e; para aqueles que ainda não o conhecem, rejeitar o seu
convite, recebendo como consequência dessa livre escolha, o dano da segunda
morte que é infinitamente pior do que qualquer praga terrena (Ap. 2.11).
Juvenal Netto
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