A matemática é a ciência do raciocínio lógico e
abstrato, que estuda quantidades, medidas, espaços, estruturas, variações e
estatísticas. As quatro operações aritméticas básicas são soma, multiplicação,
subtração e divisão, sendo as duas últimas inversas respectivamente em relação às
primeiras. Graças a sabedoria dada por Deus aos homens, esta ciência tem
exercido um papel relevante em todo o progresso alcançado pela humanidade desde
a criação do mundo.
Concluída esta introdução, vamos prosseguir para
o tema principal que não é o de estudar sobre matemática, mas, como Deus vê a
sua igreja a partir das operações básicas aritméticas. Logo no início da Bíblia
nos deparamos com uma ordem do criador para os primeiros habitantes, “crescei e
multiplicai” (Gn 9.7). Parece que é algo agradável ao Senhor contemplar o desenvolvimento
e o crescimento de suas obras e não é por acaso que a palavra “crescer” e suas
derivações aparecem 111 vezes em toda a Bíblia. Quando falamos em crescimento,
na linguagem da matemática, podemos empregar duas operações que são a soma e a
multiplicação. Já a palavra “dividir” e suas variações aparecem apenas 48 vezes
em toda a Bíblia. Na mesma linha de raciocínio, dividir está relacionado à
subtração e a divisão e não é visto por Deus com bons olhos quando se trata de
seu reino. Lembrando que o primeiro ser que dividiu algo criado pelo Eterno foi
Satanás (Ez 28).
Muitos templos de igrejas “cristãs” são abertos
no Brasil diariamente aparentando estar havendo um crescimento, não obstante, dentre
estes, um alto percentual, fruto de divisões, ou seja, líderes que se
desentenderam e resolveram disputar o rebanho. Não entrando no mérito da
questão quanto aos motivos que teriam levado a ruptura no relacionamento, a
grande questão é o resultado de tudo isso. Muitas vezes o desfecho é a realidade
de homens rancorosos e com o coração cheio de mágoas querendo a bênção de Deus
forçadamente para pastorear um novo rebanho. Deus não está neste negócio (Tg
3.14-16).
Um corpo sadio é composto por células que se
multiplicam infinitas vezes assim devem acontecer com a igreja (At 2.47, 16.5).
A vontade de Cristo Jesus é que a sua noiva cresça e se isso não acontece, a
culpa não é sua, mas, dos crentes que não estão vivendo plenamente o evangelho
e frutificando como deveriam (Mt 25. 14-30; 2Pe 3.18). Se ela é saudável, vai
crescer e este crescimento se dará em todos os sentidos, inclusive, o numérico.
Como consequência deste crescimento, novos pontos de pregação serão abertos,
que se transformarão em novas igrejas. Diferente
das igrejas citadas no parágrafo anterior, esta será fruto de uma multiplicação
e isto sim é agradável ao Senhor.
Destarte, chegamos à conclusão de que na
matemática de Deus em relação a sua igreja, ele ignora a subtração, abomina a
divisão, admira a soma e se alegra com a multiplicação. As primeiras quando
acontecem é sinal de que existe algum tipo de enfermidade no meio dela e isto
envolve a todos, liderança e liderados. Já as duas últimas é consequência de
uma comunidade que busca a santificação e que faz a diferença no meio em que
está inserida (Rm 1.8).
Juvenal Oliveira
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