O povo judeu nunca teve uma
vida fácil. A sua história foi marcada por guerras, perseguições e subjugações
por outros povos. Somente no holocausto durante a segunda guerra mundial, quase
seis milhões deles foram mortos pelos nazistas alemães. Diante de tanto
sofrimento e dor, havia um motivo para não desistirem. A promessa de um
libertador. O profeta Isaías de maneira afervorada disse o seguinte:
“O
povo que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na
região da sombra da morte resplandeceu a luz.” (Is 9.2).
Ele estava se referindo ao nascimento do messias
prometido. Setecentos anos se passaram e a promessa se cumpriu. Para a alegria
das nações, na cidade de Belém, a esperança nasceu! Ela não apenas nasceu, mas,
se perpetuou, pois aquele menino cresceu, morreu crucificado e ao terceiro dia
ressuscitou! Se ainda havia dúvidas quanto a sua legitimidade como Deus
encarnado e messias prometido, com a sua vitória sobre a morte isto ficou definitivamente
comprovado.
Depois de mais de 2.000 anos, Jesus ainda
continua sendo a razão da nossa esperança, apesar de todas as circunstâncias
desfavoráveis. Nele temos a confiança de que Deus ama intensamente a
humanidade, pois as suas promessas se cumprirão e nada fugirá do seu controle.
O seu zelo é irrevogável sobre o solo frio do velho continente apesar daquele povo
ter se distanciado dos seus propósitos. A cada dia que o sol surge no
horizonte, nasce com ele uma nova oportunidade para os europeus se voltarem
novamente para o Eterno Pai.
Jesus é a esperança viva para
os povos mais pobres que vivem, principalmente, no continente africano. Pessoas
que lutam diariamente pela sobrevivência. Para os famintos, talvez Ele insistisse
em reafirmar incansavelmente o seguinte:
“Eu
sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para
sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.”
(Jo 6.51)
A sua vitória foi definitiva,
por isso, Jesus Cristo ainda é o único que pode libertar verdadeiramente os
cativos. Quanta gente aprisionada neste gigantesco mundo! Milhares de pessoas
vivendo acorrentadas a variados tipos de vícios e que não conseguem
experimentar paz, alegria e gozo plenos. Para esses, Ele faz um doce convite:
“Vinde a mim, todos os que estais
cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mt 11.28)
Até mesmo para os ricos que
podem comprar quase tudo o que quiserem, não obstante, são pobres de espírito
quando fazem do seu dinheiro o seu deus. Jesus é aquele que a cada ceia de natal
sussurra carinhosamente aos seus ouvidos:
“Eis
que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta,
entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” (Ap 3.20)
Desta forma, seria bom que todos refletissem que
a cada natal, o Deus Emanuel está oferecendo uma nova oportunidade para os
homens reconhecerem a sua soberania e se renderem aos seus pés, pois, chegará
um dia em que as portas se fecharão e já não haverá mais qualquer chance para
arrependimentos. Neste natal, não deixe o aniversariante na varanda. Ele é a
esperança que nunca morre, mas, para você experimentá-la, é preciso que Ele
esteja presente em seu coração.
Juvenal Oliveira
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