segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

NATAL: PORQUE A ESPERANÇA NUNCA MORRE


O povo judeu nunca teve uma vida fácil. A sua história foi marcada por guerras, perseguições e subjugações por outros povos. Somente no holocausto durante a segunda guerra mundial, quase seis milhões deles foram mortos pelos nazistas alemães. Diante de tanto sofrimento e dor, havia um motivo para não desistirem. A promessa de um libertador. O profeta Isaías de maneira afervorada disse o seguinte:
O povo que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz.” (Is 9.2).
Ele estava se referindo ao nascimento do messias prometido. Setecentos anos se passaram e a promessa se cumpriu. Para a alegria das nações, na cidade de Belém, a esperança nasceu! Ela não apenas nasceu, mas, se perpetuou, pois aquele menino cresceu, morreu crucificado e ao terceiro dia ressuscitou! Se ainda havia dúvidas quanto a sua legitimidade como Deus encarnado e messias prometido, com a sua vitória sobre a morte isto ficou definitivamente comprovado.
Depois de mais de 2.000 anos, Jesus ainda continua sendo a razão da nossa esperança, apesar de todas as circunstâncias desfavoráveis. Nele temos a confiança de que Deus ama intensamente a humanidade, pois as suas promessas se cumprirão e nada fugirá do seu controle. O seu zelo é irrevogável sobre o solo frio do velho continente apesar daquele povo ter se distanciado dos seus propósitos. A cada dia que o sol surge no horizonte, nasce com ele uma nova oportunidade para os europeus se voltarem novamente para o Eterno Pai.
Jesus é a esperança viva para os povos mais pobres que vivem, principalmente, no continente africano. Pessoas que lutam diariamente pela sobrevivência. Para os famintos, talvez Ele insistisse em reafirmar incansavelmente o seguinte:
Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.” (Jo 6.51)
A sua vitória foi definitiva, por isso, Jesus Cristo ainda é o único que pode libertar verdadeiramente os cativos. Quanta gente aprisionada neste gigantesco mundo! Milhares de pessoas vivendo acorrentadas a variados tipos de vícios e que não conseguem experimentar paz, alegria e gozo plenos. Para esses, Ele faz um doce convite:
Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mt 11.28)
Até mesmo para os ricos que podem comprar quase tudo o que quiserem, não obstante, são pobres de espírito quando fazem do seu dinheiro o seu deus. Jesus é aquele que a cada ceia de natal sussurra carinhosamente aos seus ouvidos:
Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” (Ap 3.20)
Desta forma, seria bom que todos refletissem que a cada natal, o Deus Emanuel está oferecendo uma nova oportunidade para os homens reconhecerem a sua soberania e se renderem aos seus pés, pois, chegará um dia em que as portas se fecharão e já não haverá mais qualquer chance para arrependimentos. Neste natal, não deixe o aniversariante na varanda. Ele é a esperança que nunca morre, mas, para você experimentá-la, é preciso que Ele esteja presente em seu coração. 

Juvenal Oliveira

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