Às vezes costumamos fazer uso constante de
determinada palavra e só temos uma vaga ideia sobre ela e para desenvolver o
tema aqui proposto se faz necessário que compreendamos o real significado da
palavra “democracia”. Ela se caracteriza por um regime político em que o povo é
que governa, elegendo periodicamente representantes dentro de suas propostas para
o desenvolvimento e a criação de leis com o intuito de abranger as condições
sociais, econômicas e culturais de um determinado grupo de pessoas.
A democracia fica ameaçada quando algum grupo político permanece muito tempo no poder, pois ele pode viciar todo o
sistema, criando leis que lhes favoreça; venham a utilizar a máquina pública em
seu favor, aparelhando o Estado, usando o erário público em benefício próprio,
tornando as eleições subsequentes desiguais. Lembrando que para que este regime
funcione plenamente todos os candidatos, a qualquer cargo que seja, deve
competir sem privilégio algum.
A eleição recente de Donald Trump, do Partido
Republicano, nos Estados Unidos, apesar de toda a perseguição da mídia, se deu
pela conscientização política de um povo culturalmente bem mais evoluído que o
nosso. O país vinha sendo governado por Barack Obama, do Partido Democrata, há
oito anos consecutivos e eles perceberam que a democracia estava correndo
risco. Precisavam eleger alguém que representasse uma oposição ao atual partido
no poder. E foi justamente o que eles fizeram ignorando as diversas tentativas
de manipulação da mídia.
A democracia no Brasil está na UTI,
dentre tantos fatores, o principal deles é que o país vem sendo governado há
décadas consecutivas pelo mesmo grupo político. Diferente dos Estados Unidos,
que possuem apenas dois partidos, declaradamente opostos em ideias entre si, no
Brasil existem mais de trinta partidos políticos. Este número exagerado de
partidos, além de dificultar a governabilidade do presidente, trazer gastos astronômicos
para os cofres públicos, ainda confunde a cabeça do povo. Não fica muito claro
quem é situação ou oposição. A última eleição, por exemplo, dois candidatos de
partidos diferentes disputaram o segundo turno das eleições, Dilma do PT e Aécio
Neves, do PSDB, não obstante, faziam parte do mesmo grupo político que já vinha
se mantendo no poder. Era uma oposição de mentirinha para enganar o povo. Prova
desta tese foi quando a podridão da operação Lava Jato veio à tona, revelando
que as mesmas empreiteiras financiavam ambas as campanhas e que os dois partidos
estavam envolvidos nos esquemas de corrupção. Um grupo de partidos que se uniu
para enganar o povo, se perpetuar no poder e sugar, até a última gota, todas as
nossas riquezas.
A realidade política hoje é a seguinte: De um
lado um grupo de partidos socialistas moderados unidos, que se auto-intitula “centrão”
e alguns partidos socialistas mais extremados, ambos representando o atual governo
e que está no poder a 23 anos. Do outro lado, como oposição autêntica ao atual
grupo político, está Jair Messias Bolsonaro, do PSL, considerado de extrema
direita e outros partidos nanicos que se dizem de direita. A tendência natural
das coisas é que se Bolsonaro não ganhar as eleições no 1º turno, terá que
enfrentar praticamente sozinho, todos os seus adversários juntos no 2º turno. Que
façamos como os americanos, ignorando a mídia e os institutos de pesquisas tendenciosos
e fraudulentos e votemos então pela saúde de nossa democracia, alternando o
poder neste país.
Juvenal Oliveira
Por isso a reeleição é ruim.
ResponderExcluirCom certeza.
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