A nossa tão jovem democracia está vivendo um
momento muito delicado. Saímos de um ciclo ideológico que durou aproximadamente
duas décadas e que nos deixou marcas profundas. O sistema educacional foi
avaliado recentemente e ocupamos as últimas colocações no ranking em relação ao
resto do mundo. Conseguiram deixar a maior e mais rentável empresa estatal, a
Petrobrás, em estado de quase falência. Experimentamos níveis de corrupção
nunca antes vistos, chegando a ser considerado um dos maiores da história da
humanidade. Esta corrupção generalizada que teve origem no topo da pirâmide
influenciou todas as camadas mais inferiores, provocando o caos social; as facções
criminosas se organizaram e se fortaleceram; os fuzis, que são armas de guerra,
passaram a ser usados com a maior naturalidade pelas ruas e vielas em meio às
multidões de transeuntes, com o aval e proteção dos integrantes dos chamados “direitos
humanos”; explosões de caixas eletrônicos e roubos de carga de fazerem inveja
aos maiores produtores de filmes americanos. Crianças expostas à erotização com
a desculpa esfarrapada de uma suposta liberdade de expressão artística. E
muitos outros dados de fazer qualquer cidadão de bem deste país chorar de tanta
tristeza.
Quando o país finalmente acorda e resolve mudar,
elegendo um candidato de oposição. Fazendo aqui um parêntese, há muito tempo
que o país não sabia o que era oposição de verdade, pois todos os partidos se
uniram para enriquecerem à custa dos trabalhadores brasileiros, ou seja, a
oposição era somente para “inglês” ver. PSDB, PT, PDT, PMDB e CIA, todos juntos
no mesmo esquema de corrupção. Bendita Lava Jato! Agora, surgem grupos
poderosos tentando minar o governo diariamente a qualquer custo. Dentre eles estão
os jornalistas, alguns freelancers e outros a serviço de grandes emissoras de
rádio e televisão, como a Rede Globo, a BAND, a rádio CBN e muitas outras. Desrespeitando
a vontade do povo que elegeu o seu presidente democraticamente.
A função básica de um jornalista é informar,
relatar fatos, comunicar. Isto tudo com muita seriedade e responsabilidade, não
abrindo mão, em hipótese alguma, da verdade. Mas, infelizmente, não é isto que
temos visto atualmente em nosso país. O que temos observado são jornalistas
militantes que querem forçar uma barra o tempo todo em cima de uma informação,
transformando muitas vezes fatos reais em “fake news”. Recentemente, fiquei
perplexo com o Datena, até então, muito conceituado pelo seu posicionamento
firme contra as coisas erradas; fazendo o papel de um repórter altamente
crítico. Simplesmente, ele tentou colocar em dúvida os procedimentos utilizados
pelo então juiz federal Sérgio Moro na operação lava jato, baseados em
vazamentos duvidosos e ilegais realizados por hackers contratados pelos
bandidos do colarinho branco a valores bilionários. Espera aí, a decisão do juiz
Sergio Moro foi confirmada pelas instâncias superiores. Quer dizer então que
todas as Instituições como Ministério Público, Polícia Federal e vários
integrantes do Poder Judiciário estão agindo fora da lei? É isso mesmo? Que
país é este? Que forçação de barra é esta!?
O que torna a situação ainda mais preocupante é
que esta classe de “profissionais” exerce um poder de influência gigantesca em
todo o país. Eles conseguem esconder notícias relevantes; enfatizar algumas de
pouca importância e manipular a sua maneira tantas outras, conseguindo mudar o
sentido das coisas, isto é, transformam fatos positivos em negativos, pois lhes
acrescentam os seus pensamentos e posicionamentos ideológicos, seja por pura
ideologia ou por outros interesses como dinheiro, status, manutenção do
emprego, poder, etc.
Assim sendo, conclamamos esta estimada classe
que retorne urgentemente as suas origens e que separem o joio do trigo. Todos
os jornalistas precisam decidir se querem ser fiéis as suas profissões ou se
querem ser militantes, caso venham a optar pela última, devem abandonar o “título”
de jornalista e terem a coragem de assumirem a sua postura de um mero idealista
ou militante, sem a menor preocupação em expor a verdade dos fatos de modo imparcial.
E, viva as redes sociais!!! Senão, seria muito pior. A eleição já terminou. É hora
de nos unirmos por um Brasil melhor, independentemente de nossas ideologias.
Juvenal Oliveira Netto
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