Muita gente se equivoca e sofre pesadas consequências ao confundir bondade com ingenuidade. Existem princípios espirituais que se sobrepõem a quaisquer outros que sejam estabelecidos pelo homem. Um deles é que a luz jamais se misturará com as trevas (Salmos 1.1). Onde ela chega, obrigatoriamente as trevas são dissipadas. Seria como colocar água e óleo em um liquidificador e bater para formar uma substância homogênea. Eles sempre estarão separados e distintos.
Josafá foi ungido rei sobre Judá (Reino do
Sul) aos 35 anos e reinou por 25 anos no período aproximado de 870 a 848 a. C.
Ele tinha um coração ousado em seguir os caminhos do Senhor. Se preocupou em
ensinar os preceitos de Deus ao designar seus príncipes e levitas para as
cidades circunvizinhas de modo a cumprirem essa missão (II Cr 17.7-9). Obteve
vitórias expressivas sobre seus inimigos; contra os moabitas e amonitas de
forma sobrenatural, após convocar o povo para jejuar e buscar ao Senhor. Um
reinado marcado por glórias, riquezas e conquistas, construindo fortalezas e
cidades-armazéns. Josafá demonstrou através de sua liderança que temia ao
Senhor, por isso foi tão bem-sucedido, não obstante, cometeu dois erros da
mesma natureza ao fazer aliança com dois reis pagãos, primeiro, com Acabe e
depois, com Acazias, ambos reis de Israel (Reino do Norte). Mesmo sendo
alertado pelos profetas quanto a desaprovação do Senhor, insistiu nessa empreitada
e pagou um alto preço pela sua teimosia.
Fazendo uma analogia entre Josafá e os dois
reis de Israel, diria que o primeiro representaria hoje a Igreja enquanto os
outros, o mundo. Antes de prosseguir, é preciso deixar claro que a palavra
“mundo” empregada aqui não significa “pessoas” e sim um sistema orquestrado por
Satanás, onde os indivíduos se tornam simples marionetes em suas mãos. Uma das
inúmeras estratégias desse ser maligno é tentar costurar alianças entre a Igreja
de Cristo e o mundo. Tentar desprezar e desqualificar as suas diferenças,
principalmente, através do relativismo, onde tudo é questionável e não há
verdade absoluta. Como ele é inteligente e estratégico, nem sempre se mostrará
de forma clara e limpa, ou seja, muitas vezes se apresentará dissimuladamente
como se pertencesse ao mesmo meio, apenas utilizando nomes diferentes os quais
podemos também chamá-los de denominações ou religiões. Infelizmente, seu
estratagema tem dado resultado, assim como aconteceu com Josafá, mesmo em posse
das Sagradas Escrituras onde estão contidas todas as diretrizes para aqueles
que querem andar nos caminhos do Senhor, muitos têm cedido à tentação e acabam
por fazer alianças com esse mecanismo sinistro. O resultado dessa prática já
foi profetizado e aqueles que optarem por esse caminho receberão a sua devida
recompensa.
Portanto, se alguém pensa que a Bíblia pode
ser modificada ou que o Diabo e seus seguidores, isto é, os demônios, podem vir
a se converter, lamento informar-lhes de que estão equivocados (I João 2.15-19).
Quem insistir em andar de mãos dadas com eles, fazendo alianças que o Senhor
jamais aprovaria, consequentemente, experimentarão o juízo do Eterno, pois ele é
amor, mas, também fogo consumidor (Hebreus 12.29).
Juvenal Netto
Perfeito. A Biblía nos alerta sobre nossa natureza divisivel e pecaminosa que flerta com o mundo (Tg 1.8; 4.4,8). Devemos nos apegar a Deus e seus mandamentos para superar essa natureza e sermos mais firmes e constantes no bom caminho
ResponderExcluirNa verdade, está cada vez mais difícil para o cristão se posicionar em meio a tantas controvérsias neste mundo globalizado. O cristianismo enfrenta muitos inimigos, sendo uns declarados abertamente e outros disfarçados. Estes infiltrados, banalizam a mensagem do evangelho até torná-la ineficaz, enquanto aqueles, perseguem e matam. Entretanto, temos a promessa do Senhor de prevalecermos contra todos. As portas do inferno não prevalecerão contra a igreja do Deus vivo!
ResponderExcluirCom tantos ataques do mundo à família e aos valores morais da fé cristã, o senhor acha que a igreja tem se posicionado da melhor forma? Como devemos lidar com tantos ataques?
ExcluirEu diria que a igreja tem se posicionado sim, entretanto, com certa timidez. Os discípulos quando se reuniam para orar, o que eles mais pediram a Deus era intrepidez para pregarem o evangelho. Podemos ver isso no livro de Atos. Agora, uma coisa é certa, quanto mais nos aproximarmos dos últimos dias do fim, mais seremos desafiados a assumirmos a nossa fé. O muro da indecisão será arrancado naqueles dias.
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