Mesmo que a maioria das pessoas não perceba,
ignore ou até mesmo rejeite, todas elas chegam a este planeta com atribuições específicas
preestabelecidas pelo Criador, as quais devem ser executadas ao longo de suas vidas.
Com raras exceções, essas deliberações, apesar de serem intransferíveis, elas
não são impostas, no entanto, cada um terá que prestar contas após a sua
partida. Mas, existe um longo caminho a ser percorrido entre o
recebimento da tarefa até a sua execução. Você já identificou quais são as
suas? Está disposto a se empenhar para cumpri-las com excelência? Está
consciente das consequências, caso se recuse sem motivos plausíveis?
Existem inúmeros relatos bíblicos que podem
ser utilizados para credibilizar a afirmativa utilizada como tema para esta
pequena reflexão, não obstante, será utilizado apenas o 1º Livro de Samuel. Um
dos ícones do Antigo Testamento, Samuel, o último dos Juízes de Israel e que
ainda exercera as funções de Sacerdote e Profeta, no fim de seu ministério
recebeu a grande missão de ungir o homem escolhido por Deus para reinar sobre sua
nação. Cabe salientar aqui o fato de os israelitas nunca terem, até o momento,
experimentado um regime monárquico, apesar dele ser predominante entre os
outros povos da época. Havia um entendimento de que o próprio Deus exercia a
função de “Rei” sobre Israel, ou seja, eles viviam num regime Teocrático, mas,
o povo insistiu em possuir um rei terreno e o Senhor os atendeu.
Samuel convocou
todo o povo para uma grande solenidade e lhes apresentou o escolhido do Senhor,
designado para assumir o primeiro reinado daquela nação. Logo em seguida, ungiu
a Saul diante da multidão (I Samuel 10). Mesmo em meio a uma liderança tão expressiva
como foi a exercida por Samuel, não houve unanimidade na aceitação dessa
escolha. Os filhos de Belial desprezaram a escolha feita por Deus. Fazendo um
parêntese aqui, “eles” sempre estarão por perto. O que poderia se esperar após uma grande
cerimônia como essa, senão que o ungido partisse direto para o palácio real,
não é mesmo? Mas, Saul volta para a fazenda de seu pai e continua a cuidar de
bois como se nada tivesse acontecido (I Samuel 11.5). O que estaria faltando?
Por aqueles dias
Israel foi confrontado contundentemente pelos Amonitas e alguns entraram em
pânico (I Samuel 11). O povo precisava
urgentemente de uma liderança eficaz. Era preciso mais que um homem designado e
ungido. A notícia chegou rápido à fazenda onde estava Saul e ele não titubeou.
Deixou a manada nas mãos de outras pessoas e partiu com coragem e audácia para
liderar o seu povo contra aquela ameaça. Saul retornou vitorioso; passou no seu
primeiro teste e conquistou a confiança de todos. Ele agiu como um verdadeiro
líder, um Rei, agora, de fato. Transformou designação em execução, tomando
posse do que Deus havia reservado para sua vida.
Isso posto, que à
semelhança de Saul, nós também venhamos “executar” tudo aquilo que o Senhor tem
“designado” para cada um de nós. Que encaremos cada desígnio recebido como uma
preciosa semente, a qual redundará em muitos frutos se não desfalecermos
durante a sua semeadura (Gálatas 6.7-10).
Juvenal Netto
Amém 🙏
ResponderExcluirBelíssimo texto! 🙏🏻🙌🏻
ResponderExcluir👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
ResponderExcluirMuito bom.. Que o Espírito Santo nos ajude..
ResponderExcluirE como precisamos dele. Diria que sem ele é impossível.
ExcluirAmém.
ResponderExcluirDeus o abençoe para que sempre encontre inspiração no espírito santo bom dia na paz de Cristo Jesus nosso senhor
ResponderExcluirAmém. Queremos ser apenas vaso nas mãos do oleiro e, assim, poder trazer edificação para muitas vidas. Soli Deo Glória!
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