A compulsividade parece ser mais um mal em
destaque no mundo moderno, em especial, aqui, será tratado sobre o desejo exacerbado
de realizar compras. Um dos lugares mais frequentados quando se busca o lazer,
são os shoppings centers; uma variedade de lojas oferecendo os seus diversificados
produtos a clientes sedentos por algo que lhes sacie a fome e a sede de deleite.
Entrar nestes lugares e não consumir nada é uma tremenda decepção para a
maioria dos seus frequentadores!
O grande problema do compulsivo é que o objeto
que lhe atrai só conseguirá satisfazê-lo por um curto período de tempo. Isto
o forçará a busca-lo novamente assim que a sensação de contentamento acabar e
se transforma num ciclo infindável; numa inútil tentativa de alcançar
o prazer absoluto. A grande questão para aqueles que compram descontroladamente
não é o que comprar, mas onde encontrar o produto certo? Voltando a falar sobre
os shoppings, um lugar com uma infinidade de itens, mas, incapaz de suprir plenamente as necessidades das pessoas.
No fundo, no fundo, o que estas pessoas
precisam, de verdade, jamais encontrarão nos shoppings, em supermercados, nas
lojas de grife, nos sites de venda pela internet, em drogarias ou até mesmo nas
chamadas “bocas de fumo”, para os compulsivos em comprar drogas. Onde comprar um
quilo de paz ou um litro de amor, ou, talvez, algumas gramas de alegria? Onde
comprar um pacote de autoestima? Onde comprar a pílula que trará a cura para as
feridas da alma? As respostas para estes questionamentos não serão solucionadas
utilizando a palavra “onde”, mas, “em quem”, ou seja, não é um lugar e sim uma pessoa.
Deus, através do profeta Isaías, mostra quem
seria capaz de suprir todas estas carências, com um detalhe, sem precisar de
qualquer soma em dinheiro. Não que isto tenha sido alcançado gratuitamente,
pois, Jesus pagou um alto preço para quitar a nossa dívida com o Pai, ao se
entregar, voluntariamente, para morrer na cruz (Is 53.5).
O vazio existencial que, talvez seja a
grande causa dos inúmeros tipos de compulsividade, tem um tamanho e peso que só
serão preenchidos pela presença do grande “Eu sou” (Sl 42.5).
“Ó VÓS, todos os que tendes sede, vinde às
águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde,
comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.
Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura. Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá;....” (Is 55.1-3)
Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura. Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá;....” (Is 55.1-3)
Desta forma, podemos afirmar que somente o Deus
Emanuel, que é Cristo Jesus, será capaz de dar real sentido a existência humana
e para isto, eu e você não precisamos possuir grandes quantias bancárias (Mt 1.23).
Basta somente, nos arrependermos dos nossos pecados; atender ao seu convite;
dar ouvidos a sua voz e entregar-lhe as nossas vidas por inteiro (Mt 11.28-30;
Ap 3.20; At 3.19).
Juvenal Oliveira
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