Até parece que um dia hoje não possui mais 24
horas, tamanha é a agitação de todos e a gama de informações que estão sendo disseminadas
a todo instante pelo meio cibernético. Cometemos um grande equivoco ao acharmos
que a capacidade de armazenamento de dados do nosso cérebro é infinita, mas não
é. Como autodefesa e para não acontecer um “but” como nos computadores, ele
começa a filtrar e a dar mais importância a determinadas informações em
detrimento de outras, por isto falta de memória e de concentração, não é mais
algo exclusivo de pessoa na terceira idade.
Quais os tipos de informações tem tido
prioridade em nosso cérebro ao ponto de não corrermos o risco de esquecê-las
ou, ainda, faltar-nos a concentração devida para desenvolvê-las eficazmente.
Quais os arquivos estamos guardando com segurança e colocando-os em lugar de
rápido acesso em nosso processador central?
Usei esta introdução para mostrar que não
basta apenas obter as informações, se não discernirmos o que terá prioridade ou
não em nossa mente. É preciso que estejamos a todo tempo focados, concentrados
no nosso objetivo. No mundo atual, se queremos vencer as nossas maiores
batalhas, não deve haver ocasião para distrações, para entretenimento excessivo
ou para superficialidades.
Certa feita um grande líder apareceu de
maneira repentina e miraculosa durante a madrugada para os seus liderados que
estavam em um barco em alto mar sendo assolados pelo forte vento. De imediato
ficaram com medo achando que poderia ser um “fantasma”, devido ao fato de nunca
terem testemunhado nada igual. Passado o susto, um deles, o mais afoito, foi
logo perguntando se ele poderia sair do barco e ir ao seu encontro. O seu Mestre
lhe dera o aval, então aquele corajoso homem saiu de seu barco andando sobre as
águas como se fosse a solo firme. Não se sabe ao certo qual a distância por ele
percorrida, porém aquele homem que parecia ser totalmente arrojado, em dado
momento começa a afundar e grita pelo socorro do seu mentor, que logo lhe
estende a mão, impedindo-o que se afogasse. (Mateus 14. 22-33).
O que fez com que aquele intrépido homem ao
andar por algum tempo por sobre as águas, viesse a afundar? A resposta é
simples, quando ele saiu do barco, estava focado, concentrado no seu alvo, no
seu objetivo, que era o de chegar próximo do seu Mestre. No momento em que ele
tirou os olhos do seu objetivo, se distraindo em olhar enfaticamente para as
dificuldades que estavam a sua volta, neste caso, o vento forte e o mar bravio,
começou a afundar.
Existe uma multidão de corajosos e
destemidos, pessoas que em dado momento ousaram sair do seu barco e começaram a
caminhar em direção a Cristo, entretanto, permitiram que as distrações lhes
roubassem a concentração e o seu foco e também veem o seu barco ir afundando
aos poucos. Estas distrações se apresentam de variadas formas tais como: A
ênfase ao dinheiro; dar ouvidos aos falsos profetas; apego exagerado a este
mundo e aos seus prazeres carnais como se tudo se findasse nele; querer usar
pessoas como exemplo e, pior, como alvo; as grandes dificuldades e os desafios
da vida; enfatizar informações recebidas em prejuízo das principais e etc.
Portanto,
queridos leitores não percamos o nosso alvo. Concluo, citando o seguinte texto
extraído da Bíblia Sagrada: “Portanto
nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas,
deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos
com paciência a carreira que nos está proposta, Olhando para Jesus, autor e
consumador da fé...” (Hebreus 12.1-2a).
Soli Deo Glória
Juvenal Mariano de Oliveira Netto
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