quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

NATAL: TRAZENDO A MEMÓRIA O QUE PODE NOS TRAZER ESPERANÇA

 


As circunstâncias mais difíceis da vida minam a esperança, roubam a alegria e faz muita gente desistir de seus sonhos. Como manter o otimismo e a perseverança em meio a tantas notícias ruins e perspectivas ainda piores para o futuro? Convido a todos vocês voltarem os olhos para Israel, considerada a nação escolhida por Deus e de onde surgiu aquele que mudaria para sempre a história da humanidade (2Cr 6.6).

O que mantinha a chama da esperança viva no coração dessa gente tão sofrida, era a promessa do próprio Deus de enviar um libertador (Mq 5.2). Alguém ainda mais poderoso do que o grande rei Davi. Um líder capaz de trazer a paz definitiva e conduzir a nação rumo a prosperidade e manter o domínio supremo sobre todos os seus algozes. Para tanto, o Senhor dos Exércitos, o Deus de Abraão, de Isaque e Jacó, lançava mão dos seus profetas para se comunicar com o povo e reafirmar os seus propósitos. Uma forma de mostrar-lhes que tudo estava sobre o seu domínio e que na hora certa, ele interviria favoravelmente. Esse diálogo constante do Eterno para com Israel funcionava como uma espécie de combustível, capaz de faze-los suportar as piores crises e não desistirem nunca.  Entretanto, chega o momento em que Deus simplesmente se cala. São quatrocentos anos de silêncio! Quanta dúvida deve ter pairado sobre eles? Será que Deus se esqueceu de nós? Porventura, seria tudo fruto de nossa imaginação e que, na verdade, ele nunca existiu? Eles tiveram motivos suficientes para hesitar, mas, o Senhor dissipa, de uma vez por todas, a insegurança ao comissionar o anjo Gabriel de modo a informar Maria quanto a sua decisão em escolhê-la como seu instrumento para dar à luz ao Salvador (Lc 1.30-33).

O nascimento de Jesus não é simplesmente o cumprimento de uma profecia voltada exclusivamente para o povo judeu, muito menos a chegada de mais um profeta ou alguém com poderes sobrenaturais que arrastaria multidões. É a manifestação do maior ato de amor que o gênero humano já experimentou. A ação de um Deus determinado em resgatar a todos, indistintamente, chegando ao ponto de abrir mão, ainda que de forma temporária, de seu trono de glória para se vestir de homem, como nós, sujeito aos mesmos sentimentos, dores e tentações e estabelecer uma nova e eterna aliança. 

Portanto, quando olharmos para a manjedoura devemos condicionar nossa mente a compreender o seu sublime significado. Deus está no controle de todas as coisas e cumpre as suas promessas (1Jo 2.25). Ele deu provas de seu magnânimo amor pelas pessoas enviando o seu unigênito para morrer em nosso lugar e ainda nos presenteou com o seu Espírito, chamado “o Consolador”, para habitar em nós e nos ajudar a vencer (Rm 5.8; Jo 14.16). Quitou nossa dívida e tornou possível o sonho de estarmos com ele um dia no paraíso (Hb 7.26-28).  Quando entendemos essas verdades, nada e ninguém conseguirá arrancar essa confiança inabalável que possuímos em Cristo. Isto é NATAL!

Que Deus esteja abençoando toda a sua casa neste Natal. Boas festas!!

Juvenal Netto e família

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