As circunstâncias mais difíceis da vida minam a
esperança, roubam a alegria e faz muita gente desistir de seus sonhos. Como
manter o otimismo e a perseverança em meio a tantas notícias ruins e
perspectivas ainda piores para o futuro? Convido a todos vocês voltarem os
olhos para Israel, considerada a nação escolhida por Deus e de onde surgiu
aquele que mudaria para sempre a história da humanidade (2Cr 6.6).
O que mantinha a chama da esperança viva no
coração dessa gente tão sofrida, era a promessa do próprio Deus de enviar um
libertador (Mq 5.2). Alguém ainda mais poderoso do que o grande rei Davi. Um líder capaz
de trazer a paz definitiva e conduzir a nação rumo a prosperidade e manter o
domínio supremo sobre todos os seus algozes. Para tanto, o Senhor dos
Exércitos, o Deus de Abraão, de Isaque e Jacó, lançava mão dos seus profetas
para se comunicar com o povo e reafirmar os seus propósitos. Uma forma de
mostrar-lhes que tudo estava sobre o seu domínio e que na hora certa, ele
interviria favoravelmente. Esse diálogo constante do Eterno para com Israel
funcionava como uma espécie de combustível, capaz de faze-los suportar as
piores crises e não desistirem nunca. Entretanto,
chega o momento em que Deus simplesmente se cala. São quatrocentos anos de
silêncio! Quanta dúvida deve ter pairado sobre eles? Será que Deus se esqueceu
de nós? Porventura, seria tudo fruto de nossa imaginação e que, na verdade, ele
nunca existiu? Eles tiveram motivos suficientes para hesitar, mas, o Senhor dissipa,
de uma vez por todas, a insegurança ao comissionar o anjo Gabriel de modo a informar
Maria quanto a sua decisão em escolhê-la como seu instrumento para dar à luz ao Salvador (Lc 1.30-33).
O nascimento de Jesus não é simplesmente o
cumprimento de uma profecia voltada exclusivamente para o povo judeu, muito
menos a chegada de mais um profeta ou alguém com poderes sobrenaturais que
arrastaria multidões. É a manifestação do maior ato de amor que o gênero humano
já experimentou. A ação de um Deus determinado em resgatar a todos,
indistintamente, chegando ao ponto de abrir mão, ainda que de forma temporária,
de seu trono de glória para se vestir de homem, como nós, sujeito aos mesmos
sentimentos, dores e tentações e estabelecer uma nova e eterna aliança.
Portanto, quando olharmos para a manjedoura
devemos condicionar nossa mente a compreender o seu sublime significado. Deus
está no controle de todas as coisas e cumpre as suas promessas (1Jo 2.25). Ele deu provas
de seu magnânimo amor pelas pessoas enviando o seu unigênito para morrer em
nosso lugar e ainda nos presenteou com o seu Espírito, chamado “o Consolador”,
para habitar em nós e nos ajudar a vencer (Rm 5.8; Jo 14.16). Quitou nossa
dívida e tornou possível o sonho de estarmos com ele um dia no paraíso (Hb 7.26-28). Quando entendemos essas verdades, nada e
ninguém conseguirá arrancar essa confiança inabalável que possuímos em Cristo.
Isto é NATAL!
Que Deus esteja abençoando toda a sua casa neste
Natal. Boas festas!!
Juvenal Netto e família
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