Quando acendemos uma Luz
em um ambiente externo dentro de poucos segundos veremos uma multidão de
pequenos insetos em volta dela como se estivessem hipnotizados. Todos querendo
estar o mais próximo possível; não arredam o pé dali em hipótese alguma. Parece
que querem aproveitar cada segundo como se fossem seus últimos momentos de
vida. Eles são insaciáveis pela luz.
O profeta Oséias diz o
seguinte: "Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor, como a alva a sua vinda
é certa; ele descerá como a chuva, como a chuva serôdia que rega a terra."
(Os 6.3).
Ele usa o verbo no
imperativo como forma de nos transmitir a ideia de que é determinante que todos
os homens busquem conhecer ao seu criador. Ele continua dizendo que não basta
apenas conhecer superficialmente. Talvez muitos até o conheçam, mas apenas de
ouvirem falar como Jó, que apesar de ser um homem temente a Deus e extremamente
religioso, só após ter passado por momentos tenebrosos é que chegara a
conclusão de que o seu conhecimento sobre Ele era ínfimo. Quem teria a audácia
de dizer que o conhece plenamente ou o suficiente? Diria que dentre os que mais
o conheceram, não chegaram nem mesmo a um por cento da sua essência (Ex 33.
12-23). Por isto que a busca pelo Eterno deve ser algo constante partindo de um
coração insaciável; uma alma que almeja por ele assim como os pulmões do seu
corpo pelo ar que respira (Sl 42.1).
O profeta revela o
porquê desta busca. Para nós o que seria mais certo que o romper do dia? Ele
diz que assim como temos esta certeza toda vez que nos deitamos para dormir durante
a noite, assim será a sua volta a terra. Oséias fala num certo tom de urgência.
Gente, vocês precisam buscar a Deus urgentemente, antes da sua volta, enquanto há
tempo. Como a vida na terra onde todos tem um prazo de validade, assim é em
relação à possibilidade do homem em se encontrar com Deus; a oportunidade que
Ele nos concede disto acontecer diariamente tem uma data de validade que só ele
mesmo conhece (Is 55.6). E, será terrível para aqueles que não o fizerem
enquanto estiverem vivos, pois depois da morte virá o juízo sobre todos (Hb
9.27).
Oséias diz que ele virá
como chuva serôdia. Chuva serôdia para os judeus era a chuva que caía
suavemente sobre a terra algumas semanas antes da primavera; ela era
responsável por regar o solo e facilitar a colheita. Talvez este grande servo de Deus estivesse
profetizando sobre o dia de Pentecostes. O dia marcante para toda a Igreja,
onde o Espírito Santo fora derramado sobre ela, tornando-a intrépida, revestida
de poder e em condições de cumprir a sua missão. A semente capaz de tornar
possível a colheita estava sendo derramada. Assim como somente a água da chuva
era capaz de tornar a terra fértil, só o Espírito Santo de Deus pode romper as
barreiras do nosso coração, remover todas as impurezas e torna-lo novamente
fértil e pronto para a grande colheita (Jo 16.8). O dia glorioso onde todos
serão chamados para comparecerem ao grande tribunal de Cristo, uns para a
salvação e, infelizmente, outros para a condenação eterna (Ap 3.6,13,22, 20.11-15,
22. 10-17). Qual será a nossa escolha? Amanhã pode ser tarde demais!
Juvenal Oliveira
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