Sempre houve na humanidade uma tendência a se
inclinar para o mal, por isto a necessidade de haver tantas leis, a maioria
delas, impondo regras e limites as ações instintivas dos humanos. Quando
estudamos o comportamento das sociedades civilizadas desde o princípio, o que
detectamos é a experiência delas vivendo em períodos cíclicos de caos e
normalidade. Quantas guerras, onde milhares de pessoas tiveram as suas vidas
ceifadas! Quando utilizo a palavra “caos”, estou me referindo a todas as consequências
amargas oriundas muitas vezes de atitudes perversas das pessoas, como violência,
morte, destruição, calamidades, pestes, depravações, corrupção, etc.
Um dos efeitos da globalização é o avanço
rápido de determinadas ideias e comportamentos, os quais nem sempre são
saudáveis. Em se tratando do Brasil, nas últimas décadas vem passando por
inúmeras mudanças de ordem sociológica, em grande parte, por políticas
ideológicas e a influência de movimentos externos. As séries, filmes e programas televisivos incentivam
o tempo inteiro a homossexualidade, a violência, o aborto, o uso indiscriminado
de drogas lícitas e ilícitas e muitas outras coisas que nada agregam a sociedade.
Diante desta triste realidade universal, qual seria o papel da igreja?
Tenho visto muitos cristãos tentando fatiar
as suas vidas em diversas áreas, como, por exemplo, vida espiritual,
profissional, sentimental e social, como se isso fosse possível. A vida é uma
só e essas áreas estão entrelaçadas e são indivisíveis. Uma afeta ou beneficia
a outra. Existe cristão que considera um erro se envolver com a política como
se isso fosse até pecado. O cristão autêntico deve viver focado no alvo, que é
o céu com Deus, não obstante, enquanto permanecer neste mundo, deverá viver em
sociedade e participar das decisões comunitárias, as quais impactarão a vida de
todos, inclusive a sua. Não quero afirmar com isto que o cristão,
necessariamente, deva se candidatar a algum cargo público, mas, que precisa
estar atento e participar dos debates, principalmente, por ser sal e luz deste
mundo. Ou vocês julgam que ser sal e luz
implica apenas em pregar o evangelho para os perdidos?
Por fim, diante da atual conjuntura social e
política em que vivemos no Brasil, pode-se afirmar que a igreja tem sido o fiel
da balança. Diante dos grandes movimentos progressistas e liberais que
incentivam o aborto, a ideologia de gênero, a liberação das drogas, a
destruição da família tradicional e a banalização de tudo, inclusive da
corrupção. A igreja vem sendo o grande obstáculo para os esquerdistas exercerem
o domínio total sobre o nosso amado solo verde e amarelo pelos princípios que
ela crê e dissemina. Portanto, não nos surpreendamos se em breve viermos a
passar por grandes perseguições neste país. O próximo alvo dos comunistas no Brasil será
destruir a igreja. Jesus advertiu os seus discípulos e disse o seguinte:
“Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos;
portanto, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas.” (Mt
10.16)
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