O simples
fato de estar tendo o ensejo de ler essa mensagem é motivo suficiente para
conseguir enxergar algo positivo em meio a um ano inusitado, dominado por
noticiários ruins e previsões apocalípticas. Muitas pessoas já no início do
segundo semestre, afirmavam, contundentemente, que ao chegarem no final dele,
não haveria nenhuma razão para celebrações. Será que elas acertaram em seus
diagnósticos tão precoces?
Muitas
famílias sofreram a perda de um integrante e isso realmente é algo muito triste
e lamentável. Os humanos não estão e nunca estarão preparados para encarar a
realidade nua e crua da morte, entretanto, houve uma grande manipulação quanto
a informação por parte da grande mídia em relação às vítimas com a finalidade
de causar pânico na população e aumentar a sua audiência. Tudo isso com o apoio
ditatorial do Supremo Tribunal Federal (STF) e alguns políticos inescrupulosos
que viram no momento a grande oportunidade para usurpar ainda mais. Imaginem, todas
as compras sendo realizadas sem licitação, ou seja, uma verdadeira farra com o
nosso dinheiro suado. Muitos hospitais de Campanha foram montados e desmontados
com o número ínfimo de pacientes, enquanto o, então, Ministro da Saúde, Dr.
Mandetta, dizia para a população ficar em casa e só procurar atendimento médico
quando sentisse falta de ar. De acordo
com dados obtidos no site “https://transparencia.registrocivil.org.br/registros”,
o número de óbitos no país vem aumentando gradativamente nos últimos anos.
Acreditamos que seja em virtude do aumento da população. O que nos chama a
atenção é que no ano de 2016 tivemos um aumento de 12,4% e em 2018 de 11,8%,
enquanto em 2020 de apenas 10,6%. Esses
dados provam que o percentual do número de mortos se comparados com o ano
anterior, referentes aos anos de 2016 e 2018 foram maiores que os do ano atual.
Reforçando a ideia de que a intenção aqui não é menosprezar a gravidade do
problema, muito menos desdenhar do sofrimento alheio, mas, comprovar através de
dados oficiais que estão tentando nos manipular, nos amedrontar para, então,
nos dominar. Nossa liberdade vem sendo
colocada a prova todos os dias e há quem diga que tudo isso faz parte de um
grande plano arquitetado meticulosamente por globalistas, intitulado de “a nova
ordem mundial”, enquanto, outros julgam que tudo não passa de mais uma “teoria
da conspiração”. Fato é que muitas coisas estranhas vêm acontecendo no decorrer
desse ano, e, mais do que nunca, precisamos estar atentos. Um excelente momento
para relembrar a eminente frase do irlandês John Philpot Curran (1750—1817): “o
preço da liberdade é a eterna vigilância”.
O grande
desafio é manter um olhar otimista mesmo quando todos os poderes parecem
conspirar contrariamente. Precisa-se enfatizar que o número de curados foi incomparavelmente
maior ao daqueles que sucumbiram, principalmente, pelo fato que muitos morreram
com e não pelo COVID-19; sem contar aqueles que morreram por outras causas e foram
diagnosticados fraudulentamente por esse mesmo motivo. Mesmo aumentando a
dívida que poderá acarretar sacrifícios futuros para todos os cidadãos
brasileiros, o auxílio emergencial pode suprir as necessidades básicas de
milhares de pessoas. Todos os países tiveram que lidar com o problema, mas,
graças a Deus, o Brasil tem se saído muito bem, se o compararmos com as maiores
economias do mundo. Alguns itens da cesta básica aumentaram consideravelmente
de preço, é verdade, no entanto, não houve desabastecimento, algo que era
temido por todos, logo no início da crise.
Muitos
templos tiveram que fechar as suas portas ou restringir pela metade o acesso de
seus fiéis, entretanto, nunca se propagou tanto o evangelho como nesses dias, através
das redes sociais e transmissões dos cultos ao vivo, ou seja, a igreja
continuou pregando fervorosamente as boas novas e teve muita gente sendo
alcançada pela graça de Deus em sua própria residência.
Se a
quarentena imposta gerou ansiedade e depressão em alguns, por outro lado,
possibilitou a muitas famílias permanecerem reunidas por longos períodos, algo
que já não era mais possível pela correria do mundo pós-moderno. Outro fator
positivo no seio familiar foi a necessidade de superproteger os mais idosos,
uma oportunidade ímpar de corrigir erros do passado e reacender a chama do amor
que vem sendo apagada gradativamente no âmbito familiar. Os pais tiveram a oportunidade
de reassumir a responsabilidade quanto a educação de seus filhos, ao invés de transferi-la
para os professores. Quem sabe não revejam seus conceitos para o futuro quanto
a esse aspecto?
A instabilidade
fez estremecer as colunas que sustentam as nossas vidas. Um momento muito
propício para reavaliarmos nossos conceitos. Muitos ricos sofreram igualmente
aos pobres e nem mesmo com toda a sua fortuna e os melhores planos de saúde,
ainda assim, nada disso foi capaz de poupar-lhes a angústia, nivelando a todos,
indistintamente.
Quando
debruçamos nos livros para estudar a história das civilizações, nos deparamos
com superações fantásticas. Comunidades que experimentaram o caos e que, ao
invés de se curvarem diante dele, o utilizaram como estimulante para se
reerguerem e saírem ainda mais fortes. Um exemplo clássico desse fato foi o que
aconteceu com o Japão após ter sido atingido por duas bombas atômicas e hoje
ocupa o terceiro lugar na economia mundial. Diante de tudo que passamos neste
ano temos uma escolha a fazer: ficarmos olhando para o passado, nos lamentando
como um cão que lambe as suas feridas ou seguirmos adiante dispostos a
recuperar tudo aquilo que porventura tenhamos perdido. O mundo será outro pós-2020,
independentemente, se o que aconteceu foi planejado ou não.
Desse modo,
chegamos à conclusão de que apesar das inúmeras dificuldades enfrentadas,
saímos vitoriosos mais uma vez. Convido vocês neste período apropriado a
olharem para 2021 como alguém que tem na mesa muitas folhas de papel em branco,
um lápis e uma borracha. Essas folhas em branco simbolizam a minha e a sua vida.
O primeiro passo é não esquecermos de quem nos proporcionou os meios e tornou
tudo isso possível ao manter o nosso fôlego de vida até aqui; aquele que é
poderoso para nos conduzir em triunfo e possui os melhores planos e soluções,
desde que estejamos dispostos a lhe ouvir e obedecer. Outro ponto a ser
observado é compreender que o lápis estará em nossas mãos, ou seja, não devemos
criar expectativas nos outros, pois, somos os verdadeiros autores dessas
narrativas. Por último, não devemos esquecer que teremos sempre uma borracha a nossa
disposição; uma ferramenta valiosíssima a qual servirá para apagar os nossos
erros, desde que haja arrependimento, e, nos possibilitará a hipótese de reescrever
a nossa trajetória.
Que Deus
lhe abençoe tremendamente neste ano de 2021!
São os
sinceros votos de Juvenal Netto e família.