sábado, 27 de abril de 2019

EMPREGANDO TODAS AS ENERGIAS EM PROL DO MILAGRE


 Um homem chamado Bartimeu foi protagonista de uma das histórias mais lindas e encantadoras que se tem conhecimento (Mc 10.46-52). Não temos muitas informações a seu respeito. Um detalhe se tornou marcante em sua história, e, isto, poderia lhe render o título de “o homem que perdeu”. Ele perdeu a sua visão e, como consequência, vieram muitas outras perdas como um efeito cascata; a capacidade de trabalhar e se manter; a sua dignidade e autoestima, pois agora além de cego, se tornara um mendigo sem perspectiva alguma de futuro, invisível e desprezível. O homem sem Deus tende sempre a perder. E, como é ruim viver sofrendo derrotas o tempo inteiro, não é mesmo? Mas, Deus não tem prazer algum nisto, pelo contrário, o seu desejo é que vençamos as nossas guerras. É que nos tornemos vencedores! (Ez 18.32).
Metaforicamente, podemos dizer que Bartimeu deu quatro passos em direção a sua vitória. Uma pessoa cega normalmente desenvolve muito a sua audição. Assim aconteceu com aquele homem ao ouvir os rumores de que Jesus estaria passando naquele local. Ele ouviu e, consequentemente, depositou toda a sua confiança no Nazareno. Este foi o seu 1º passo. Quantas pessoas não conseguem ter sequer uma experiência com Deus. Talvez seja pelo simples fato de estarem com seus ouvidos tapados. Apenas escutam e isto não é o bastante para produzir qualquer ação que seja (Ap 3.20; Dt 18.15b).
O ouvir gerou nele a segunda atitude que foi clamar por Jesus. Enquanto muitos lhe ordenavam que se calasse, cada vez ele gritava mais alto: “Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim.” (Mc 10.48). A sua insistência atraiu a atenção do Mestre; fez com que ele voltasse, pois já estava distante. Em tempos de escuridão, de tempestades, de mares revoltos, não é raro ouvirmos muitas vozes dizendo que não há mais nada o que fazer. Cabe a cada um de nós ignorarmos estes burburinhos e persistirmos como fez aquele moribundo (Is. 55.6; I Cr 28.9).
Pode ser também que estas vozes negativas sejam fortalecidas por algo que esteja dentro de nós, como por exemplo, a autoconfiança, ressentimentos, a falta de fé e aprisionamentos de diversos tipos que se manifestam em nossa vida na forma de uma “capa”. A Bíblia afirma que Bartimeu lançou mão de sua capa, dando o terceiro passo em direção do seu objetivo (Mc 10.50). Muitas vezes é preciso se desvencilhar de todos os obstáculos que lhe impedem de alcançar o seu milagre!
Por fim, não adianta nada receber uma cura parcial; obter um milagre que tenha uma validade curta. Você não pode se contentar com coisas transitórias, ainda que sejam extraordinárias. Aquele cego entendeu muito bem esta realidade. Jesus atendeu ao seu clamor e ele fora curado da cegueira, mas, apesar de ser algo excepcional, tinha convicção de que ainda não era tudo aquilo que necessitava. O seu quarto passo foi largar tudo para trás e seguir o dono da bênção. Melhor do que obter a bênção é ter o dono dela ao seu lado. Bartimeu queria mais do que uma experiência terrena. Ele queria a eternidade. Para tanto, tinha plena consciência de que precisava seguir a Jesus a fim de poder alcança-la (Mt 16.24-25).

Juvenal Oliveira



sexta-feira, 19 de abril de 2019

TETELESTAI!!!




Quando você começa a assistir uma partida de futebol por mais que um time seja superior ao outro, o resultado é imprevisível, pois na história do futebol muitas “zebras” já aconteceram. Outro fato inusitado é quando determinada equipe consegue reverter o jogo nos minutos finais, a chamada virada, fazendo com que muitos torcedores cheguem bem perto de um ataque do coração. Uma coisa é certa, depois do apito final, não há como se alterar o resultado. No final do campeonato, só um sairá do estádio com a faixa de campeão e a taça nas mãos. Esta realidade se torna irreversível, apesar de todas as previsibilidades realizadas antes do jogo, baseados no potencial de cada um.

Jesus Cristo, sendo Deus, deixou o seu trono de glória; vestiu a camisa da humanidade e entrou em campo para disputar uma partida onde o grande troféu seria libertar o homem do poder avassalador do pecado e conduzi-lo ao pódio, digo, ao céu. O primeiro casal havia perdido a primeira partida. A serpente conseguiu driblar Eva e marcou um golaço; a bola, digo, o fruto, não era para ser comido, mas, para ser apenas observado (Gn 3.6). Resultado, vitória do time “adversário”, cujo nome se chamava satanás (Rm 3.23; 1Pe. 5.8). Entretanto, esta ainda não era a decisão do campeonato, digo, do fim da humanidade.

Satanás entrou com uma grande vantagem, pois o campo, digo, o mundo, estava sob o seu domínio (1Jo 5.19). Além do mais, a camisa da humanidade exercia um peso excessivo sobre os ombros do Nazareno que o tornava limitado (Fl 2.7). Sem esta camisa, não haveria necessidade alguma dele competir, pois o seu poder era imensuravelmente superior ao do adversário. Mas, era a regra do jogo ter que competir com esta camisa, como aconteceu na primeira partida (Hb 8.3).

O Time de Cristo saiu na frente e muitos gols foram marcados. Os paralíticos andavam; os cegos enxergavam e até os mortos ressuscitavam (Mt 4.24, 11.5). Uma grande plateia, digo, multidão, não apenas o aplaudia de pé, bem como, invadiam o gramado querendo estar o mais próximo possível deste indescritível craque (Mt 19.2). A vitória parecia certa até que um pênalti foi marcado. Judas Iscariotes entrou de carrinho dentro da pequena área, traindo a confiança do seu time (Mt 10.4). Foi o primeiro gol do adversário. Mas, outros gols foram marcados. Jesus foi preso, humilhado, açoitado, transpassado pelas nossas transgressões (Is 53). A partida se aproximava do fim e aos 42 minutos do segundo tempo, o time adversário fez mais um gol, quando aquele Mártir Supremo deu o seu último suspiro na cruz, virando o placar (Lc 23.46). O Estádio ficou em silêncio e naquele exato momento a energia se foi, trazendo densas trevas sobre todos (Mt 27.45). Tudo indicava que satanás sairia vitorioso, pois estávamos há apenas três dias, digo, três minutos para o término da partida (Lc 24.7).

Mas, no último segundo do jogo, Cristo, o nosso único ídolo; o melhor em campo; o Senhor dos Senhores; o Mestre dos mestres; o nome que é sobre todos os nomes, marcou o grande gol da vitória, digo, ressuscitou (Lc 24.6; Mt 28.6)!!! O Eterno, o grande juiz, com um apito final, terminou a partida. Agora, o nosso redentor, faz questão de afirmar: “TETELESTAI”, que significa está consumado, está decretado, está terminado (Jo 19.30)!!! Jesus Cristo, a nossa Páscoa, venceu, nos libertando definitivamente do poder do pecado e da morte (Rm 6.23; 1Co 5.7). Que tal você a partir de hoje começar a vestir também a camisa deste time e se tornar também um grande campeão (1Co 9.24-25, 15.22; 1Jo 3.2; Rm 8.37; Ap. 3.20).

Boa páscoa a todos os meus amigos!!
Juvenal Oliveira e família

segunda-feira, 15 de abril de 2019

ESQUERDA, DIREITA OU O PODER DE MAMOM



O termo Mamom aparece quatro vezes na Bíblia (Mt 6.24; Lc 16.9,11, 13). É uma transliteração do aramaico, que significa “propriedade”, “bens terrenos”, “riqueza” ou “dinheiro”. Os textos em Mateus 6.24 e Lucas 6.13 são paralelos, e neles Jesus ensina que a riqueza requer o coração e o serviço da pessoa, consequentemente, não se pode servir a Deus e a elas. Já em Lucas 16.9,11, este termo também é descrito como “riquezas da injustiça”, no sentido de adquirir posses desonestamente. E, é sobre este tipo de riqueza que gostaria de pormenorizar aqui.

Duas palavras, “esquerda” e “direita”, sempre estiveram em evidência no mundo, mas, no Brasil contemporâneo elas têm exercido um protagonismo gigantesco pela influência exercida na vida dos brasileiros desta geração. Linhas ideológicas adotadas por políticos, líderes sindicais e empresários que abrangem principalmente o mercado financeiro, mas, que também tem suas influências na área comportamental e sociológica. O nosso país foi governado nas últimas décadas por pessoas simpatizantes de grandes líderes conhecidos pelas suas ideias “comunistas”, ou de “esquerda”, tais como Karl Marx, Josef Stalin, Fidel Castro, Vladimir Lênin e muitos outros.

Normalmente os adeptos das políticas de esquerda, utilizam como argumento principal para defenderem as suas teses a preocupação com os menos favorecidos; a distribuição de rendas de forma igualitária; a igualdade entre as classes sociais, segmentos de origens comportamentais, etnológicas, religiosas, etc. Mas, serão mesmo estas questões a razão de todo este engajamento neste tipo de ideologia? Até que ponto estas pessoas estão preocupadas com o bem estar do próximo? O objetivo é mesmo unir e trazer igualdades? Contra fatos não há o que se argumentar. A ideia original dos primeiros comunistas no mundo até pode ter sido visando o todo; a melhoria na qualidade de vida; o socorro aos pobres; a busca por uma forma mais justa de administrar as riquezas produzidas por determinada nação. Hoje, no Brasil, está mais do que provado que os verdadeiros interesses não são estes. As políticas adotadas por estes governantes de esquerda foram tão somente no sentido de enriquecerem a todo o custo, detalhe, este enriquecimento era apenas para um seleto grupo que estava fazendo parte da liderança, sejam eles políticos, empresários, juízes, funcionários públicos, etc. O outro objetivo ainda mais maquiavélico era de se manterem no poder a qualquer preço, ainda que tivessem de comprar a todos que cruzassem os seus caminhos. Aí, se concretiza a célebre frase da grande líder inglesa Margaret Thatcher “O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros”. O grande plano de poder estabelecido pela esquerda brasileira caviar só não se concretizou porque o dinheiro acabou antes. A grande crise econômica no país começou a ruir este esquema, aliado pelo excelente trabalho desenvolvido por procuradores, juízes e policiais federais, que, com muita sorte, diga-se de passagem, deu origem a operação Lava Jato, que foi o xeque-mate a este plano ditatorial no país a la Hugo Chaves e companhia. 

Depois de toda esta roubalheira jamais vista no país tupiniquim, fica muito claro o fato de a ideologia estar em segundo plano. A maioria dos grupos que se opõem ferrenhamente ao atual governo não é por causa de ideologia coisa nenhuma, mas, pelo combate contumaz a corrupção que fechou a torneira do dinheiro fácil que abastecia os bolsos de muita gente em vários setores da sociedade.

Portanto, o que está em jogo no nosso país não tem muito a ver com ideologia, seja ela de direita ou esquerda, mas, o poder exercido por “Mamom” na vida de alguns brasileiros ávidos por mordomia e poder. Lógico que os comunas sabendo disto, deram uma ajudazinha ao saírem esbanjando o nosso dinheiro suado a todos que pudessem se colocar a sua frente. Aparelharam o Estado de tal forma que talvez levemos décadas para conseguirmos desfazer esta manobra e torná-lo enxuto e eficiente novamente, sem qualquer viés ideológico. E, os mais pobres, mantê-los totalmente dependentes deste mesmo Estado através dos programas assistencialistas, pois, agindo assim, poderão manter os seus currais eleitorais e dar prosseguimento ao seu projeto lunático de poder perpétuo. Uma coisa é certa, precisamos impedir a qualquer preço que este grupo retorne ao poder novamente neste país. Para isto, precisamos estar unidos em torno do atual governo que necessitará do apoio popular maciço para vencer as inúmeras barreiras que tem se levantado e continuarão se levantando por grupos poderosos que não querem perder esta mamata. Que Deus abençoe a nossa nação!!!!
Juvenal Oliveira