sábado, 28 de dezembro de 2019

MENSAGEM DE FIM DE ANO (2019-2020)



O ano de 2019 entrará para a história do povo brasileiro como o ano do encerramento de um terrível ciclo. Foram três décadas sob o domínio de um grupo político de esquerda a lá Hugo Chávez e companhia que se organizou a partir do chamado “Foro de São Paulo”, realizado em 1990, no Brasil, com a presença de lideranças de vários países.
No início de 1994 parecia que sairíamos da categoria de país de terceiro mundo e conseguiríamos vencer um gigante incômodo chamado inflação. Depois de nos frustrarmos com inúmeros pacotes econômicos, sempre com o intuito de vencer as crises financeiras, surge, o então, Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, com o plano real que finalmente conseguiu controlar a inflação e melhorar a economia. Com isto conseguiu se eleger ao cargo de Presidente da República, tomando posse em 1º de janeiro de 1995.
O seu governo, considerado de centro-esquerda, foi muito bom para o país, mas, preparava o caminho para uma esquerda mais radical, com interesses audaciosos e que tinha o intuito de se perpetuar no poder a todo o custo. Após o seu segundo mandato, passou o comando para o petista Luiz Inácio Lula da Silva. Lula, tendo como seu mentor, José Dirceu, começou a implementar com mais ímpeto o astuto projeto da esquerda Sul-Americana. Seguiram a risca a cartilha de Karl Marx, Lênin, Stalin e Fidel Castro. Começaram a destruir as bases familiares e a relativizar a importância dela para a sociedade; tentaram a todo custo dividir a população em classes: Brancos e negros, pobres e ricos, homo e heterossexuais, etc., colocando-as umas contra as outras; tinham como objetivo minar a fé do povo e destruir os conceitos ensinados pela religião com um discurso de que o Estado deveria ser laico; estimularam a estatização, com a traiçoeira intenção de tornar a população cada vez mais dependente do Estado e, ainda, lotearam estas estatais entre os partidos políticos a fim de dominar todo o Congresso Nacional; estimularam os nossos jovens a depravação, a liberdade sexual e ao consumo de drogas; desarmaram a população a fim de torna-la totalmente indefesa diante de uma possível insurreição contra este poder; ampliaram os programas sociais, sempre com a finalidade de manter as pessoas cativas; dominaram o Judiciário através de indicações de Juízes ávidos pelo poder e simpatizantes a ideologia marxista para ocuparem cargos nas instâncias superiores; ideologizaram as universidades, transformando os acadêmicos em militantes acéfalos e compraram com altas quantias a grande mídia a fim de manipular a opinião pública.
Os comunistas caviares brasileiros estavam muito perto do seu objetivo final, mas, eles não contavam com uma intervenção divina que foi intitulada de “Operação Lava Jato”. Existia uma igreja fervorosa orando intensamente pelo nosso país. Nestas horas da vontade de acreditarmos que Deus seja realmente brasileiro! Este trabalho investigativo que envolveu vários órgãos públicos começou a tirar a venda dos nossos ingênuos olhos.
No ano passado este grupo que vinha dominando o país há décadas queria nos empurrar goela abaixo o candidato petista Fernando Haddad. Fizeram de tudo. Compraram institutos de pesquisas; manipularam informações através de uma mídia vendida e sem qualquer escrúpulo; se uniram todos, comunistas e interesseiros sem caráter, com um discurso de que o candidato adversário era homofóbico, ditador, antidemocrata e outros adjetivos pejorativos que todos já sabem e por fim contrataram um “maluco” chamado Adélio Bispo de Oliveira para executar o serviço sujo ao estilo máfia italiana, esfaqueando Jair Messias Bolsonaro.
No dia 1º de janeiro do ano vigente, Bolsonaro não assumiu apenas a presidência de um país, mas, um gigantesco desafio de tirar esta nação da sua maior recessão da história; diminuir os altíssimos índices de violência, com um número de homicídios de fazer inveja a faixa de gaza; retirar mais de doze milhões de brasileiros da desocupação; acabar com a velha política do “toma lá, dá cá” que loteou os ministérios e institucionalizou a corrupção; devolver a dignidade das Forças Armadas totalmente sucateadas a partir de FHC; impedir que o país continuasse se portando como colônia ao permitir que ONGS estrangeiras explorassem as nossas riquezas naturais;  acabar com a ideologização em todos os órgãos públicos, principalmente, no Ministério da Educação.
Para colocar o Brasil novamente nos trilhos como a um trem desgovernado era preciso um homem com o perfil do Jair, que, não é perfeito, muito menos o salvador da pátria, mas, tem demonstrado ser um conservador nas questões éticas e morais e liberal nas questões que envolvem a economia, escolhendo um dos homens mais conceituados do mundo na matéria, o Paulo Guedes, para ser o seu Ministro da Economia.
Estamos terminando o ano com um mercado mais otimista. Saímos da recessão e as previsões para 2020 são animadoras, com um crescimento estimado em torno de 2,5%, segundo informações fornecidas pela Agência Brasil. O pacote anticrime do Super Ministro da Justiça, Sérgio Moro, não saiu como pretendido, mas, conseguimos avançar no combate à impunidade. O índice de homicídios por mortes violentas caiu 22%, segundo publicação do G1, em 25/11/2019. O Ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, tem realizado um fantástico trabalho, demonstrando que sem corrupção e com uma administração eficiente é possível avançar mesmo em meio a escassez de recursos. Entre as principais obras, um dos destaques foi a pavimentação da BR-163, com um trecho de 51 km entre Moraes Almeida/PA e Novo Progresso/PA. Após promessa feita pelo ministro no começo do ano, a rodovia, iniciada na década de 1970, está, agora, completamente asfaltada entre Sinop/MT e Miritituba/PA.
O desafio ainda é grande, mas, se compararmos com a realidade do mesmo período do ano passado, dá para ficarmos mais otimistas em relação ao futuro. O ano poderia ter sido ainda melhor não fosse as barreiras impostas pelo Congresso Nacional e pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que atuaram contra a representatividade de 57 milhões de brasileiros que, ao votarem no Bolsonaro, sinalizaram concordar com as suas propostas feitas ainda quando estava em campanha, inclusive, realizando mudanças drásticas, caso isto fosse necessário.
Concluído este pequeno resumo do passado recente e abordagem do presente, está na hora de pensarmos no ano que está as portas. O que esperar de 2020? De repente esta seja a pergunta mais habitual entre as pessoas de todos os países que utilizam o nosso calendário. Sugiro que mudemos esta pergunta para: – O que faremos no ano de 2020? Eis alguns princípios que poderão lhe ajudar não apenas a responder esta pergunta, mas, oferecer-lhe subsídios a fim de obter sucesso em seus planos e metas estabelecidas.
O primeiro princípio é colocar Deus como prioridade em tudo o que vier a fazer ou planejar. Ele sem nós continua sendo Deus, entretanto, sem Ele, não somos absolutamente nada (Pv 16.1,9,20; Mt 6.33).
O segundo princípio é não fazer nada sem primeiro realizar um planejamento minucioso do seu projeto que pode envolver logística (meios), pessoal, fator tempo e viabilidade (Lc 14.28-29).
O terceiro princípio é se empenhar ao máximo em tudo o que lhe vier as mãos para fazer. O único lugar em que sucesso vem antes de trabalho é no dicionário, portanto, meus amigos, mãos à obra (Ec 9.10).
O quarto princípio é ser resiliente em tudo, ou seja, não desista diante da primeira dificuldade. Thomas Edison, testou mais de três mil opções de lâmpadas até chegar a descoberta da incandescente.  Se o que você fez em 2019 e anos anteriores não deu certo, isto, simplesmente não significa que você não poderá obter êxito em 2020 (Mt 15.22-28).
O quinto princípio é não cometer os mesmos erros do passado. O ideal mesmo é aprendermos com os erros dos outros, mas, se isto não for possível que pelo menos não venhamos a cair nos mesmos já cometidos. Existe um provérbio popular que diz o seguinte: Errar é humano, no entanto, repeti-lo seria pura tolice (Pv 26.11; 2Pe 2.20-22).
O sexto princípio é estar sempre pronto a aprender coisas novas. O tempo não para e o mundo está em constante evolução, por isso, ninguém pode se dar ao luxo de estacionar nele; de estar bloqueado para mudanças e a aprendizagem de novidades saudáveis. Se não sabe fazer determinada tarefa, esmere-se em aprender, se já sabe fazer, se aperfeiçoe para fazer ainda melhor e com excelência (Pv 1.5, 3.13, 11.9, 22.17, 23.12).
O sétimo princípio é acreditar naquilo que é impossível. Certamente, haverá momentos, circunstâncias, situações em que você não encontrará solução em nenhum homem por mais rico, influente e sábio que seja. Para ultrapassar esses obstáculos terá que colocar a sua fé em ação. Mas, não é qualquer tipo de fé. A Bíblia diz que até os demônios creem e estremecem (Tg 2.19). Não é um positivismo. Também não é uma fé irracional em algo que não existe ou que não terá condições reais de lhe ajudar. Esta fé precisa ser canalizada na direção e pessoa certa. Nas horas em que todos os recursos humanos tiverem se esgotado, ponha a sua confiança em Jesus Cristo. Ele venceu a morte e antes de ser transportado para o céu disse para os seus discípulos que o seu propósito havia sido concluído e que a partir de então todo o poder no céu e na terra estariam em suas mãos (Mt 19.26, 28.18; Mc 9.23; Lc 18.27; Rm 10.17; Ef 3.20; Hb 11.1). Você entende a profundidade desta afirmativa?
Isto posto, encaremos com confiança e a cabeça erguida os desafios que nos aguardam no ano que ora se inicia. Existem inúmeros outros princípios a serem observados, não obstante, acredito que se você colocar em prática estes sete aqui apresentados terá ferramentas suficientes para ser bem sucedido nos próximos 365 dias.
Um ano de 2020 cheio do amor de Deus, da superabundante graça de Cristo Jesus e das ternas e constantes consolações do Espírito Santo.
São os sinceros votos de Juvenal Oliveira e família








segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

NATAL: PORQUE A ESPERANÇA NUNCA MORRE


O povo judeu nunca teve uma vida fácil. A sua história foi marcada por guerras, perseguições e subjugações por outros povos. Somente no holocausto durante a segunda guerra mundial, quase seis milhões deles foram mortos pelos nazistas alemães. Diante de tanto sofrimento e dor, havia um motivo para não desistirem. A promessa de um libertador. O profeta Isaías de maneira afervorada disse o seguinte:
O povo que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz.” (Is 9.2).
Ele estava se referindo ao nascimento do messias prometido. Setecentos anos se passaram e a promessa se cumpriu. Para a alegria das nações, na cidade de Belém, a esperança nasceu! Ela não apenas nasceu, mas, se perpetuou, pois aquele menino cresceu, morreu crucificado e ao terceiro dia ressuscitou! Se ainda havia dúvidas quanto a sua legitimidade como Deus encarnado e messias prometido, com a sua vitória sobre a morte isto ficou definitivamente comprovado.
Depois de mais de 2.000 anos, Jesus ainda continua sendo a razão da nossa esperança, apesar de todas as circunstâncias desfavoráveis. Nele temos a confiança de que Deus ama intensamente a humanidade, pois as suas promessas se cumprirão e nada fugirá do seu controle. O seu zelo é irrevogável sobre o solo frio do velho continente apesar daquele povo ter se distanciado dos seus propósitos. A cada dia que o sol surge no horizonte, nasce com ele uma nova oportunidade para os europeus se voltarem novamente para o Eterno Pai.
Jesus é a esperança viva para os povos mais pobres que vivem, principalmente, no continente africano. Pessoas que lutam diariamente pela sobrevivência. Para os famintos, talvez Ele insistisse em reafirmar incansavelmente o seguinte:
Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.” (Jo 6.51)
A sua vitória foi definitiva, por isso, Jesus Cristo ainda é o único que pode libertar verdadeiramente os cativos. Quanta gente aprisionada neste gigantesco mundo! Milhares de pessoas vivendo acorrentadas a variados tipos de vícios e que não conseguem experimentar paz, alegria e gozo plenos. Para esses, Ele faz um doce convite:
Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mt 11.28)
Até mesmo para os ricos que podem comprar quase tudo o que quiserem, não obstante, são pobres de espírito quando fazem do seu dinheiro o seu deus. Jesus é aquele que a cada ceia de natal sussurra carinhosamente aos seus ouvidos:
Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” (Ap 3.20)
Desta forma, seria bom que todos refletissem que a cada natal, o Deus Emanuel está oferecendo uma nova oportunidade para os homens reconhecerem a sua soberania e se renderem aos seus pés, pois, chegará um dia em que as portas se fecharão e já não haverá mais qualquer chance para arrependimentos. Neste natal, não deixe o aniversariante na varanda. Ele é a esperança que nunca morre, mas, para você experimentá-la, é preciso que Ele esteja presente em seu coração. 

Juvenal Oliveira

domingo, 15 de dezembro de 2019

UM APELO EMOCIONANTE A DEUS


As maiores oportunidades não surgirão na vida com frequência, pelo contrário, elas costumam aparecer e desaparecer numa fração de segundos. Elas podem abranger quaisquer áreas da vida. Por isso todos devem estar muito atentos; de olhos bem abertos para agir na hora certa e com muita sabedoria e discernimento.
Havia um homem chamado Bartimeu que era cego de nascença e por isto mendigava diariamente a entrada da cidade de Jericó (Mc 10. 46-52). Certo dia ele ouviu um som de muitas vozes e deve ter perguntado o que estaria acontecendo por ali. Ao ouvir que era Jesus de Nazaré passando, logo começou a gritar. Aquele homem era cego, mas conseguiu enxergar algo que muita gente sã não consegue; pessoas que são capazes de acreditar até em papai Noel, mas, não creem no Filho de Deus. Ao chamar Jesus de “Filho de Davi”, um título messiânico, aquele homem estava reconhecendo a sua divindade. Ele percebeu que era Deus quem estava passando e sabia que aquela poderia ser a sua única oportunidade para alcançar a sua bênção. Apesar dos obstáculos que se apresentaram na forma de pessoas insistindo para que ele se calasse, pois estaria incomodando o Mestre, mais alto ele gritava. Muita gente perde a oportunidade porque desiste diante da primeira barreira. As maiores vitórias são conquistadas através de intensos combates.
Os gritos daquele cego chamam a atenção de Jesus porque ele apela para duas características da sua natureza divina, a compaixão e a misericórdia. Bartimeu ao proferir a frase “Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim”, ele estava afirmando para o Mestre que somente Ele era capaz de sentir a sua dor; capaz de compreender a fundo a extensão de todo o seu sofrimento. Pura verdade, só Deus é capaz de sentir a nossa dor e se compadecer de nós (Sl 103.13). Novamente ele grita: – Jesus filho de Davi tem misericórdia de mim! A palavra misericórdia na Bíblia tem um sentido espetacular que transcende as definições dos dicionários. É como se alguém que estivesse condenado à morte por ter cometido diversos crimes, fosse absolvido pelo juiz, contrariando a lei sem qualquer atenuante. Bartimeu queria dizer o seguinte para Jesus: – Não me trate segundo as minhas imperfeições, falhas e delitos, Senhor. Eu reconheço que não sou merecedor. Jamais eu e você receberemos alguma coisa da parte de Deus por causa dos nossos méritos. Não é pelas nossas qualidades, mas, apesar de nossos erros.
Aquelas palavras vieram como uma flecha no peito do Nazareno. Ele reage. Podia até ter enviado um mensageiro a fim de saber o que aquele cego queria, mas, resolveu voltar e ir pessoalmente até ele. Diante de nossas necessidades, Ele quer tratar direto conosco e não através de intermediários (ITm 2.5). Ele, como Deus onisciente sabia o que aquele homem precisava, mas fez questão de lhe perguntar e aproveitar a oportunidade para estreitar o seu relacionamento com ele. Deus quer ouvir de nossos próprios lábios o que nos inquieta a fim de poder se aproximar também de nós. – Eu quero ver Senhor. Foram as palavras do cego. A sua resposta foi surpreendente. – Vai, a tua fé te salvou. Disse Jesus.
Portanto, amados leitores que essa experiência vivida por Bartimeu possa nos encorajar a fazer o mesmo diante das adversidades da vida. O que eu e você precisamos é apenas acreditarmos que Jesus é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo o que viermos a lhe pedir (Ef 3.20). Bartimeu pediu a cura para sua cegueira e Jesus fez a obra por completo curando corpo, alma e espírito. Como consequência desse ato de amor, ele decide voluntariamente lhe seguir. 

Juvenal Oliveira