O ano de 2019 entrará para a história do povo
brasileiro como o ano do encerramento de um terrível ciclo. Foram três décadas
sob o domínio de um grupo político de esquerda a lá Hugo Chávez e companhia que
se organizou a partir do chamado “Foro de São Paulo”, realizado em 1990, no
Brasil, com a presença de lideranças de vários países.
No início de 1994 parecia que sairíamos da
categoria de país de terceiro mundo e conseguiríamos vencer um gigante incômodo
chamado inflação. Depois de nos frustrarmos com inúmeros pacotes econômicos,
sempre com o intuito de vencer as crises financeiras, surge, o então, Ministro
da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, com o plano real que finalmente
conseguiu controlar a inflação e melhorar a economia. Com isto conseguiu se
eleger ao cargo de Presidente da República, tomando posse em 1º de janeiro de
1995.
O seu governo, considerado de centro-esquerda,
foi muito bom para o país, mas, preparava o caminho para uma esquerda mais
radical, com interesses audaciosos e que tinha o intuito de se perpetuar no
poder a todo o custo. Após o seu segundo mandato, passou o comando para o
petista Luiz Inácio Lula da Silva. Lula, tendo como seu mentor, José Dirceu,
começou a implementar com mais ímpeto o astuto projeto da esquerda
Sul-Americana. Seguiram a risca a cartilha de Karl Marx, Lênin, Stalin e Fidel
Castro. Começaram a destruir as bases familiares e a relativizar a importância
dela para a sociedade; tentaram a todo custo dividir a população em classes: Brancos
e negros, pobres e ricos, homo e heterossexuais, etc., colocando-as umas contra
as outras; tinham como objetivo minar a fé do povo e destruir os conceitos
ensinados pela religião com um discurso de que o Estado deveria ser laico;
estimularam a estatização, com a traiçoeira intenção de tornar a população cada
vez mais dependente do Estado e, ainda, lotearam estas estatais entre os
partidos políticos a fim de dominar todo o Congresso Nacional; estimularam os
nossos jovens a depravação, a liberdade sexual e ao consumo de drogas; desarmaram
a população a fim de torna-la totalmente indefesa diante de uma possível insurreição
contra este poder; ampliaram os programas sociais, sempre com a finalidade de
manter as pessoas cativas; dominaram o Judiciário através de indicações de
Juízes ávidos pelo poder e simpatizantes a ideologia marxista para ocuparem
cargos nas instâncias superiores; ideologizaram as universidades, transformando
os acadêmicos em militantes acéfalos e compraram com altas quantias a grande
mídia a fim de manipular a opinião pública.
Os comunistas caviares brasileiros estavam muito
perto do seu objetivo final, mas, eles não contavam com uma intervenção divina
que foi intitulada de “Operação Lava Jato”. Existia uma igreja fervorosa orando
intensamente pelo nosso país. Nestas horas da vontade de acreditarmos que Deus seja
realmente brasileiro! Este trabalho investigativo que envolveu vários órgãos
públicos começou a tirar a venda dos nossos ingênuos olhos.
No ano passado este grupo que vinha dominando o
país há décadas queria nos empurrar goela abaixo o candidato petista Fernando
Haddad. Fizeram de tudo. Compraram institutos de pesquisas; manipularam
informações através de uma mídia vendida e sem qualquer escrúpulo; se uniram
todos, comunistas e interesseiros sem caráter, com um discurso de que o
candidato adversário era homofóbico, ditador, antidemocrata e outros adjetivos pejorativos
que todos já sabem e por fim contrataram um “maluco” chamado Adélio Bispo de
Oliveira para executar o serviço sujo ao estilo máfia italiana, esfaqueando Jair
Messias Bolsonaro.
No dia 1º de janeiro do ano vigente, Bolsonaro
não assumiu apenas a presidência de um país, mas, um gigantesco desafio de
tirar esta nação da sua maior recessão da história; diminuir os altíssimos
índices de violência, com um número de homicídios de fazer inveja a faixa de
gaza; retirar mais de doze milhões de brasileiros da desocupação; acabar com a
velha política do “toma lá, dá cá” que loteou os ministérios e
institucionalizou a corrupção; devolver a dignidade das Forças Armadas
totalmente sucateadas a partir de FHC; impedir que o país continuasse se
portando como colônia ao permitir que ONGS estrangeiras explorassem as nossas
riquezas naturais; acabar com a
ideologização em todos os órgãos públicos, principalmente, no Ministério da
Educação.
Para colocar o Brasil novamente nos trilhos como
a um trem desgovernado era preciso um homem com o perfil do Jair, que, não é
perfeito, muito menos o salvador da pátria, mas, tem demonstrado ser um
conservador nas questões éticas e morais e liberal nas questões que envolvem a
economia, escolhendo um dos homens mais conceituados do mundo na matéria, o
Paulo Guedes, para ser o seu Ministro da Economia.
Estamos terminando o ano com um mercado mais
otimista. Saímos da recessão e as previsões para 2020 são animadoras, com um
crescimento estimado em torno de 2,5%, segundo informações fornecidas pela
Agência Brasil. O pacote anticrime do Super Ministro da Justiça, Sérgio Moro,
não saiu como pretendido, mas, conseguimos avançar no combate à impunidade. O
índice de homicídios por mortes violentas caiu 22%, segundo publicação do G1,
em 25/11/2019. O Ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, tem
realizado um fantástico trabalho, demonstrando que sem corrupção e com uma
administração eficiente é possível avançar mesmo em meio a escassez de recursos.
Entre as principais obras, um dos destaques foi a pavimentação da BR-163, com
um trecho de 51 km entre Moraes Almeida/PA e Novo Progresso/PA. Após promessa
feita pelo ministro no começo do ano, a rodovia, iniciada na década de 1970,
está, agora, completamente asfaltada entre Sinop/MT e Miritituba/PA.
O desafio ainda é grande, mas, se compararmos
com a realidade do mesmo período do ano passado, dá para ficarmos mais
otimistas em relação ao futuro. O ano poderia ter sido ainda melhor não fosse
as barreiras impostas pelo Congresso Nacional e pelo Supremo Tribunal Federal
(STF) que atuaram contra a representatividade de 57 milhões de brasileiros que,
ao votarem no Bolsonaro, sinalizaram concordar com as suas propostas feitas
ainda quando estava em campanha, inclusive, realizando mudanças drásticas, caso
isto fosse necessário.
Concluído este pequeno resumo do passado recente
e abordagem do presente, está na hora de pensarmos no ano que está as portas. O
que esperar de 2020? De repente esta seja a pergunta mais habitual entre as
pessoas de todos os países que utilizam o nosso calendário. Sugiro que mudemos
esta pergunta para: – O que faremos no ano de 2020? Eis alguns princípios que
poderão lhe ajudar não apenas a responder esta pergunta, mas, oferecer-lhe
subsídios a fim de obter sucesso em seus planos e metas estabelecidas.
O primeiro princípio é colocar Deus como
prioridade em tudo o que vier a fazer ou planejar. Ele sem nós continua sendo
Deus, entretanto, sem Ele, não somos absolutamente nada (Pv 16.1,9,20; Mt
6.33).
O segundo princípio é não fazer nada sem primeiro
realizar um planejamento minucioso do seu projeto que pode envolver logística
(meios), pessoal, fator tempo e viabilidade (Lc 14.28-29).
O terceiro princípio é se empenhar ao máximo em
tudo o que lhe vier as mãos para fazer. O único lugar em que sucesso vem antes
de trabalho é no dicionário, portanto, meus amigos, mãos à obra (Ec 9.10).
O quarto princípio é ser resiliente em tudo, ou
seja, não desista diante da primeira dificuldade. Thomas Edison, testou mais de
três mil opções de lâmpadas até chegar a descoberta da incandescente. Se o que você fez em 2019 e anos anteriores
não deu certo, isto, simplesmente não significa que você não poderá obter êxito
em 2020 (Mt 15.22-28).
O quinto princípio é não cometer os mesmos erros
do passado. O ideal mesmo é aprendermos com os erros dos outros, mas, se isto
não for possível que pelo menos não venhamos a cair nos mesmos já cometidos.
Existe um provérbio popular que diz o seguinte: Errar é humano, no entanto,
repeti-lo seria pura tolice (Pv 26.11; 2Pe 2.20-22).
O sexto princípio é estar sempre pronto a
aprender coisas novas. O tempo não para e o mundo está em constante evolução,
por isso, ninguém pode se dar ao luxo de estacionar nele; de estar bloqueado
para mudanças e a aprendizagem de novidades saudáveis. Se não sabe fazer
determinada tarefa, esmere-se em aprender, se já sabe fazer, se aperfeiçoe para
fazer ainda melhor e com excelência (Pv 1.5, 3.13, 11.9, 22.17, 23.12).
O sétimo princípio é acreditar naquilo que é
impossível. Certamente, haverá momentos, circunstâncias, situações em que você
não encontrará solução em nenhum homem por mais rico, influente e sábio que
seja. Para ultrapassar esses obstáculos terá que colocar a sua fé em ação. Mas,
não é qualquer tipo de fé. A Bíblia diz que até os demônios creem e estremecem
(Tg 2.19). Não é um positivismo. Também não é uma fé irracional em algo que não
existe ou que não terá condições reais de lhe ajudar. Esta fé precisa ser
canalizada na direção e pessoa certa. Nas horas em que todos os recursos humanos
tiverem se esgotado, ponha a sua confiança em Jesus Cristo. Ele venceu a morte
e antes de ser transportado para o céu disse para os seus discípulos que o seu
propósito havia sido concluído e que a partir de então todo o poder no céu e na
terra estariam em suas mãos (Mt 19.26, 28.18; Mc 9.23; Lc 18.27; Rm 10.17; Ef
3.20; Hb 11.1). Você entende a profundidade desta afirmativa?
Isto posto, encaremos com confiança e a cabeça
erguida os desafios que nos aguardam no ano que ora se inicia. Existem inúmeros
outros princípios a serem observados, não obstante, acredito que se você
colocar em prática estes sete aqui apresentados terá ferramentas suficientes
para ser bem sucedido nos próximos 365 dias.
Um ano de 2020 cheio do amor de Deus, da
superabundante graça de Cristo Jesus e das ternas e constantes consolações do
Espírito Santo.
São os sinceros votos de Juvenal Oliveira e
família