sexta-feira, 25 de maio de 2018

A IDEOLOGIA DE DEUS



Na atualidade toda a sociedade brasileira tem debatido com muita regularidade as chamadas “ideologias”, principalmente, em relação às políticas de governo e as características que diferenciam a masculinidade da feminilidade. É muito difícil definirmos com exatidão o verdadeiro sentido desta palavra. Existem duas principais linhas de interpretação. Uma, que é chamada de neutra, a mais comum, definida como um conjunto de ideias, pensamentos ou visões de mundo de uma pessoa ou grupo, ou seja, simplesmente um conjunto de ideias que podem ser referentes a variadas áreas como a política, a religião, a filosofia, a sociologia, etc. A outra, chamada de crítica, é conceituada por uma ideia que mascara a realidade; que domina determinada classe; uma ferramenta utilizada com o intuito de manter o máximo de pessoas aprisionadas a linhas de pensamento como sendo uma verdade absoluta. Esta última é a mais perigosa, pois tende a mascarar a realidade.
A única ideologia que é totalmente confiável, eficiente e que pode trazer benefícios concretos e duradouros para uma comunidade, sem efeitos colaterais, é aquela proveniente do manual do fabricante; daquele que criou o homem e que conhece profundamente toda a sua estrutura e é capaz de esmiuçá-lo profundamente como nenhum outro (Hb 4.12). A Bíblia traz um considerado volume de ideias, pensamentos, normas e diretrizes capaz de tornar a vida mais agradável e feliz (Sl 119.35, 72, 77, 92, 152, 167; II Tm 3.14-16). Dentre milhares de recomendações, ela ensina que não se deve fazer acepção de pessoas; onde todos devem ser tratados com igualdade, independente de sexo, cor, raça, idade, condição socioeconômica, etc. (Dt 10.17; At 10.34; Rm 2.11; Ef 6.9; Tg 2.9).
Ela ensina que a família é constituída exclusivamente por um homem e uma mulher, formando um casal, com a missão de gerar filhos e dar prosseguimento a vida na terra e que deve ser valorizada e tratada como uma peça-chave para o povo (Mc 10.6-8; Gn 1.27-28, 2.24). Ensina que devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos (Mt 19.19, 22.37-39). Imaginemos uma sociedade inteira agindo assim, independente de qualquer sistema de governo (Sl 33.12). Segundo ela, devemos sempre respeitar os mais velhos, os pais, e todas as autoridades constituídas (Ef 6.2; Tt 3.1). Com ela o homem é capaz de se tornar livre; livre de todos os seus fantasmas, angústias, dores e medos; livres do pecado e da condenação eterna; livres para sempre e não apenas por um determinado período (Mt 11.28-30; Lc 4.18; Jo 8. 32-36; Rm 6.22-23, 8.2,21; Ap 1.5). Só ela pode verdadeiramente ensinar o caminho para a felicidade e para a tão sonhada paz de espírito, algo que é perseguido por quase todos e muitas vezes sem sucesso (Jo 14.27). Ela é tão profunda que mostra a realidade de um reino ainda maior, melhor e abrangente que o global (Mt 16.26; Rm 6.33, 10.9). Estabelece como regras principais o amar a Deus sobre todas as coisas e o dever de busca-lo em primeiro lugar, tendo como resultado o suprimento de todas as necessidades básicas (Mt 6.33). Diferente das demais, ela menospreza o poder, ensinando que aquele que desejar ser o maior, deve se colocar na posição de servo (Lc 14.11; Fl 2.5-9).
Por isto, e muito, muito mais, podemos afirmar que a ideologia de Deus, não a de uma mera religião, é a única perfeita e que vale a pena ser seguida, pois se sobrepõe a todas as outras que já surgiram desde os primórdios. É paradoxal alguém afirmar que é cristão e se deixar enveredar por outras ideologias, principalmente, se estas vierem a confrontar os preceitos de Cristo.

Soli Deo Glória!
Juvenal Oliveira Netto

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