quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

MENSAGEM DE FIM DE ANO 2017/2018


Cada minuto que passa é um milagre que não se repete. Esta frase era muito disseminada na antiga rádio relógio do Rio de Janeiro e nos faz refletir sobre a importância de valorizarmos o tempo que temos.  

Mais um ano está se findando, para uns é um momento de pura nostalgia onde as lembranças borbulham no cérebro; os bons momentos são lembrados com a triste sensação de saber que nunca mais serão experimentados novamente, já os ruins trazem o fel da dor que teima em incomodar novamente, momentos que deveriam ser deletados da memória para sempre, mas insistem em assombrar, principalmente nestas horas. Para outros é um momento de pura expectativa e euforia, onde a ansiedade é tanta com os sonhos projetados para o novo ano que o passado já está arquivado e zipado e só será acessado em caso de extrema necessidade. Já para alguns é indiferente, onde não há planos, sonhos, metas, planejamentos ou sequer expectativa alguma. Apenas mais um ano e só. A mesma rotina de sempre.  
Não devemos perder tempo relembrando as dificuldades ou momentos de triunfo vividos em 2017 apenas por um saudosismo barato. Se tivermos que relembrar algo deve ser com uma motivação escusável para rever os planos, corrigir erros ou até mesmo para nos manter no caminho certo, senão, não vale a pena.
Não devemos supervalorizar este momento, pois é apenas uma transição imposta por um calendário. Devemos encará-lo como um simples “pit stop” a ser utilizado para reabastecimento de ânimos, fé e esperança; recalcular as metas e focar no objetivo. Não existe magia alguma no réveillon, como alguns acreditam. Deixemos a superstição de lado e avancemos determinados a vencer os desafios do porvir. Se quisermos buscar as soluções e ajuda no mundo espiritual, então, temos que buscar algo mais confiável, que tal na Bíblia, e, jamais nos eximirmos da responsabilidade que temos em dar o melhor de nós mesmos e não ficarmos achando que tudo irá cair do céu “de mão beijada” sem esforço algum como num passe de mágica.
Tenhamos uma visão realista/otimista, ou seja, a noção da realidade em que vivemos com todas as implicações conjunturais, econômicas e sociológicas, no entanto, sem perdermos a confiança de que a tempestade que surge tende a passar com a mesma rapidez e que dias melhores poderão surgir brevemente.
Não queiramos tentar fazer tudo sozinhos, incluamos em nossos planos sempre a possibilidade de obtermos a ajuda de alguém. Somos seres sociáveis e precisamos disto para a nossa sobrevivência. Jamais deixemos Deus de fora, pois isto seria uma tolice, o prenúncio da nossa derrocada. Ele precisa ter a primazia, pois nada acontece sem o seu aval.
Vamos aproveitar melhor o tempo que temos, tratando-o como relíquia. Amemos mais, beijemos mais, abracemos mais, nos doemos mais, perdoemos mais, sorriamos mais. Sejamos pessoas melhores para construirmos um mundo melhor.
Que Deus nos abençoe neste novo ano, concedendo-nos a sua proteção, provisão e direção a fim de cumprirmos os seus desígnios e que a graça superabundante de Cristo Jesus permaneça para sempre, tornando-nos por seu intermédio, mais que vencedores.

Feliz 2018!!!!
São os sinceros votos de Juvenal e família a todos os nossos amigos.



sábado, 23 de dezembro de 2017

NATAL: SUBLIMIDADE AO ALCANCE DE TODOS



Infelizmente nem tudo de bom que está ao alcance dos homens é devidamente desfrutado. Os seres humanos foram criados por Deus com liberdade para fazerem as suas próprias escolhas sejam elas boas ou ruins (Dt 11.26-28). Mesmo que alguém considere algo excelente para a vida do outro, jamais poderá obriga-lo a aceitar ou a usufruir.
O profeta Isaías disse que todo o povo andava em trevas, mas chegaria um dia em que a luz haveria de dissipá-la (Is 9.2,6). Chegaria um dia em que o homem teria a chance de optar entre permanecer na escuridão ou andar em plena luminosidade. Este dia chegou quando uma virgem chamada Maria deu a luz a um menino há cerca de dos mil anos atrás na cidade de Belém da Judéia (Lc 2.10-12; Mt 2.1).
O mundo continua em trevas, os brasileiros que o digam, com uma das maiores taxas de homicídios do mundo; liderando o ranking da corrupção que atinge todas as camadas da sociedade; uma crise ética e moral que alcança níveis cada vez mais assustadores; um número alarmante de viciados em drogas lícitas e ilícitas, verdadeiros zumbis ambulantes. Mas tudo isto não significa que Deus tenha abandonado a criação. Na maioria das vezes é consequência das más escolhas da humanidade que virou as costas para Ele (Rm 1.20-32). Diferente do Diabo que a Bíblia diz que é ladrão e salteador, o Senhor não nos obriga a fazermos absolutamente nada. Ele apenas abre a porta e nos convida a entrar como um dócil cavalheiro (Ap 3.20).
O Natal é um momento muito oportuno para a humanidade se lembrar de que Jesus nasceu com uma missão muito especial, trazer redenção para um mundo decaído, sentenciado a escuridão eterna (Lc 19.10). Quando Ele nasceu abriu o portal para que o homem gozasse de coisas “sublimes”; veio oferecer a sua paz, que excede todo o entendimento humano e que o mundo jamais pode dar (Jo 14.27); veio oferecer dignidade a todos àqueles que vivem a margem da sociedade se alimentando de “migalhas” que o Diabo faz parecer manjares (Lc 18.35-43); veio curar toda a sorte de enfermidades sejam elas de ordem física, emocional ou espiritual, com a única condição da fé depositada nEle (Mt 9.35, 15.31; Lc 6.19); veio libertar os cativos, uma grande massa presa aos vícios, dinheiro, relacionamentos, etc. (Lc 8.26-36); veio oferecer o amor verdadeiro, sem interesses, incondicional, capaz de perdoar quantas vezes se fizer necessário e que abrange a todos indistintamente (Jo 3.16; 1Jo 4.16; Ef 2.4-6); veio conceder a oportunidade de salvação a todos os homens que o reconhecerem como o Messias, a mais sublime de todas (Lc 19.9; 1Ts 5.9; 2Tm 2.10; Hb 9.28; Rm 1.16).
Assim sendo, cada Natal torna-se um momento ímpar para cada um refletir sobre esta realidade, que só terá sentido se Jesus nascer também em nossos corações, aí estaremos prontos a gozar de tudo aquilo que só Ele sendo Deus pode nos oferecer gratuitamente. A decisão é toda nossa.
Um Feliz Natal a todos os meus amigos!!!

Juvenal Oliveira

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

O PREÇO DA FELICIDADE



Normalmente se condiciona a felicidade plena ao montante de riquezas que alguém possui. Mas, será isto verdade? Teria o dinheiro este poder de satisfazer todas as necessidades dos seres humanos ao ponto de torna-los realizados? É óbvio que ele é indispensável numa sociedade capitalista e realmente realiza os sonhos de muita gente, entretanto, não se pode lhe atribuir, exclusivamente, a receita para a felicidade. Existem pessoas que parecem ricas, sem nada possuírem e outras que parecem pobres apesar de terem muitas riquezas, disse o grande sábio Salomão que por sinal foi um rei muito rico, ou seja, era alguém que falava com muita propriedade (Pv 13.7).
Contra fatos não há o que se argumentar. Será citado aqui o testemunho de um homem chamado Zaqueu (Lc 19 1-10). Ele exercia a função de chefe dos cobradores de impostos e fazia parte da grande elite judaica da sua época. Aparentemente tinha tudo, entretanto, apesar de toda a sua riqueza, aquele homem era pobre de espírito. Possuía algumas lacunas na alma que todo o seu dinheiro não era capaz de preencher. Quando soube que Jesus estava na cidade, correu imediatamente na esperança de ter a sua vida transformada, pois chegara aos seus ouvidos a sua fama: Os paralíticos andam; os cegos voltam a enxergar; os mortos ressuscitam; os aprisionados são libertos, enfim, uma multidão de pessoas são impactadas e transformadas por este Homem-Deus (Mt 4.24, 11.5, 15.30).
Zaqueu estava tão desesperado, talvez pelo grande vazio existencial, fruto de uma vida sem Deus, que o impulsionou a vencer a barreira da multidão que cercava o Mestre, subindo numa árvore a fim de atrair a sua atenção. Jesus contrariando a todos os críticos de plantão, afinal de contas, Zaqueu não tinha uma boa reputação por ser um homem corrupto e poderia “queimar o seu filme”. Mais uma vez Jesus prova para todos que não faz acepção de pessoas; que não está interessado em nos acusar pelos erros cometidos no passado; que os seus olhos focam não na aparência, mas no coração e que estará sempre disposto a nos dar uma segunda oportunidade. Jesus conseguiu ver em Zaqueu aquilo que ninguém jamais enxergou. Ele viu um coração contrito, sedento, arrependido, disposto a mudar de atitudes e a rever os seus conceitos.
Portanto, assim como Zaqueu existem milhares de pessoas que depositaram toda a sua expectativa de felicidade nos bens materiais e, acabaram se frustrando, pois o dinheiro pode até saciar-lhe o corpo físico pelo conforto, segurança, entretenimentos diversos, etc., não obstante, é impotente diante das necessidades mais profundas da alma que só serão supridas plenamente por aquele que tem todo o poder nos céus e na terra, Jesus Cristo de Nazaré (Mt 11.28-30; Ap 3.20; Jo 7.38; Ap 7.16-17).

Juvenal Oliveira

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

QUAL O SEGREDO DA BÊNÇÃO?


Tem sido cada vez mais usual o emprego da palavra bênção, até mesmo por aqueles que se dizem ateus ou sem religião talvez pela grande influência dos cristãos. Definindo de forma clara e objetiva, bênção é algo que propicia o bem-estar ou a felicidade do homem. Infelizmente, nos últimos anos ela ganhou uma conotação restrita, sendo empregada apenas no sentido material; receber uma bênção significa muito mais do que prosperar financeiramente ou adquirir algum bem. Certo é que todos almejam ser felizes e aí, vem a seguinte pergunta: O que fazer para conquista-la?
Davi foi o rei que obteve a maior proeminência na história do povo de Israel e, como o homem segundo o coração de Deus, compreendia como  ninguém o significado da bênção (ISm 13.14). Assim que assumiu o trono mandou buscar a Arca da Aliança que se encontrava na casa de Abinadabe, na cidade de Gibeá (IISm 6.1-3). A Arca simbolizava para os judeus a presença de Deus no meio deles, protegendo, suprindo, curando e lhes dando direção. Era a bênção na sua mais abrangente definição e Davi não abriria mão dela. Só que para obtê-la não poderia ser de qualquer jeito.
Existia todo um cerimonialismo estabelecido pelo próprio Deus para conduzir a Arca, mas os homens que Davi enviou para busca-la foram negligentes e um deles chamado Uzá colocou a mão na Arca para evitar que ela caísse, sendo fulminado imediatamente. A Bíblia diz que neste momento Davi temeu a Deus (II Sm 6.9). Aí está o primeiro princípio de quem quer ser abençoado por Deus. Na atualidade os homens tem perdido este temor, tratam a Deus como se trata a qualquer mortal. Ele é amoroso, misericordioso, amigo, mas estes atributos não nos eximem da responsabilidade de o reverenciarmos como o Criador de todas as coisas, o Rei dos reis e Senhor dos Senhores (Fl. 2. 9-13). Um dos sinais de alguém que perdeu o temor a Deus é quando banaliza o pecado.
A Bíblia afirma que logo em seguida a Arca foi levada para a casa de Obede-Edom, lá permanecendo durante três meses. Neste período Obede foi tremendamente abençoado por Deus. A notícia se propagou rapidamente e chegou ao palácio real. Davi mandou buscar a Arca imediatamente e trazê-la para Jerusalém, pois queria governar o povo debaixo desta bênção celestial (II Sm. 6.11-12).
A Arca da aliança foi um tipo de alegoria utilizado por Deus que apontava para o seu  filho  Jesus (Hb 9). O profeta Isaías preanunciou que uma virgem conceberia e daria a luz a um menino e ele se chamaria “EMANUEL” , o Deus presente entre nós (Is 7.14).

Portanto, o segredo da bênção é fazer como Obede-Edom abrindo não apenas as portas da sua casa, mas as portas do seu coração. Jesus deve ser reverenciado e adorado, como único Deus, como consequência deste ato de fé, receberás a verdadeira bênção que é a sua proteção, cura, restauração, paz, provisão, gozo na alma, e, ainda, a maior de todas que é a vida eterna (Ap. 1. 10-18; Mt. 11.28-30; Jo. 6.35, 7.38). Que gloriosa bênção!!! 

Juvenal Oliveira