Milhares
de pessoas pelo mundo a fora estão constantemente emitindo um sinal de socorro.
“SOS” é uma sigla universal utilizada como um sinal convencional em situações
de extrema necessidade de ajuda em meio a um perigo eminente. Normalmente quem manda
este sinal é porque já se esgotaram todos os recursos disponíveis para
solucionar o problema, como um navio isolado que está afundando e não há botes
suficientes para toda a tripulação.
A
grande questão de quem emite um “SOS” não é apenas ter alguém na fonia que
identifique o seu sinal e a sua localização, pois a maioria destes pedidos até
podem ser identificados, não obstante, o que há de se considerar é se haverá
tempo suficiente para se prestar a devida assistência, e, mais, se quem estiver
nas proximidades terá condições de reverter aquele quadro e não apenas “tentar
lhe salvar”.
Quantas
vezes testemunhamos pessoas expressando em um simples olhar o seu pedido
desesperado por amparo; pessoas que querem se libertar das drogas; se libertar de
um sentimento de amargura profunda que fez o sol se por para sempre; libertar de
um estado de vida vegetativa, onde a única parte do seu corpo que funciona bem
é a mente, gravando cada segundo de seu sofrimento, apenas esperando a morte
chegar; gente que geme pela ausência no atendimento de suas necessidades
básicas, como vestimenta e alimento, diante do desprezo daqueles que tinham por
obrigação lhes estenderem as mãos; crianças que se perguntam o porquê de terem
nascido naquele determinado lar e não sabem sequer a quem recorrer.
A
Bíblia narra inúmeras experiências de homens e mulheres que em meio à dor
clamaram por ajuda. “Elevo os meus olhos
para os montes, de onde me virá o socorro?”, é a expressão de um coração
encurralado pelo sofrimento. Mas, em poucos segundos, ele obtém a resposta de
sua própria alma: “O meu socorro vem do
Senhor que criou o céu e a terra.” (Sl 121.1-2). Que sábia conclusão!
Só o
Senhor tem atributos suficientes para nos acudir em meio às tempestades que
assolam o nosso pequenino barco no grande oceano da vida. Jesus curou os cegos,
fez paralítico andar, ressuscitou a mortos, deu ordens ao mar e ao vento,
demonstrando autoridade sobre a natureza (Jo. 9, 11.35-44; Mt. 9.6; Mc 4.35).
Venceu a morte e está a destra do Pai pronto para ouvir o seu clamor (I Pe.
3.22). E, mesmo que ele não lhe tire da tempestade, garantirá que o seu barco
não naufrague (Jo. 17.15).
Portanto,
você que se encontra em um momento de aflição e tem consciência de que nenhum
homem será capaz de socorrê-lo eficazmente. Emita hoje mesmo um “SOS”. É
simples. Basta você acreditar e invocar o seu nome.
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e
oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim,
que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas
almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mt. 11:28-30).
Juvenal Mariano de Oliveira Netto
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