A grande mídia brasileira representada pelas
grandes emissoras de rádio e televisão não são consideradas órgãos
governamentais, o que impediria que a definíssemos como sendo uma “ditadura”.
De acordo com os dicionários esta palavra significa um regime governamental não
democrático ou antidemocrático, ou seja, regido por uma pessoa ou entidade
política onde não há participação popular. Entretanto pela influência impositiva
que ela exerce hoje sobre as grandes lideranças dos três poderes constituídos e
a grande população, podemos defini-la como uma ditadura no sentido de tentar impor
a sua vontade na marra.Ela elege e destitui governantes; dita regras comportamentais; promove e rebaixa entidades; impõe padrões culturais; transforma culpados em inocentes e vice-versa, enfim, ela exerce influencia em praticamente todas as áreas da sociedade, sem oferecer ao público a liberdade de fazer as suas próprias escolhas.
São indiscutíveis os benefícios que os
jornalistas trazem para a comunidade, pois muitos fatos extremamente
prejudiciais só vieram a público pelo papel que desempenham no exercício de
suas funções, entretanto, eles precisam compreender que o que lhes compete é simplesmente
informar, trazer o conteúdo das matérias sem emitir opinião, ou senão, destacar
que tal posicionamento é peculiar ao seu pensamento e não uma verdade absoluta
como muitos fazem talvez até mesmo pela pressão que recebem da emissora que
representam.
A grande mídia se torna uma “ditadura” quando
ignora a forma de pensar da maioria da população, principalmente em se tratando
de assuntos polêmicos como homossexualismo, aborto, ideologia de gênero,
educação familiar, legalização do uso de drogas, ideologias partidárias e
muitos outros temas proeminentes, e tenta manipular perversamente a fim de
impor a sua própria ideologia que acaba por representar uma minoria insignificante da
população.
Recentemente um repórter conceituado de uma
grande emissora disse que era inconcebível o presidente da república não se pronunciar sobre
um massacre que ocorreu em um presidio em Manaus. No dia seguinte o presidente
falou sobre o assunto, como o tal repórter “sugeriu” e isso tem se tornado uma
rotina. O grande problema é que nem sempre o que a mídia quer significa o melhor
para os brasileiros. A mídia se porta algumas vezes como o urubu, que se
alimenta de “carniça”, ou seja, da desgraça alheia. O produto que ela negocia é a audiência sem medir as consequencias .
Em uma sociedade evoluída não se admite mais
a implantação de qualquer que seja a ditadura, inclusive a da mídia, pelo
simples fato dela impor algo que possa vir a não refletir o anseio do povo. Viva
a democracia!!!
Juvenal Mariano de Oliveira Netto
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