Nas últimas décadas tem sido notório o avanço
da ciência e tecnologia, não obstante, em relação ao tempo de vida dos homens na
terra o máximo que já se conseguiu até aqui foi a sua postergação. A morte
continua sendo um fantasma que aterroriza até mesmo os mais corajosos e
destemidos; ela é o acontecimento futuro mais real na vida de todos, e, sem
sombra de dúvidas, o nosso maior inimigo, quando focada apenas pelo prisma
terreno.
Tudo indica que quando Deus criou o homem não
era para ele ter prazo de validade, mas, devido ao seu livre arbítrio, escolheu
desobedecer e, como consequência, se afastou do Criador, abrindo a porta para a
entrada da morte (Rm. 5.17). Apesar do esplendor de toda a criação, o homem foi
considerado por Deus a sua obra prima, por isto, Ele resolveu dar-lhe uma
segunda chance (Gn. 1.26,31; Rm 5.8,20). O seu plano foi enviar o seu Filho
para nascer de uma virgem como um humano, mas gerado pelo Espírito Santo (Is.
7.14; Mt 1.20, 23, Lc. 1.35). O seu Filho, Jesus Cristo, cumpriu o seu
propósito de vir a este mundo para libertar os cativos, pagando toda a dívida
do pecado a fim de reconciliar o homem novamente a Deus e devolver-lhe o
direito de vencer a morte (Jo. 8.36; ICo. 15.53-57; Ef. 2.15-16; Cl. 2.14).
Apesar dos cristãos fiéis comemorarem o natal,
para eles todos os dias é motivo de celebração, pois Cristo se tornou o senhor de
suas vidas e a cada nascer do sol eles o adoram, dando-lhe primazia sobre todas
as demais coisas, pois reconhecem que sem Ele é impossível viver e mais, vencer
até mesmo a própria morte (Mt. 16.24-26; Gl. 2.20).
Para as demais pessoas que apenas já ouviram
falar a respeito de Cristo, mas, não nutrem um relacionamento mais aprofundado
com Ele, é um momento muito propício para se atentar no que a Bíblia afirma
sobre este aniversariante. Jesus nasceu para resgatar o homem perdido, mas,
torna-se imprescindível que Ele nasça também em nossos corações, se não for
assim não há sentido algum para se comemorar o natal. Quando o centro da festa
é o “Papai Noel”, a troca de presentes, a reunião familiar e outros motivos e
não Jesus, o verbo de Deus, esta festa pode ter qualquer outro nome, menos “festa
de natal”.
Sendo assim, se você não fez isto ainda, que
tal convidá-lo neste dia a fazer parte de sua mesa, não apenas como um
convidado qualquer que ao terminar a festa irá logo embora, mas, a se tornar o
seu senhor e salvador (Ap. 3.20). Quando o profeta Isaías falou a seu respeito,
disse que o seu nome seria “EMANUEL”, que significa “Deus conosco” (Is. 7.14).
Que o natal seja real em nossas vidas, pela presença viva de Deus em nosso
meio, ajudando-nos a vencer os nossos maiores desafios, conduzindo-nos de vitória
em vitória, triunfo em triunfo até o dia do seu retorno para buscar aqueles que
compreendem o verdadeiro sentido do natal.
Um Feliz Natal a todos os meus amigos!!!
Juvenal Mariano de Oliveira Netto
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