terça-feira, 29 de novembro de 2016

NÃO SE ATEMORIZE PELAS MÁS NOTÍCIAS



            Tem um número considerável de pessoas que optaram por não mais assistirem aos telejornais pelo fato da predominância de notícias ruins ali divulgadas. A violência cresce de forma assustadora em todo o mundo. As substâncias entorpecentes vêm escravizando e ceifando a vida de milhares de pessoas e não escolhem classes sociais. A escassez de alimentos já é uma realidade em muitos países devido ao crescimento da população terrestre acumulado ao desequilíbrio ambiental provocado pelo convívio irresponsável do homem com a natureza, tornando enormes áreas de terras estéreis. No Brasil, o assunto em lide no momento parecem ser as crises.

Não ser atingido emocionalmente por este turbilhão de acontecimentos não é tão simples assim, diria que é desafiador, entretanto, se nos mantivermos firmes nas promessas do Senhor, poderemos até ser atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém jamais desamparados; abatidos, porém nunca destruídos, conforme narrativa do apóstolo Paulo (2ª Coríntios 4.8-9).

No salmo de número cento e doze, o seu autor declara que o homem que teme a Deus e se regozija nos seus mandamentos, será muito feliz. Na sua casa haverá sempre prosperidade, não no sentido ínfimo da palavra, mas no sentido global, ele é próspero em seu ministério, na sua vida familiar, nos seus relacionamentos, no campo profissional e também na vida financeira, pois o Senhor suprirá todas as suas necessidades sumárias. Ele reitera ainda que para a pessoa que serve a Deus até mesmo as circunstâncias difíceis da vida, se tornarão em fonte de iluminação, consolo e força (“Ao Justo nasce luz nas trevas”).

Portanto, esta pessoa jamais será abalada; o seu coração é firme, não se atemorizará das más notícias, pois acredita que o seu Deus está no controle de todas as coisas e que, no final, vai dar tudo certo!

Juvenal Mariano de Oliveira Netto

sábado, 19 de novembro de 2016

NÃO DESFAÇA AS SUAS MALAS




Quando alguém decide sair de sua casa para morar em outro lugar, ele gasta um tempo razoável na arrumação das suas malas, pois não é uma simples viagem e levar toda a sua bagagem querer muito cuidado e organização. Durante o percurso, principalmente se o percurso for longo, algumas paradas serão necessárias para descanso, alimentação, reabastecimento, rever os itinerários, etc. Ninguém desfaz as suas malas durante estas paradas transitórias pelo simples fato de serem cansativas e desnecessárias.
A maioria das religiões acredita em uma vida pós-morte e os cristãos não são diferentes. Eles acreditam que vieram a este mundo para viver transitoriamente; a vida na terra é uma pequena parada no seu itinerário; acreditam que uma nova cidade os aguarda, onde fixarão a sua residência de forma definitiva. Uma cidade maravilhosa, onde não vai haver, choro, morte, dor, decepções, angústias infernais e toda a espécie de males como existe aqui. (Apocalipse 21.1-7).
Um fato intrigante tem acontecido recentemente no meio da igreja neste período chamado pós-moderno. Tem sido comum ver cristãos vivendo esta parada temporária aqui na terra como se fosse a sua estadia definitiva. Alguns que agem assim até tem uma justificativa relevante, pelo menos aos olhos dos homens, não sei se aos olhos do Eterno; não temem a morte, mas, pedem a Deus o prolongamento de sua vida devido à várias preocupações com por exemplo, um filho que ainda precisa de cuidados. Entretanto, dentre estes cristãos que mudam de assunto toda a vez que se menciona a palavra “morte”, muitos não tem nenhum motivo justificável que os obrigue a desfazer as suas malas ainda na viagem. Será que a parada transitória está mais agradável, confortável, prazerosa do que a que a definitiva que o aguarda ou existe ainda alguma dúvida quanto ao seu futuro e o lugar onde vai morar para sempre?
Parece que um grupo de cristãos primitivos da igreja de Corinto estava duvidoso quanto à veracidade da morte e a ressurreição de Cristo, obrigando Paulo a pregar novamente acerca daquilo que outrora já havia ensinado. O seu raciocínio é lógico, ora se não há ressurreição dentre os mortos é vã a nossa fé. Para que sofrer por Ele, abrir mão dos prazeres oferecidos diariamente pelo mundo se não existe a garantia de morar no céu. Ele faz questão de enfatizar a razão de sua fé e não apenas a dele, mas a de todos os cristãos, Cristo venceu a morte e todo aquele que nele crer também vencerá! (I Coríntios 15)
Em outro momento o mesmo Paulo afirma que para ele seria incomparavelmente melhor partir já e estar com Cristo do que permanecer neste mundo. O que o segura aqui é a sua missão a cumprir, pois, tinha consciência de que Deus o chamara não apenas para salvá-lo, mas, para que pregasse a outras pessoas e, assim, também poderem ser salvas. Ele faz uma declaração marcante e impactante: “Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro”. (Filipenses 1.21)
Dessarte, não desfaça as suas malas, pois você está apenas no meio do caminho em uma parada transitória e a única razão para você estar aqui ainda é pelo fato de ter uma missão a ser cumprida, missão esta que não é enfincar estacas como se fosse morar definitivamente, mas, de anunciar aos demais viajantes quanto à direção a ser seguida para que não errem o caminho. Desfazer as malas é totalmente desnecessário!
Soli Deo Glória!!!
Juvenal Mariano de Oliveira Netto

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

A PORTA QUE DEUS ABRE NINGUÉM FECHA





No meio cristão é muito usual ser utilizada a afirmativa de que a porta que Deus abre ninguém fecha. Não há nada de errado com esta frase, pois, todos entendem e creem que Deus é soberano sobre tudo e sobre todos; ninguém consegue abortar os seus planos. O grande problema é apreciar esta verdade apenas por um determinado ângulo. A maior parte das vezes que se ouve esta frase é apenas no sentido material da coisa; no sentido de conseguir um novo emprego, uma nova casa, uma oportunidade de conquistar algo no plano horizontal ou, ainda, conseguir ascender financeiramente.

No livro de Apocalipse aparece a seguinte descrição: “Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.” (Ap. 3.8). Jesus ordena a João que escreva sobre os acontecimentos futuros, neste caso, a palavra foi direcionada para a igreja em Filadélfia. A “porta” aqui está se referindo ao próprio Cristo, assim como Ele também fez uso desta figura de linguagem descrita no evangelho de João quando disse: Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.” (Jo. 10.9).

Esta revelação direcionada não apenas a Filadélfia, mas, a igreja na sua totalidade e em todos os tempos tem um sentido totalmente espiritual. Jesus está garantindo para os cristãos fiéis, ou seja, aqueles que guardarem a sua Palavra e jamais negarem o seu nome, que apesar de possuírem pouca força, certamente passarão pela porta, que é Ele mesmo, e entrarão no reino dos céus. Jesus promete guarda-los mesmo em meio as provações que há de vir sobre o mundo nos últimos dias do fim.

Em vista disso, compreende-se que a melhor interpretação a ser dada para a frase A porta que Deus abre ninguém fecha” é a espiritual, pois, quando a empregamos em outros sentidos, os benefícios serão meramente transitórios, enquanto aquele será eterno. Jesus garante que a porta da salvação jamais poderá ser fechada para aqueles que o confessam como senhor.
Solus Christus!!!!!
Juvenal Mariano de Oliveira Netto