sábado, 1 de outubro de 2016

CIDADÃOS DOS CÉUS COM RESPONSABILIDADES NA TERRA



Amanhã é um dia muito importante para todos os cidadãos brasileiros espalhados por este imenso país-continente, onde estaremos escolhendo aqueles que estarão dirigindo os nossos municípios pelos próximos quatro anos.
Por uma questão de autoproteção é comum os homens tomarem decisões extremadas pelo receio daquelas que vão totalmente de encontro as suas. Acabamos adotando posicionamentos radicais em várias áreas de nossas vidas. Em relação à política temos visto uma multidão de cristãos que decidiram se alienar, pois, a veem como algo do maligno pela podridão que a atingiu nas últimas décadas. Para se justificarem ainda alegam que o nosso alvo é o céu e o que nos compete como cristãos é apenas a oração intercessória pelas autoridades constituídas. Esta, com certeza, é uma decisão fora do equilíbrio, pois não há fundamentação alguma para que tomemos esta postura. A política em si não é algo ruim, pelo contrário, a Bíblia está repleta de relatos de pessoas que exerceram cargos nela e foram bênçãos para a comunidade. José no Egito exerceu um papel importantíssimo na política daquela nação, sendo instrumento de Deus para liderar o povo em meio a uma enorme crise de escassez de alimentos; Daniel é outro exemplo de um político correto, temente a Deus e que não se deixou vencer pelo sistema orquestrado pelos demônios e todos aqueles inimigos de Deus. O que fará a diferença é a atuação dos homens que poderão utilizá-la para trazer benefícios ou prejuízos para o povo, então, o problema não está na política e sim nos homens. Alguém já conseguiu imaginar uma sociedade sem líderes, sem autoridades, sem governo, isto seria simplesmente o caos.
Apesar dos cristãos terem como meta os céus, a nova cidade, enquanto estiverem aqui na terra deverão cumprir os seus deveres de cidadãos; devem exercer a sua cidadania; devem ser participantes nas escolhas dos novos dirigentes, com uma responsabilidade ainda maior pelo conhecimento que possuem acerca de Deus e da sua Palavra.
O grande problema é que um número considerável de cristãos ou não se envolvem ou se envolvem de maneira equivocada na política; tendem a misturar política com religião; querem observar como único parâmetro para a escolha dos candidatos se são também cristãos ou não. Uma pessoa pode ser uma fiel testemunha de Cristo, pessoa íntegra e cheia de boas intenções, entretanto, não possuir a menor vocação para a política; existem outros critérios que os cristãos devem observar na hora de escolherem os candidatos, tais como: Competência, experiência, liderança, conhecimento, caráter, que independe de qualquer religião, etc. Todos os políticos eleitos deverão governar para todos, indistintamente, e não apenas para um grupo seleto.
Portanto amados irmãos em Cristo, ore sim, peça a Deus discernimento e sabedoria, mas não deixe de comparecer as urnas e escolher o candidato que você, após realizar uma criteriosa avaliação, acredita ser o melhor para ocupar as funções de Prefeito e vereador de sua cidade pelos próximos anos. Jesus quando foi indagado pelos religiosos da sua época a respeito do pagar impostos, foi incisivo: “Dê a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mt 22.21). Cumpramos então a legislação dos homens a que estamos submetidos e não nos omitamos, pois, o que nos compete fazer Deus não o fará.
Deus abençoe o nosso povo nos concedendo sabedoria na escolha dos nossos governantes!
Juvenal Mariano de Oliveira Netto

2 comentários:

  1. Parabéns pelo equilíbrio nas colocações! Deus o abençoe sempre!

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  2. Parabéns pelo equilíbrio nas colocações! Deus o abençoe sempre!

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