quarta-feira, 24 de agosto de 2016

O EVANGELHO NÃO É UM FIM EM SI MESMO



Quando se fala em religião logo pensamos em um templo, um líder espiritual, reuniões regulares, música e outras atividades voltadas para os seus frequentadores. Nada contra nada disto, pois é muito bom estar com pessoas espirituosas, ouvir belas canções e sermões com injeção de fé. Diria que bom até demais ao ponto de levar muita gente ao comodismo e a viver uma espiritualidade antagônica a ensinada por Cristo.
Saulo foi criado aos pés de um grande sábio chamado Gamaliel, judeu devoto a sua religião, o judaísmo. Vivia convicto de que estava agradando a Deus, afinal de contas levava muito a sério os preceitos que lhe haviam ensinado. Um belo dia teve a sua vida virada pelo avesso.
Partiu em perseguição de um grupo que estava ensinando uma nova doutrina.  Antes de chegar à cidade de Damasco, uma forte luz brilhou dos céus. Jesus, o Nazareno, se aproximou dele para mudar totalmente a sua história. Jesus usou um discípulo chamado Ananias para falar com Saulo que Ele o havia chamado não para descansar no ar condicionado de um templo, mas, para compartilhar com os demais povos acerca da sua obra redentora e salvadora.
Saulo agora passaria a se chamar Paulo e seria reconhecido como o Apóstolo dos gentios e como o maior missionário de todos os tempos. A sua experiência com Cristo não foi tão somente uma mudança de religião ou de preceitos e jamais seria um fim em si mesmo. Paulo tinha uma missão a cumprir, muito trabalho pela frente. Açoites, prisões, lutas, tudo por amor a Cristo e certo de que havia uma recompensa, algo que valeria a pena lutar. Paulo entendeu que Cristo é mais que uma simples religião; que frequentar uma sinagoga; que estar no casulo do templo.
Muitas pessoas vivem devotas, inabaláveis, vivendo uma religiosidade que se resume apenas ao interior dos templos. Tiago chama a atenção dos cristãos de sua época dizendo que a verdadeira religião deveria transcender aos santuários. A autenticidade do encontro com Cristo redundará em uma demonstração de amor ao próximo a ponto de você querer compartilhar com outras pessoas desta extasiante experiência.
Quanta gente dentro dos templos brigando por um espaço, por um microfone, por status, por uma religião que lhe satisfaça em tudo, enquanto o mundo geme; Pessoas agonizam querendo, não uma nova religião apenas, mas alguém que possa mudar as suas vidas, libertá-las do jugo do pecado e da morte. Nós sabemos que nenhuma religião é capaz disto, somente Jesus Cristo pode fazê-lo. A missão do Apóstolo Paulo foi cumprida, pregando as boas novas do evangelho para a sua geração, de igual modo, neste tempo presente Jesus outorgou a sua igreja para pregar as nações, vivendo um cristianismo que sobrepuje a religião e as barreiras dos templos.

Soli Deo Glória!!!
Juvenal Mariano de Oliveira Netto

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