sábado, 31 de outubro de 2015

SAIA DA “GERAL” – PARTE II




Não gosto de política, não sou político, nem almejo ser, entretanto, não podemos ignorar os graves problemas que estamos enfrentando nesta nação. O Brasil não pertence a um grupo de partidos políticos, muito menos a um grupo empresarial ou a um pequeníssimo grupo social (LGBT, MST), ou a qualquer outro grupo representativo. O Brasil pertence a todos os brasileiros e ponto. Temos ouvido em demasia nos últimos anos se falar em democracia, mas o que temos visto no Brasil hoje é uma mistura de anarquia com uma ditadura "comunista". Não sou a favor do uso da violência nem da utilização de quaisquer outros meios escusos ou ilícitos, todavia, existem inúmeras maneiras de demonstrarmos a nossa insatisfação com tudo o que está acontecendo, pense nisto.
Precisamos de uma reforma política decente que, além de outras coisas, dê condições ao presidente eleito, de governar sem precisar utilizar a ferramenta da barganha, do toma-lá-dá-cá; precisamos de uma reforma no Judiciário, adotando medidas que agilizem os processos e que acabem com esta brecha na lei, permitindo que o réu recorra, em incontáveis estâncias com o objetivo de levar à prescrição do crime cometido (só fica preso neste país quem é pobre e não tem condições de contratar um bom advogado). Acabar com estas reduções de pena, onde ninguém cumpre sequer metade dela. Uma verdadeira revolução no sistema carcerário que se encontra ultrapassado e virou uma universidade do crime. A finalidade dos presídios é recuperar o cidadão de forma que ele esteja em condições de retornar ao convívio social, coisa que não acontece com este sistema atual. Só mesmo no Brasil para termos um gasto com um condenado maior que a base salarial mínima de um trabalhador. Por que não colocar estes presos para produzir, pelo menos para cobrir as suas próprias despesas? Aí, para dar uma resposta aos ignorantes (no sentido de não possuírem conhecimento específico), querem diminuir a maioridade penal como se esta fosse a solução mágica para resolver todos os problemas relacionados à violência e ao narcotráfico. Lamento àqueles que discordam, mas creio que só esta medida não resolverá o nosso problema, a única coisa que vai acontecer com esta medida isolada é o adolescente ser aliciado mais cedo. E por falar em menor de idade, o problema tem origem dentro de casa, na família, na formação do cidadão, por isso as autoridades competentes deveriam tomar medidas que viessem a fortificar a família tradicional, investir pesado em suas bases, ao invés disto, financiam com o nosso dinheiro os movimentos em prol do ativismo gay, como foi o caso da última parada LGBT realizada em São Paulo, onde vazou a informação de que foi empregado dinheiro público para financiá-la. Isto é um absurdo!!!!
Como pode haver independência entre os Poderes, se o Executivo é que indica juízes para ocupar cargos de destaque no Judiciário, deveriam ser utilizados outros critérios, tais como carreira, competência, indicação de seus próprios pares, etc. Como confiar em um Ministro do Supremo Tribunal Federal, se ele fora advogado do Partido que o indicou para ocupar o cargo no STF e olha que ele não é o único nesta situação.
Praticamente todas as emissoras de rádio e TV recebem algum tipo de verba da união, dinheiro público de nossos impostos que deveriam ser disponibilizados, pelo menos, para trazer algum tipo de benefício para a sociedade, ao invés disto, o que se vê é uma mídia subserviente a ideologias partidárias e a grupos empresariais, pior, querendo instalar o caos quando detonam com os policiais, responsáveis por manterem a ordem pública e defendem com sensacionalismo a cidadãos que põe toda a sociedade em risco. Quando se levanta uma repórter com coragem e audácia, como a Raquel Sheherazade, que fala o que pensa sem representar a nenhum grupo a não ser o povo, querem colocar amordaças e tirá-la do ar.
Os governantes, independentes de partidos políticos, devem prestar contas à sociedade, a conta não fecha; como pode um país com uma das maiores cargas tributárias do mundo, ser tão pobre em suprir as necessidades básicas dos cidadãos, tais como saúde, educação, urbanismo, etc.; onde estão sendo empregados estes impostos? O dinheiro é nosso e deve ser empregado com responsabilidade.
Existe uma expressão muito utilizada na caserna militar que diz o seguinte: “No navio há aqueles que o conduzem e aqueles que são conduzidos por ele”. Basta dar uma olhadinha nas prefeituras por este Brasil a fora e encontraremos dezenas de funcionários fantasmas, pagos com o dinheiro de nossos impostos. Alguns trabalhando arduamente, lutando para levar o navio até o seu destino, enquanto outros estão despreocupados, à sombra e água fresca, sendo conduzidos sem o menor constrangimento.
À vista disto se faz necessário que entendamos o nosso papel a desempenhar no meio em que estamos inseridos, tendo a consciência de que isolados ou em divergência, somos fracos, contudo, se nos unirmos em um mesmo ideal, buscando a um bem comum, nos tornaremos fortes e seremos imbatíveis. Lutemos então juntos por um Brasil melhor, afinal de contas, nossos filhos e netos merecem os nossos esforços.

Juvenal Mariano de Oliveira Netto

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