Um
grande conferencista internacional veio ao Brasil há alguns anos atrás e em uma
de suas ministrações ele disse que um dos lugares mais ricos do planeta são os
cemitérios. Segundo ele, neste local existem livros nunca publicados; quadros
nunca pintados; obras inacabadas; ideias geniais que nunca foram postas em
prática, em fim, variados tipos de conhecimentos que nunca foram compartilhados
e, por isto, ficaram presos com o seu dono no jazido.
Adquirir
conhecimento e almejar ampliá-lo gradualmente é algo que precisa ser buscado
incessantemente por todos, pois é através dele que conseguimos alcançar níveis
mais elevados e nos possibilita a experimentarmos melhorias na qualidade de
vida. Não devem existir limites na busca por mais e mais conhecimento; ele não
ocupa espaço físico e, certamente, em algum momento será de grande valia para
aquele que o detém e, desde que seja compartilhado, para muitas outras pessoas.
O
verdadeiro conhecimento vai além dos certificados distribuídos após a conclusão
de um curso; o certificado comprova apenas que o aluno cumpriu uma carga
horária em uma sala de aula e alcançou índices mínimos para obter a sua aprovação,
entretanto, existem muitos diplomados que não conseguem desempenhar bem a sua
profissão por faltar-lhes o domínio do conhecimento.
Apesar
de reconhecermos o valor e a importância do conhecimento na vida do homem, se este
não for capaz de coloca-lo em prática na sua própria vida e não for capaz de
compartilha-lo a fim de que sirva para a edificação de alguém, de nada servirá.
Existe
um tipo de conhecimento que se sobressai sobre todos os demais pelo fato de ser
decisivo para a vida pós-morte. O conhecimento prático acerca de Deus e da sua Palavra,
a Bíblia, este será capaz de conduzir o homem em segurança ao reino dos céus,
sendo capaz de vencer até a própria morte.
Existem
dois grupos de pessoas que, infelizmente, apesar de possuírem um grande
conhecimento da bíblia, não usufruirão de seus benefícios. O primeiro grupo é
formado por aqueles que estudam as Escrituras como se ela fosse apenas um livro
de história; estas pessoas ainda não possuem fé e o seu conhecimento é apenas
intelectual, incapaz de lhe promover melhorias na sua maneira de viver, incapaz
de transformar a sua postura diante do pecado, único empecilho para o homem
chegar até Deus (Isaías 59. 2). O segundo grupo é formado por pessoas que também
detém o conhecimento, mas diferente do primeiro grupo, creem profundamente na bíblia,
na sua veracidade e inerrância, no entanto, não permitem que esta Palavra seja
capaz de mudar a sua vida e se tornam meros ouvintes ou palestrantes vazios.
Tiago
orientando os cristãos de sua época disse o seguinte: “Tornai-vos, pois, praticantes
da Palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.” (Tiago 1.22). Este conhecimento acerca da bíblia só será validado, a partir do momento
em que ele for experimentado, vivido e compartilhado por nós com todos. Se não
for desta forma todo o conhecimento obtido sobre Deus não passará de mera intelectualidade
ou religiosidade.
Portanto,
conheçamos e prossigamos em conhecer à Cristo, cada vez mais dispostos a
demonstrar este conhecimento através de um testemunhar autêntico que leve o
mundo a conhecê-lo também e, assim, ser salvo por Ele.
Soli
Deo Glória.
Juvenal
M. de Oliveira Netto
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