sexta-feira, 2 de outubro de 2015

O CONHECIMENTO ADQUIRIDO SÓ TERÁ VALIDADE QUANDO PRATICADO

Um grande conferencista internacional veio ao Brasil há alguns anos atrás e em uma de suas ministrações ele disse que um dos lugares mais ricos do planeta são os cemitérios. Segundo ele, neste local existem livros nunca publicados; quadros nunca pintados; obras inacabadas; ideias geniais que nunca foram postas em prática, em fim, variados tipos de conhecimentos que nunca foram compartilhados e, por isto, ficaram presos com o seu dono no jazido.
Adquirir conhecimento e almejar ampliá-lo gradualmente é algo que precisa ser buscado incessantemente por todos, pois é através dele que conseguimos alcançar níveis mais elevados e nos possibilita a experimentarmos melhorias na qualidade de vida. Não devem existir limites na busca por mais e mais conhecimento; ele não ocupa espaço físico e, certamente, em algum momento será de grande valia para aquele que o detém e, desde que seja compartilhado, para muitas outras pessoas.
O verdadeiro conhecimento vai além dos certificados distribuídos após a conclusão de um curso; o certificado comprova apenas que o aluno cumpriu uma carga horária em uma sala de aula e alcançou índices mínimos para obter a sua aprovação, entretanto, existem muitos diplomados que não conseguem desempenhar bem a sua profissão por faltar-lhes o domínio do conhecimento.
Apesar de reconhecermos o valor e a importância do conhecimento na vida do homem, se este não for capaz de coloca-lo em prática na sua própria vida e não for capaz de compartilha-lo a fim de que sirva para a edificação de alguém, de nada servirá.
Existe um tipo de conhecimento que se sobressai sobre todos os demais pelo fato de ser decisivo para a vida pós-morte. O conhecimento prático acerca de Deus e da sua Palavra, a Bíblia, este será capaz de conduzir o homem em segurança ao reino dos céus, sendo capaz de vencer até a própria morte.
Existem dois grupos de pessoas que, infelizmente, apesar de possuírem um grande conhecimento da bíblia, não usufruirão de seus benefícios. O primeiro grupo é formado por aqueles que estudam as Escrituras como se ela fosse apenas um livro de história; estas pessoas ainda não possuem fé e o seu conhecimento é apenas intelectual, incapaz de lhe promover melhorias na sua maneira de viver, incapaz de transformar a sua postura diante do pecado, único empecilho para o homem chegar até Deus (Isaías 59. 2). O segundo grupo é formado por pessoas que também detém o conhecimento, mas diferente do primeiro grupo, creem profundamente na bíblia, na sua veracidade e inerrância, no entanto, não permitem que esta Palavra seja capaz de mudar a sua vida e se tornam meros ouvintes ou palestrantes vazios.
Tiago orientando os cristãos de sua época disse o seguinte: “Tornai-vos, pois, praticantes da Palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.” (Tiago 1.22). Este conhecimento acerca da bíblia só será validado, a partir do momento em que ele for experimentado, vivido e compartilhado por nós com todos. Se não for desta forma todo o conhecimento obtido sobre Deus não passará de mera intelectualidade ou religiosidade.
Portanto, conheçamos e prossigamos em conhecer à Cristo, cada vez mais dispostos a demonstrar este conhecimento através de um testemunhar autêntico que leve o mundo a conhecê-lo também e, assim, ser salvo por Ele.

Soli Deo Glória.


Juvenal M. de Oliveira Netto

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