sábado, 31 de outubro de 2015

SAIA DA “GERAL” – PARTE II




Não gosto de política, não sou político, nem almejo ser, entretanto, não podemos ignorar os graves problemas que estamos enfrentando nesta nação. O Brasil não pertence a um grupo de partidos políticos, muito menos a um grupo empresarial ou a um pequeníssimo grupo social (LGBT, MST), ou a qualquer outro grupo representativo. O Brasil pertence a todos os brasileiros e ponto. Temos ouvido em demasia nos últimos anos se falar em democracia, mas o que temos visto no Brasil hoje é uma mistura de anarquia com uma ditadura "comunista". Não sou a favor do uso da violência nem da utilização de quaisquer outros meios escusos ou ilícitos, todavia, existem inúmeras maneiras de demonstrarmos a nossa insatisfação com tudo o que está acontecendo, pense nisto.
Precisamos de uma reforma política decente que, além de outras coisas, dê condições ao presidente eleito, de governar sem precisar utilizar a ferramenta da barganha, do toma-lá-dá-cá; precisamos de uma reforma no Judiciário, adotando medidas que agilizem os processos e que acabem com esta brecha na lei, permitindo que o réu recorra, em incontáveis estâncias com o objetivo de levar à prescrição do crime cometido (só fica preso neste país quem é pobre e não tem condições de contratar um bom advogado). Acabar com estas reduções de pena, onde ninguém cumpre sequer metade dela. Uma verdadeira revolução no sistema carcerário que se encontra ultrapassado e virou uma universidade do crime. A finalidade dos presídios é recuperar o cidadão de forma que ele esteja em condições de retornar ao convívio social, coisa que não acontece com este sistema atual. Só mesmo no Brasil para termos um gasto com um condenado maior que a base salarial mínima de um trabalhador. Por que não colocar estes presos para produzir, pelo menos para cobrir as suas próprias despesas? Aí, para dar uma resposta aos ignorantes (no sentido de não possuírem conhecimento específico), querem diminuir a maioridade penal como se esta fosse a solução mágica para resolver todos os problemas relacionados à violência e ao narcotráfico. Lamento àqueles que discordam, mas creio que só esta medida não resolverá o nosso problema, a única coisa que vai acontecer com esta medida isolada é o adolescente ser aliciado mais cedo. E por falar em menor de idade, o problema tem origem dentro de casa, na família, na formação do cidadão, por isso as autoridades competentes deveriam tomar medidas que viessem a fortificar a família tradicional, investir pesado em suas bases, ao invés disto, financiam com o nosso dinheiro os movimentos em prol do ativismo gay, como foi o caso da última parada LGBT realizada em São Paulo, onde vazou a informação de que foi empregado dinheiro público para financiá-la. Isto é um absurdo!!!!
Como pode haver independência entre os Poderes, se o Executivo é que indica juízes para ocupar cargos de destaque no Judiciário, deveriam ser utilizados outros critérios, tais como carreira, competência, indicação de seus próprios pares, etc. Como confiar em um Ministro do Supremo Tribunal Federal, se ele fora advogado do Partido que o indicou para ocupar o cargo no STF e olha que ele não é o único nesta situação.
Praticamente todas as emissoras de rádio e TV recebem algum tipo de verba da união, dinheiro público de nossos impostos que deveriam ser disponibilizados, pelo menos, para trazer algum tipo de benefício para a sociedade, ao invés disto, o que se vê é uma mídia subserviente a ideologias partidárias e a grupos empresariais, pior, querendo instalar o caos quando detonam com os policiais, responsáveis por manterem a ordem pública e defendem com sensacionalismo a cidadãos que põe toda a sociedade em risco. Quando se levanta uma repórter com coragem e audácia, como a Raquel Sheherazade, que fala o que pensa sem representar a nenhum grupo a não ser o povo, querem colocar amordaças e tirá-la do ar.
Os governantes, independentes de partidos políticos, devem prestar contas à sociedade, a conta não fecha; como pode um país com uma das maiores cargas tributárias do mundo, ser tão pobre em suprir as necessidades básicas dos cidadãos, tais como saúde, educação, urbanismo, etc.; onde estão sendo empregados estes impostos? O dinheiro é nosso e deve ser empregado com responsabilidade.
Existe uma expressão muito utilizada na caserna militar que diz o seguinte: “No navio há aqueles que o conduzem e aqueles que são conduzidos por ele”. Basta dar uma olhadinha nas prefeituras por este Brasil a fora e encontraremos dezenas de funcionários fantasmas, pagos com o dinheiro de nossos impostos. Alguns trabalhando arduamente, lutando para levar o navio até o seu destino, enquanto outros estão despreocupados, à sombra e água fresca, sendo conduzidos sem o menor constrangimento.
À vista disto se faz necessário que entendamos o nosso papel a desempenhar no meio em que estamos inseridos, tendo a consciência de que isolados ou em divergência, somos fracos, contudo, se nos unirmos em um mesmo ideal, buscando a um bem comum, nos tornaremos fortes e seremos imbatíveis. Lutemos então juntos por um Brasil melhor, afinal de contas, nossos filhos e netos merecem os nossos esforços.

Juvenal Mariano de Oliveira Netto

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

SAIA DA “GERAL”



Este ano completou dez anos da reforma realizada no estádio do Maracanã, dentre uma série de modificações feitas nele, está à retirada do setor intitulado como “GERAL”. 
Estar na “GERAL” significava ter que ficar em pé o tempo todo; correr o risco de ser atingido por qualquer objeto lançado das arquibancadas; ter que obrigatoriamente levar o seu radinho de pilha para ouvir a narração do jogo, pois nem sempre dava para visualizar com nitidez e amplitude os lances mais emocionantes e decisivos da partida. Alguns ignoravam todos estes pontos negativos simplesmente pela oportunidade que tinham de estar próximo do espetáculo e de interagirem com os ídolos do seu clube do coração. Já li algumas matérias sobre a frustração por parte daqueles frequentadores assíduos com a retirada da “GERAL”. Chegaram a afirmar o seguinte: “O maracanã nunca mais será o mesmo sem ela”.
Às vezes tenho a impressão de que, na verdade, a “GERAL” não acabou, pelo contrário o seu público cresce a cada dia. Uma multidão de brasileiros que fazem questão de estar nela pelo simples fato de estarem perto do “espetáculo secundário”. Espetáculos como os realizados nos coliseus de Roma, circos armados para trazerem entretenimento e tirarem o foco de coisas muito mais importantes. Estes “espetáculos secundários” se apresentam a todo o instante na terra dos tupiniquins e podemos exemplificar alguns deles, tais como: futebol; carnaval; bingos; programas televisivos como telenovelas, big brother e etc.; redes sociais; shows de todos os tipos e para todos os gostos; os shoppings com as suas lojas super atrativas, prontas a atender as necessidades dos consumidores mais exigentes e compulsivos; e muitos outros. Antes que me interpretem mal, quero esclarecer que não sou contra o entretenimento, desde que seja algo saudável e não ocupe exageradamente o nosso tempo a ponto de perdermos a visão do verdadeiro espetáculo que é a existência humana na sua plenitude.
O grande problema de quem está na “GERAL” é que a sua visão é extremamente limitada. Não consegue enxergar com nitidez o grande espetáculo da vida. Não consegue compreender e visualizar os grandes lances, necessitando também do auxílio de um locutor que nem sempre transmitirá a informação como realmente ela é sendo facilmente manipulado pelo sistema.
Quem está na “GERAL” não consegue enxergar a ideologia que está sendo implantada em doses homeopáticas por aqueles que estão no poder. Acabam enxergando com naturalidade o governo colocar uma questão no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM-2015) que tenta empurrar goela abaixo a ideologia de gênero, afirmando o seguinte: “Não se nasce mulher, torna-se mulher”. ISTO É UM ABSURDO!!!!!!!!!!!!!!!
O grande desafio para nós brasileiros hoje é sairmos da “GERAL”, do lugar que limita a nossa visão, que nos prende ao “espetáculo secundário”, que nos torna escravos dos sistemas implantados; que nos prende a uma suposta zona de conforto que poderá nos fazer pagar um alto preço por ela no futuro.
A decisão de sair da “GERAL” e subir as arquibancadas é minha e sua. Na arquibancada conseguiremos ver as imagens da vida por ângulos diversificados, usaremos a capacidade de raciocínio que o próprio Deus nos concedeu para nos libertarmos dos sistemas implantados. Estes sistemas que me refiro, abrangem todas as extensões, seja política, econômica, social ou religiosa, da nossa sociedade, sempre na intenção de dominar a maioria das pessoas, obrigando-as a pensar exatamente como elas.
Dessarte aproveite o secundário, sem perder a concentração no espetáculo principal a fim de não permitirmos que nos coloquem amarras e nos façam ter uma visão míope da vida, senão, corremos um alto risco de colhermos frutos bem amargos num futuro muito próximo.
Que Deus abençoe a vida de todos os brasileiros. 

Juvenal Mariano de Oliveira Netto.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

ALGUMAS RAZÕES PELAS QUAIS DEVEMOS NOS RENDER A CRISTO



Para nós brasileiros é praticamente impossível encontrar alguém que nunca ouviu falar a respeito de Jesus Cristo, com exceção de algumas tribos indígenas. Muitas pessoas já ouviram falar acerca Dele e do plano de Deus para salvar a humanidade, entretanto, a reação de grande parte destas pessoas ao serem arguidas se querem entregar-se à Cristo é não. As pessoas tem uma ideia muito equivocada em relação ao cristianismo, pois veem como algo muito laborioso. Pensam sempre no que terão que deixar e nunca no que conquistarão. Tentarei apresentar alguns motivos, dentre os milhares existentes, pelos quais devemos nos render a Cristo.
1º - Toda a raça humana possui no seu DNA a necessidade de uma divindade, de um ser superior para se relacionar. O grande problema é que muitos buscam a um deus errado, inexistente.   O Apóstolo João começa a falar sobre Jesus em seu livro, dando ênfase que Ele não é um ser comum, afirmando o seguinte: “No princípio (Ele) era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” (Jo 1.1). Jesus é o único Deus digno de ser adorado, reverenciado, aclamado, exaltado e magnificado. João ao utilizar a palavra “Verbo” estava querendo mostrar para toda a humanidade que Jesus tinha, tem e sempre terá o poder da “Palavra”, quando ele fala, tudo acontece, todas as coisas terão que se submeter a sua autoridade e somente um Deus com “D” maiúsculo possui tal atributo (Mt 8.27; 28.18).
2º - Só ele pode oferecer ao homem a verdadeira paz (Is 9.6; Jo 14.27). A paz que o mundo oferece é momentânea e baseada em eventualidades, não obstante, a paz que Ele oferece independe de circunstâncias, ou seja, poderei dizer como Davi: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, pois tu estás comigo...” (Sl 23.4).
3º - Só Ele pode, definitivamente, oferecer o amor perfeito. O seu amor é incondicional, prova disto é o relato feito por Lucas de um ladrão que estava sendo crucificado com Ele; que se arrependera nos últimos momentos de vida e Jesus o amou, perdoando os seus pecados e concedendo-lhe o direito de estar com Ele no paraíso (Lc 23. 39-43). O Apóstolo Paulo diz que Jesus provou o seu amor para com toda a humanidade, quando se ofereceu para morrer na cruz em resgate de todos os pecadores (Rm 5.8).
4º - Ele jamais nos deixará sozinhos, garantiu que estaria conosco todos os dias até a consumação dos séculos, sempre presente em toda e qualquer situação (Mt 28.20).
5º - Prometeu que não permitiria que fôssemos tentados além daquilo que podemos suportar, ou seja, a vitória, com Ele, estaria sempre garantida (1Co 10.13).
6º - Prometeu que sempre renovaria as nossas forças e o nosso ânimo a fim de podermos cumprir com a nossa missão (Mt 11. 28-30).
7º - Afirmou que transformaria toda a nossa tristeza em alegria, quis dizer com isto que apesar dos momentos de pranto e de dor que, porventura, venhamos a ter que passar neste mundo, no final de tudo, Ele enxugará de nossos olhos toda a lágrima para sempre (Jo 16.20; Ap 21.4).
8º - Garantiu fidelidade a todos nós, ainda que em algum momento nos tornemos infiéis para com Ele (2Tm 2.13). Com isto Ele está afirmando que as suas mãos sempre estarão estendidas para nos reerguer quando tropeçarmos e cairmos, sempre disposto a nos conceder uma segunda chance.
9º - Empenhou a sua palavra em que todo aquele que lhe buscasse, jamais o desprezaria ou o lançaria fora (Jo 6.37).
10º - Curou muitos enfermos e fez muitos milagres, sempre dando ênfase que a fé e a perseverança destas pessoas teriam sido cruciais para que Ele atendesse as suas súplicas (Jo 11.40; Hb 11.6; Mt 9.22; Lc 18.42).
11º - Somente através Dele poderemos ser reconciliados com Deus (Jo 3.18, 14.6; 1Tm 2.5; 2Co 5. 18-19), ter todos os nossos pecados cancelados (Cl 2.13-14) e a oportunidade de termos os nossos nomes escritos no Livro da Vida, que é a garantia de estarmos com Ele nos céus (Ap 22.14). Paulo inspirado pelo Espírito Santo, afirma que nenhum sofrimento do mundo presente poderia ser comparado com a glória que haveria de ser revelada a cada um de nós (Rm 8.18).
É bem verdade que nunca receberemos um atestado de imunidade ao sofrimento, à dor ou receberemos um tratamento diferenciado das demais pessoas por estar com Ele, mas temos a garantia de que, assim como Ele sofreu, morreu, mais ao terceiro dia ressuscitou, nós também ressuscitaremos juntamente com Ele no último dia (1Co. 15). Portanto, quero afirmar com toda a convicção do mundo: “Vale a pena ser um seguidor de Cristo”.
Soli Deo Glória
Juvenal Mariano de Oliveira Netto

sábado, 10 de outubro de 2015

PROMOTORES DE ESCÂNDALOS


Nunca na história deste país se viu tanta corrupção. Diante de fatos tão contundentes, ainda há pessoas argumentando que a corrupção sempre existiu. Isto é uma meia verdade, pois ela sempre existiu sim, entretanto, não de forma institucionalizada como funciona atualmente. O poder judiciário, responsável pelos julgamentos de quem transgridem as leis, composto por Juízes que deveriam julgar com imparcialidade, infelizmente, não são mais confiáveis, exemplo disto é a realidade da mais alta corte deste país, o STF, que possui hoje, na sua maioria, Juízes a serviço de partidos políticos, pautando suas decisões não no cumprimento da lei, mas para atender aos anseios destes políticos insaciáveis pelo poder e pelo dinheiro.
Nos últimos dias o tema “corrupção” domina as maiores manchetes de todos os telejornais, mas quero me deter apenas ao caso de um grande político que vem sendo acusado de possuir contas na suíça com valores exorbitantes e de origens duvidosas. Este político vem sendo massacrado pela mídia pela importância do cargo que ocupa, podendo, inclusive, ser decisivo para um possível processo de impeachment, contudo, creio que há um ingrediente que o deixa ainda mais exposto. Ele faz parte da chamada “bancada evangélica”.  A sociedade sempre espera que as pessoas tidas como “religiosas”, independente de sua ramificação, deem o exemplo, pelo motivo delas afirmarem que são praticantes dos ensinamentos contidos na bíblia.
Este político ainda não foi julgado, mas há fortes indícios de sua culpabilidade, por isto vemos os jornalistas, os políticos de oposição, os anti-igrejas e até mesmo os religiosos virem com topo o ímpeto contra ele. A pergunta que faço é a seguinte, não querendo de forma alguma defendê-lo, pois também acredito que realmente ele esteja envolvido neste lamaçal: Quem tem moral para massacrá-lo, falar do seu caráter ou julgá-lo? Corrupção independe de valores, talvez existam pessoas que não se corromperam por esta alta quantia, mas será que já não o fizeram até por valores muito mais baixos? (Mateus 25.21). O que nos preocupa não é o fato do nome deste político aparecer na Operação Lava Jato e sim a ligação que fazem dele com o evangelho de Cristo Jesus, denegrindo a imagem de todos os cristãos.
É preciso esclarecer para aqueles que não pertencem a nenhuma Igreja e que também não conhecem as escrituras que existe diferença entre ser Cristão e ser um mero frequentador de “Igreja”. Jesus disse que nem todos que o chamam de Senhor, entrarão no Reino dos céus (Mateus 7.21-23; Lucas 6.46-47). Jesus conta ainda uma parábola intitulada de “O Joio e o Trigo”, onde ele explica que nem todos que estão dentro da Igreja, pertencem de fato a ela (Mateus 13. 24-30).
Muitos têm afirmado: “Eu sou religioso ou eu pertenço à igreja tal, ou ainda, eu sou evangélico”, a luz da bíblia esta afirmativa não tem valor algum, a luz da bíblia o que importa é ser uma nova criatura, aquele que roubava, não roube mais; aquele que adulterava, não adultere mais, aquele que fornicava, não fornique mais, aquele que era um pecador contumaz, não viva mais dominado pelo pecado (II Coríntios 5.17; I João 3.1-10). Jesus faz uma séria advertência para aqueles que afirmam serem seus seguidores e se envolvem em escândalos, pois além de si, poderão arrastar muitos para o abismo (Mateus 18. 6-9).
As pessoas ainda irão testemunhar muita gente que pertence a “bancada evangélica” nos diversos setores da sociedade ou pertencente à outra ramificação “cristã-religiosa” se corrompendo das mais variadas maneiras, todavia, desafio a este mesmo grupo a encontrar corruptos dentre aqueles que seguem cegamente a Cristo. Lógico que nenhum homem na terra conseguirá imitá-lo na sua totalidade ou serem perfeitos, mas aqueles que o buscam com sinceridade e inteirezas de coração se tornarão bem parecidos com Ele ao ponto de se tornarem modelos para esta comunidade afundada no pecado. O Apóstolo Paulo era homem com defeitos, como qualquer um de nós, no entanto, teve a coragem de dizer para os seus ouvintes o seguinte: "Sede meus imitadores,  como eu também sou de Cristo" ( I Coríntios 11.1).
Portanto, não sejamos promotores de escândalos, principalmente se você faz parte de uma comunidade eclesiástica, antes, nos tornemos verdadeiros discípulos de Cristo, ou seja, aquele que procura imitá-lo em sua maneira de viver. Quero concluir com uma ilustre frase do Pr. Ralph Waldo Emerson: “O que você é, fala tão alto, que não consigo ouvir o que você está dizendo”.

Soli Deo Glória

Juvenal M. de Oliveira Netto

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

SENTENÇAS QUE SÃO CANCELADAS POR ATITUDES CORRETAS


Milhões de pessoas diariamente recebem sentenças que acabam frustrando os seus sonhos, lhes roubando a paz e a possibilidade de serem felizes. As sentenças vêm das mais variadas formas possíveis, é um diagnóstico médico afirmando que a doença não tem mais cura; uma audiência com o chefe da empresa em que diz não ter mais como mantê-lo no emprego, mesmo tendo muita experiência na função e já ter trabalhado por anos afinco naquele local; um terapeuta na área da família que diz que o seu casamento chegou ao fim; um advogado que lhe afirma: “A sua causa está perdida”; a própria sociedade que pela sua indiferença e o seu olhar preconceituoso diz para uma grande multidão de viciados, prostitutas, homossexuais e outros grupos que estão à sua margem que não há mais jeito; enfim, alguém que chega e lhe afirma que não há mais solução para o seu problema.  
A definição da palavra “sentença” fornecida pelos grandes dicionários é bastante severa, tais como: “1. Julgamento ou decisão final proferida por juiz, tribunal ou árbitro. 2. parecer, voto. 3. Frase que traz uma resolução inquestionável”.  Não obstante, existe uma possibilidade de esta condenação vir a ser anulada dependendo da postura a ser tomada pelo sentenciado.
Ezequias, filho de Acáz, foi considerado um dos maiores reis de Judá e em dado momento de sua vida ele adoeceu e recebeu uma dura sentença proferida, não por um médico conceituado, por um juiz ou por um grande Chefe de Estado. A sentença partira do próprio Deus, através de Isaías, seu profeta, dizendo que ele morreria muito em breve (2 Reis 20. 1-6).  Ezequias teve todos os motivos do mundo para entrar em depressão, ficar revoltado com tudo e com todos ou simplesmente desistir de lutar e esperar passivamente a morte chegar, afinal de contas, quem decretara a sua sentença fora o grande Juiz de todo o universo.
Ao receber a trágica notícia de que iria morrer, Ezequias toma a atitude de virar-se para a parede, podendo significar que ele tinha a consciência de que somente aquele que o sentenciara, seria capaz de reverter a sua situação. Ele tinha noção de que nenhum homem na terra seria capaz de resolver o seu problema. Há ainda outro significado nesta atitude daquele homem, ao voltar-se para a parede ele estava fechando os seus olhos externos, descartando totalmente os conselhos dos homens, estava fazendo um autoexame a fim de identificar se havia nele algo que o impedisse de chegar com ousadia até o trono do Altíssimo. Ezequias confessou e se arrependeu de todos os seus pecados, agora o caminho estaria totalmente livre para ele solicitar o cancelamento daquele terrível veredito. Ele chorou muitíssimo, ou seja, sem reservas, se entregou por inteiro crendo que a sua atitude poderia mover o coração do Pai. Ele estava certo, a sua postura mexeu com Deus de tal maneira que, imediatamente Ele dá a ordem ao seu servo Isaías para que voltasse e dissesse aquele condenado que havia revogado a sua sentença e estava lhe acrescentando mais quinze anos de vida.
Deste modo, se você recebeu recentemente uma terrível sentença, não desista de lutar, não se entregue, faça como Ezequias, feche os seus olhos externos, entenda que a solução vem do alto. Examine-se a fim de que possas ter audácia em chegar até Jesus; humilhe-se diante dele, sem reservas, chore se for preciso “muitíssimo” e, assim, quem sabe Ele também não mudará a sua sorte (Lucas 18. 1-8).
Soli Deo Glória

Juvenal Mariano de Oliveira Netto

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

O CONHECIMENTO ADQUIRIDO SÓ TERÁ VALIDADE QUANDO PRATICADO

Um grande conferencista internacional veio ao Brasil há alguns anos atrás e em uma de suas ministrações ele disse que um dos lugares mais ricos do planeta são os cemitérios. Segundo ele, neste local existem livros nunca publicados; quadros nunca pintados; obras inacabadas; ideias geniais que nunca foram postas em prática, em fim, variados tipos de conhecimentos que nunca foram compartilhados e, por isto, ficaram presos com o seu dono no jazido.
Adquirir conhecimento e almejar ampliá-lo gradualmente é algo que precisa ser buscado incessantemente por todos, pois é através dele que conseguimos alcançar níveis mais elevados e nos possibilita a experimentarmos melhorias na qualidade de vida. Não devem existir limites na busca por mais e mais conhecimento; ele não ocupa espaço físico e, certamente, em algum momento será de grande valia para aquele que o detém e, desde que seja compartilhado, para muitas outras pessoas.
O verdadeiro conhecimento vai além dos certificados distribuídos após a conclusão de um curso; o certificado comprova apenas que o aluno cumpriu uma carga horária em uma sala de aula e alcançou índices mínimos para obter a sua aprovação, entretanto, existem muitos diplomados que não conseguem desempenhar bem a sua profissão por faltar-lhes o domínio do conhecimento.
Apesar de reconhecermos o valor e a importância do conhecimento na vida do homem, se este não for capaz de coloca-lo em prática na sua própria vida e não for capaz de compartilha-lo a fim de que sirva para a edificação de alguém, de nada servirá.
Existe um tipo de conhecimento que se sobressai sobre todos os demais pelo fato de ser decisivo para a vida pós-morte. O conhecimento prático acerca de Deus e da sua Palavra, a Bíblia, este será capaz de conduzir o homem em segurança ao reino dos céus, sendo capaz de vencer até a própria morte.
Existem dois grupos de pessoas que, infelizmente, apesar de possuírem um grande conhecimento da bíblia, não usufruirão de seus benefícios. O primeiro grupo é formado por aqueles que estudam as Escrituras como se ela fosse apenas um livro de história; estas pessoas ainda não possuem fé e o seu conhecimento é apenas intelectual, incapaz de lhe promover melhorias na sua maneira de viver, incapaz de transformar a sua postura diante do pecado, único empecilho para o homem chegar até Deus (Isaías 59. 2). O segundo grupo é formado por pessoas que também detém o conhecimento, mas diferente do primeiro grupo, creem profundamente na bíblia, na sua veracidade e inerrância, no entanto, não permitem que esta Palavra seja capaz de mudar a sua vida e se tornam meros ouvintes ou palestrantes vazios.
Tiago orientando os cristãos de sua época disse o seguinte: “Tornai-vos, pois, praticantes da Palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.” (Tiago 1.22). Este conhecimento acerca da bíblia só será validado, a partir do momento em que ele for experimentado, vivido e compartilhado por nós com todos. Se não for desta forma todo o conhecimento obtido sobre Deus não passará de mera intelectualidade ou religiosidade.
Portanto, conheçamos e prossigamos em conhecer à Cristo, cada vez mais dispostos a demonstrar este conhecimento através de um testemunhar autêntico que leve o mundo a conhecê-lo também e, assim, ser salvo por Ele.

Soli Deo Glória.


Juvenal M. de Oliveira Netto