Narra-se
a história de dez homens que perambulavam pelos arredores de sua cidade sem
destino (Lc 17.11-19). Possuíam uma doença incurável e altamente contagiosa. As
regras eram bem claras, qualquer portador deste tipo de enfermidade não poderia
ter qualquer contato com as outras pessoas.
A fonte não revela há quanto
tempo àqueles moribundos estavam doentes, entretanto pelas características
desta doença, pode-se imaginar que estes homens viviam sem nenhuma perspectiva
de vida, com uma baixíssima autoestima, tristes, isolados do convívio familiar,
enfim, esperando da pior maneira a morte chegar.
Em um destes momentos
inusitados da vida, aqueles homens se depararam com uma pessoa diferente, mesmo
a distância reconheceram quem era, a sua fama havia percorrido toda a região.
Então se lembraram do que afirmavam a seu respeito: “Os cegos veem, os coxos
andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam... (Mt
11.5)”. Aqueles pobres homens raciocinaram rapidamente.
- Este
homem é a única saída para nós, se Ele já foi capaz de realizar tantos
milagres, Ele pode também nos curar. Ele pode mudar o rumo da nossa história;
sem pestanejar começaram a gritar: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós”.
O Mestre compadecido
daquelas pobres criaturas resolveu curá-los, tirá-los daquela miséria
ambulante; dar-lhes uma nova oportunidade de serem felizes, de retornarem para
junto de seus familiares e terem uma vida normal.
Nove deles estavam tão
extasiados pela cura e a possibilidade de terem suas vidas de volta que, se
quer foram capazes de olhar para trás, só pensavam em correr para a cidade e
voltarem ao convívio familiar. Não sabiam eles que havia algo ainda mais
excelente que a cura daquela doença física. A ingratidão lhes roubara o direito
de poderem conhecer também a cura da alma através daquele Homem-Deus.
A gratidão sempre nos levará
a experimentar patamares mais altos, apenas o estrangeiro foi capaz de retornar,
de dar meia volta e se curvar diante daquele que começava a mudar a sua
trajetória de vida. Não sabia ele que o seu pequeno gesto seria capaz de lhe
proporcionar algo ainda melhor. Diante de sua singela atitude, ouviu a seguinte
frase: “Levanta-te e vai, a tua fé te salvou”.
Portanto sempre valerá a
pena demonstrar gratidão diante de todos os homens, mas principalmente diante de Deus, pois Ele sempre
tem o melhor para todos aqueles que procuram fazer a sua vontade (I Ts 5.18). Jesus
diante daquele coração cheio de fé e gratidão não poderia dispensá-lo sem antes
oferecer-lhe o que Ele tinha de melhor, a vida eterna nos céus, oferecida
gratuitamente a todos que se arrependem de seus pecados e o confessam como
senhor de suas vidas.
Soli Deo Glória
Juvenal M. de Oliveira Netto
A gratidão é fundamental na vida do cristão. Somos abençoados através dela e agradamos o coração de Deus. Excelente artigo.
ResponderExcluirE como é difícil agradecermos por àquelas que nos parecem ser ruins, aí nos lembramos do que disse Paulo: "todas as coisas contribuem juntamente para bem daqueles que amam a Deus" Em 8.28
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ExcluirA gratidão é fundamental na vida do cristão. Somos abençoados através dela e agradamos o coração de Deus. Excelente artigo.
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