Já
ouvi muitas pessoas afirmarem que Deus é brasileiro, não sei quem inventou isto
e nem pretendo entrar no mérito desta questão. O que podemos afirmar é que
diante da atual situação em que se encontra o nosso país, quem inventou tal
frase, pensaria duas ou infinitas vezes antes de reafirmá-la. Partindo da
possibilidade, mesmo sabendo que isto seria totalmente impossível, de que Deus
fosse “brasileiro”; como explicar uma realidade tão cruel. Nos últimos 20 anos,
parece que o nosso país se afundou num tremendo lamaçal.
A
corrupção e a violência tornaram-se corriqueiras, fazendo parte de manchetes
dos grandes telejornais quase todos os dias; parece um câncer que lentamente
vai se apoderando de territórios e conquistando cada vez mais espaços, matando tudo
o que encontrar pela frente. Hoje, no Brasil,
ser honesto; bom pagador; fiel ao seu conjugue; altruísta; defensor de
princípios éticos e morais é exceção, quando deveria ser via de regra. Defender
a família tradicional virou coisa de religioso fundamentalista. Uma imprensa
que tem um enorme poder de persuasão dá uma ajudazinha, entrando
sorrateiramente em todos os lares e influenciando a toda uma sociedade através
de suas telenovelas, a ver o homossexualismo como sendo a coisa mais natural do
mundo.
O
homossexualismo pode até ser um comportamento social muito antigo, porém jamais
será algo normal para uma sociedade sã. Quando tocamos neste assunto os seus
defensores já afirmam logo que isto deve ser coisa de algum religioso fanático, porém,
especificamente sobre o assunto homossexualidade, não tem nada a ver com
religião, apesar da Bíblia posicionar-se totalmente contrária a tal prática. Para
todos os animais criados, existem machos e fêmeas, com raríssimas exceções,
sendo este o principal condicionamento para a sua reprodução e manutenção da
espécie. Não preciso ser um grande cientista comportamental, filósofo, ou até
mesmo religioso para chegar à conclusão de que o normal para os seres humanos é
terem um comportamento heterossexual. Nesta última parada gay, eles
ultrapassaram todos os limites de tolerância, sinceramente, só não é mais
vergonhoso para o nosso país, porque, pelo menos por enquanto, eles são a
grande minoria da população.
Afirmar
que Deus é brasileiro, seria restringi-lo a um deus com “d” minúsculo, Deus não
é simplesmente “brasileiro”, Ele é o Criador de todas as coisas, do mundo e
suas infinitas galáxias, o El SHADAI, o Todo-Poderoso. Voltando ao assunto
então, por que o nosso tão amado país está vivendo momentos tão difíceis, em
todos os aspectos? Teria Deus abandonado a Terra dos Tupiniquins? Qual seria a
solução para sairmos deste poço?
Os
desafios são enormes e as soluções não são tão fáceis assim, sendo necessário
tomarmos uma série de medidas para amenizarmos e, por fim resolvermos os
maiores problemas que só serão possíveis a médios e longos prazos, tudo isto
utilizando como parâmetro a lógica humana.
Acredito
que a origem dos nossos maiores problemas não está apenas no campo financeiro,
político ou social, mas principalmente no comportamental e espiritual.
Seria
necessário que se levantasse um grupo, classe, na verdade, o nome não vem ao
caso. Assim como temos um pequeno grupo que manipula para o mal, citando como exemplo
toda a nossa imprensa, com raríssimas exceções, deveria se levantar outro grupo
para se sobrepor a este, influenciando de forma positiva a nossa sociedade.
A
pergunta que não quer calar é a seguinte, quem seria este grupo? Deveria ser um
grupo que fosse exemplo. Exemplo de honestidade, ética, moral, princípios e que
tivesse uma ajuda de um ser sobrenatural que pudesse realizar coisas
humanamente impossíveis.
Deus
usou apenas um homem, chamado Elias, para desmascarar 450 homens que estavam
totalmente equivocados em seus comportamentos, comportamentos estes que tinham
como ponto de origem a fé num deus inexistente e suas consequências.
Uma
coisa é certa, um dos principais motivos da realidade caótica em que vivemos no
Brasil, é o fato das pessoas não conhecerem a Deus e de não obedecerem e aos seus
mandamentos.
No
último censo realizado pelo IBGE, constatou-se que mais de 80% da população
seria composta de “supostos” Cristãos, sendo cerca de quase 60% católicos e um
pouco mais de 20% de evangélicos.
Independente
da ramificação, pois o cristianismo no Brasil está todo fatiado em várias
correntes teológicas, esta grande massa não poderia influenciar positivamente a
sociedade na qual está inserida? Talvez a diferença esteja entre o professar à
fé em Cristo e realmente seguir os seus passos, sendo um fiel seguidor dele e
propagador da sua mensagem.
O Brasil
não precisa apenas que esta grande massa pregue as boas novas do evangelho, eles
estão exaustos de nossos sermões vazios e medíocres, mas que seja exemplo, pois
palavras convencem, mas exemplos arrastam as multidões.
Jesus
nos ensina no chamado “Sermão da Montanha” (Mt 5.13-16) que os seus discípulos,
independente de suas “religiões” ou qualquer outra coisa, deveriam ser o “SAL DA TERRA” e a “LUZ DO MUNDO”, ou seja, deveriam viver de tal maneira que as suas
vidas por si só, refletissem a mensagem regeneradora do seu evangelho e
influenciasse o meio no qual estivessem inseridos.
Se
Deus foi capaz de fazer proezas através de apenas um homem que se colocou
totalmente em suas mãos, quanto mais poderia fazê-lo através desta grande multidão
que afirma ser seguidora de Cristo.
Portanto
apesar da missão ser muito difícil, pelo estado em que se encontra o nosso país,
se a sua Igreja, que somos nós, não nos corrompermos com o mundo e tomarmos a
postura de não apenas pregarmos, mas vivermos, na íntegra, os ensinamentos de
Cristo, seremos SAL NESTA TERRA E LUZ
NESTE MUNDO, seremos instrumentos poderosos nas mãos de Deus para mudarmos a
nossa nação a partir desta geração.
Soli
Deo Glória
Juvenal
M. de Oliveira Netto
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