O que é isto? Foi a pergunta feita
pelo povo de Israel quando se depararam logo pela manhã com bolinhas brancas
que cobriam o chão daquele imenso deserto. A tradução desta expressão
utilizada pelos israelitas é “MANÁ”, o pão que descia do céu para saciar-lhes a
fome.
Eles pensavam que sairiam do Egito e
que logo chegariam à terra prometida, "terra que mana leite e
mel", porém havia um deserto no meio do caminho. Muita gente tem
conhecimento das características deste local, principalmente quanto à escassez
de alimento. De imediato começaram a reclamar, pois achavam que entrariam de
imediato na terra e temiam que Deus os deixasse perecer ali.
O Egito simboliza o nosso passado sem
Cristo, escravizados pelo pecado e, assim como Israel, muitos hoje pensam que
entregar a sua vida a Cristo e sair de onde estavam, significa entrar direto no paraíso,
num lugar de imunidade a dor, ao sofrimento, as lutas, ledo engano. Não foi
esta a promessa que recebemos do Mestre. Ele disse que também teríamos que
passar pelos lugares áridos da vida, pelas aflições do mundo (Jo. 16.33).
A promessa do Criador não era impedir
que passassem pelo deserto e, sim que, mesmo nele, supriria todas as suas
necessidades, eu disse todas. Em relação ao alimento, mandaria o maná, porém
eles deveriam observar alguns parâmetros. Apesar de o Senhor estar
disponibilizando o pão do céu, era necessário que saíssem de suas tendas e
fossem recolhê-lo. Hoje, o Eterno está sempre pronto a derramar do seu alimento
espiritual sobre as nossas vidas, porém temos que tomar a iniciativa de ir a
busca dele. Deus sem nós continua sendo Deus, mas nós sem Ele, não somos nada,
se cortar o oxigênio, morreremos em alguns minutos. Muitos querem a
bênção, o livramento, as benesses, o alimento, porém não tem a mesma motivação
para ir à fonte. Querem que tudo aconteça como num passe de mágica; que venha
um anjo com uma bandeja de prata para servi-lo na rede da varanda.
Os mais espertinhos queriam fazer uma
reservazinha tática, colhendo maná para os dias subsequentes, só não contavam
com um detalhe, a data de validade do produto era de 24 horas. Isso obrigaria o
povo a buscar o maná todos os dias enquanto estivessem naquele lugar de sequidão,
com a exceção do sábado. Não é diferente hoje, não adianta tentarmos fazer um estoque, lendo muito a bíblia; orando; jejuando; enfim, fazendo
campanhas, apenas por um período de tempo. A nossa busca deve ser diária e
constante, como disse Paulo aos Efésios “... orando em todo o tempo no
Espírito...” (Ef 6.18) e, ainda “não vos embriagueis com o vinho, no qual há
contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Ef. 5.18).
Yahweh haveria
de preparar um alimento ainda mais excelente que o maná, apesar dele ter
cumprido o seu papel de sustentar os israelitas nos quarenta anos de deserto. O
evangelista João trás uma narrativa de Jesus discursando para uma grande
multidão. Neste discurso Ele afirma que é o pão da vida e quem fosse até
Ele, jamais teria fome e quem cresse nEle, jamais teria sede (Jo. 6.35). Disse
ainda que no passado, o povo comeu o maná e, ainda assim morreram, mas os que
se alimentassem dEle, não apenas seriam sustentados no corpo, aqui na
terra, mas na alma e no espírito, vivendo para toda a eternidade.
A pergunta agora não é mais “o que é
isto?”, mas “Quem é este?”. Este é Jesus de Nazaré, o pão vivo que desceu do
céu para nos alimentar e suprir todas as nossas necessidades. Então o busquemos
a cada dia de nossas vidas e seremos sustentados por ele até a sua segunda
vinda.
Soli
Deo Glória.
Juvenal
M. de Oliveira Netto
Excelente reflexão, Parabéns.
ResponderExcluirQue Deus continue te abençoando e te capacitando para falar e proclamar o amor dEle às pessoas meu irmão.
ResponderExcluirObrigado meus amados irmãos, é o mínimo que posso fazer, utilizar as redes sociais para anunciar as boas novas do evangelho de Cristo Jesus. Me ajudem neste ministério compartilhando com pessoas que ainda não tiveram uma experiência com Cristo ou estejam fracos na fé. A Deus seja dada toda honra e toda a glória.
ResponderExcluir