quinta-feira, 21 de maio de 2015

NÃO À BABILÔNIA


Lançada em abril, a novela “Babilônia” tem dado o que falar. Alvo de boicote por parte dos evangélicos tem causado muita dor de cabeça à Rede Globo. O enredo é assinado por Gilberto Braga, João Ximenes Braga e Ricardo Linhares. Além de temas ligados ao homossexualismo, segundo uma rápida pesquisa na internet sobre a referida novela, há temas como prostituição, traição, violência, assassinato e muito mais. Logo no primeiro capítulo os autores, em uma demonstração clara de afrontamento aos valores tradicionais da família, colocaram no ar um beijo lésbico. Gilberto Braga, um dos autores, disse, ironicamente, no dia seguinte: “Era apenas para ser um selinho”. Há muito tempo que a televisão brasileira tem se levantado para destruir os valores familiares. Mas, a certeza a que chegamos, é que os autores dos folhetins estão cada vez mais agressivos em seus ataques à família tradicional. Logo na primeira semana, como já afirmamos, líderes e organizações evangélicas e católicas se levantaram e conclamaram a comunidade cristã para que boicote a novela e seus patrocinadores. Infelizmente, ainda é preciso usar a palavra “boicote”, pois há muito tempo que as famílias cristãs deveriam deixar de assistir estes programas que são verdadeiros lixos morais e espirituais. A Rede Globo de Televisão, por ser líder de audiência, fica mais em evidência. Mas, a verdade é que outras emissoras com seus programas de entretenimento não ficam muito longe da poderosa Globo. Além de abolir o costume de assistir a novelas, os cristãos e aqueles que acreditam nos valores milenares da família, precisam repensar e selecionar minuciosamente os programas televisivos, além de cultivar na vida dos filhos um senso crítico em relação à mídia. Foi-se o tempo em que as novelas eram historinhas de amor. Hoje, os autores demonstram claramente que desejam desconstruir valores eternos da família, querem, intencionalmente, mudar conceitos e formar novos pensamentos, especialmente na nova geração. O que fazer diante deste quadro nebuloso? Primeiro, devemos, sim, demonstrar nossa indignação. Escreva para as emissoras e demonstre sua contrariedade. Faça barulho! Use as redes sociais, demonstre sua indignação, mesmo que seja acusado de retrógrado e fundamentalista. Aqui vale a citação de Edmund Burke, em suas reflexões sobre a Revolução
Francesa: “Porque meia dúzia de gafanhotos sob uma samambaia faz o campo tinir com seu inoportuno zumbido ao passo que milhares de cabeças de gado repousando à sombra do carvalho inglês ruminam em seu silêncio, por favor, não vá imaginar que aqueles que fazem barulho são os únicos habitantes do campo; ou, ainda, que signifiquem mais do que um pequeno grupo de insetos efêmeros, secos, magros, saltitantes, espalhafatosos e inoportunos”. Em segundo, construir na família um senso crítico, já na geração mais jovem. Cada cena, cada fala está impregnada de conceitos ideológicos que, na maioria das vezes, ferem a Palavra de Deus. Precisamos identificar estas mensagens e confrontá-la com a Bíblia. Por último, lembrar sempre à família, especialmente às crianças e adolescentes, as verdades absolutas da Palavra
de Deus sobre família, casamento e sexualidade.

Gilson e Elizabete Bifano

(EXTRAÍDO DE “O JORNAL BATISTA)

Nenhum comentário:

Postar um comentário